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Cinco mitos sobre a paternidade

Mitos e verdades

Se você é como a maioria dos pais de primeira viagem, deve estar com algumas ideias na cabeça um tanto equivocadas sobre o significado da paternidade. Esses conceitos são baseados em experiências com seu próprio pai e em atitudes que você acredita serem esperadas pela sociedade. Infelizmente, há poucos recursos disponíveis para ajudar os homens a processar tais assuntos ou para colocar tantos mitos em xeque. Mesmo assim, quanto mais você examinar e buscar entender suas expectativas sobre a paternidade, mais chances terá de se tornar o pai que deseja.

Talvez o maior dos mitos seja o de que há apenas uma definição do que é ser um “bom pai”. A questão é que a paternidade não é nenhuma entidade imutável. Você tem o poder de fazer dela o que quiser para atender às suas necessidades, assim como as da sua família. E o melhor de tudo é que tem tempo para isso. Da gestação aos primeiros anos de uma criança, os homens mudam e desenvolvem uma identidade única como pais. Veja a seguir outros cinco mitos sobre a paternidade e a verdade escondida por trás deles.

Mito 1: Só os sentimentos da gestante é que contam

As incríveis mudanças no corpo de sua parceira durante a gravidez e os preparativos para o parto podem fazer com que se acredite que somente os sentimentos dela importam neste momento. A preocupação com o bem-estar físico e mental da mulher na gravidez é importante, assim como depois que o bebê nascer, o que não quer dizer que os sentimentos do pai não sejam também.

É mais fácil para um futuro papai falar todo animado sobre os aspectos positivos das mudanças que vêm pela frente. Bem mais complicado é dar voz à inevitável sensação de temor e apreensão. Será que vou desmaiar na hora do parto? Será que vai haver alguma complicação? Será que nosso relacionamento vai mudar? Será que a chegada de um filho não vai atrapalhar minha carreira?

É importante que sua parceira saiba dos seus receios. Muitos pais não compartilham medos sobre a gravidez e a chegara do bebê com as mulheres para poupá-las de mais preocupação. A verdade é que a maior parte das mulheres quer esse tipo de interação. Conversas sinceras e abertas só vão aproximar vocês dois.

Não deixe também de conversar com amigos que estejam passando ou já tenham passado pela experiência.

Mito 2: Recém-nascidos não precisam dos pais

A forte ligação entre sua parceira e o bebê, especialmente se ele estiver mamando no peito, poderá deixar você se questionando se afinal de contas vai servir para alguma coisa. Saiba que sim.

Você é uma pessoa importante na vida do neném e traz conforto e segurança a ele. Para criar um vínculo especial com seu filho, segure-o no colo, nine-o, converse com ele ou cante uma música — só espere para fazer isso depois das mamadas, assim a atenção dele será total. Além de ter momentos especiais com o bebê, você também estará ajudando a dar um tempo para sua parceira descansar e recuperar as energias depois de amamentar.

Você pode ajudar a alimentar o bebê se sua parceira ordenhar o leite para colocar em uma mamadeira ou copinho, ou se vocês, junto com o pediatra, tiverem decidido complementar a alimentação com fórmula láctea.

Mito 3: Homens não sabem cuidar de bebês

Esta é uma grande mentira que impede pais de terem uma relação próxima com os bebês e causam ansiedade nas mães, que temem que os homens não sejam capazes de lidar com recém-nascidos. No mundo de hoje não faltam exemplos de homens que cuidam de bebês sozinhos.

Pais e mães aprendem a atuar como tal no dia-a-dia, pela vivência e pelo contato com as crianças. Se dedicar tempo para seu filho, você naturalmente aprenderá a reconhecer as necessidades dele.

Mito 4: Homens que se dedicam aos filhos não estão bem na carreira

Muitos homens cresceram com o conceito de que seu valor era basicamente medido pelo trabalho. Mas essa verdade, que já foi absoluta, começa a mudar, e alguns homens estão trocando as conquistas profissionais por mais tempo com a família, por enxergar aí a fonte de sua satisfação pessoal, e não porque simplesmente suas carreiras já não iam bem mesmo.

Hoje em dia, mais homens do que nunca sentem que ser bons pais é uma conquista significativa por si.

Mito 5: Você está destinado a ser um pai igual ao que teve

Seu próprio pai vai adquirir novos significados quando você se tornar pai. É natural pensar em sua história e acreditar que, por bem ou por mal, seguirá os passos do seu pai. Mas não tem que ser assim. Seu pai é uma das influências sobre o tipo de pai que você será, porém não a única.

Pense em todas as pessoas que afetaram sua vida ao longo do tempo, de professores a amigos, tios e irmãos, e crie sua própria identidade paterna.

Basta ver como cada lugar do mundo encara a paternidade de uma forma diferente. Em algumas culturas africanas, por exemplo, “pai” é na verdade um grupo de homens, não um indivíduo. A paternidade é socialmente construída, baseada nas necessidades dos integrantes de um determinado local, em um determinado momento histórico. Foi assim com nossos pais. Para eles, ser bom pai era, acima de tudo, ser bom provedor e não deixar faltar casa, comida e educação para os filhos. Os homens agiam conforme o que parecia ser melhor dadas as demandas sociais e familiares da época.

Você também fará esse tipo de escolha. Procure enxergar a paternidade como um papel a ser desempenhado diariamente, conforme você explora as possibilidades da vida. Pegue as experiências positivas de sua própria família e acrescente novas por conta própria. Leia mais sobre como se inspirar se você não teve um superpai.

Como questionar os mitos da paternidade

1. Reflita sobre como a paternidade está afetando você. Compartilhe impressões com sua parceira e amigos que estão na mesma situação.

2. Pegue, acarinhe, nine e conforte seu recém-nascido desde a hora em que ele nascer.

3. Aprenda a trocar fraldas, dar banhos, alimentar seu filho e ser parte da rotina dele.

4. Pense nas concessões profissionais que está disposto a fazer para ter mais tempo para seu filho. Isso é algo que leva tempo.

5. Aproveite as boas qualidades do seu próprio pai, de professores, amigos e parentes para se espelhar e criar sua identidade paterna. Qualquer pessoa que teve um impacto positivo na sua vida pode ser um modelo a seguir.

Por: Bruce Linton
Fonte: Baby Center

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Ensinando seus filhos a respeitar os mais velhos

Aprenda 4 ideias para ensinar os filhos a respeitar os mais velhos ativamente e contribuir para a harmonia da família.
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A cada dia que passa envelhecemos e a população acima dos 65 anos cresce mais e mais. A expectativa é que, em 2020, dobrará mundialmente. A necessidade de aproveitar as oportunidades disponíveis para encorajar nossos filhos a serem positivos e ter relações recíprocas com as pessoas mais velhas é diária.

  • Muitas vezes pensamos que criar uma ponte entre crianças e velhos traz obstáculos, mas na verdade pode ser uma experiência positiva e gratificante em muitas formas para ambos, e os benefícios da diferença de gerações são enormes.Algumas ideias para ensinar os filhos a respeitar os mais velhos ativamente:

    1. Criar o costume de visitar os avós e asilos

    Crianças pequenas podem ficar com medo de pessoas de idade se não estão acostumadas a desfrutarem de sua presença. Quanto mais oportunidades tiverem, mais à vontade se sentirão e isso apagará o falso senso de perigo e medo e criar felicidade e antecipação pela próxima oportunidade de estarem juntos.

    Você pode levar as crianças para visitar os avós, ou para ouvir as histórias daquele senhor que as conta na livraria da cidade ou na igreja, ou visitar o asilo e fazer boas amizades, enquanto voluntaria ajudando os que precisam.

    2. Saber ouvir e apreciar as experiências de vida

    Crianças não são as únicas a aprenderem das experiências dos mais velhos. À medida que se conhecem melhor e aprendem a apreciar as histórias e conhecimento, sentem-se importantes quando os ajudam, o que aumenta confiança, respeito e entendimento.

    3. Serem úteis e empáticas

    Ir no verão passar uns dias na casa dos avós ou voluntariarem numa casa de descanso são locais ideais que trazem as crianças e os adultos juntos. Ensinam-lhe habilidades e trabalho, mas também oportunidades de entendimento das condições limitadas de cada um. Desenvolver relações de amizade e cooperação ajudam a aumentar o respeito pelos mais velhos.

    4. Planejamento e aproveitamento

    Crianças menores e mesmo adolescentes ficam entediadas com facilidade, e muitas vezes podem não ter desejo ou ânimo necessário para querer fazer alguns tipos de atividades.

    Tenha certeza de que qualidade é melhor do que quantidade nessas oportunidades de passar tempo junto com os mais velhos, principalmente nas primeiras vezes. Quando a criança é extremamente ativa, o adulto mais velho pode até trazer calma e ensinar paciência à mesma. Experimente diferentes atividades por tempo determinado, e aumente pouco a pouco.

    Uma boa ideia é aproveitar o tempo com a pessoa de idade para escrever sua história de vida, ou ouvir histórias de como ele agia quando da idade da criança. Isso é um tempo interessante que prende a atenção dos mais jovens.

    Promover uma relação entre diferentes gerações, de seu filho com uma pessoa de idade, faz mais do que apenas ensinar respeito e apreciação por eles. Ajuda a preservar história, abrir os olhos da criança para a diversidade, e expande seu mundo de forma que nenhum outro tipo de amizade o fará.

    Fonte: Familia.com.br

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As 15 melhores ideias para pais ocupados

Quando a escola começa e os horários ficam uma loucura, não se despeça do seu cônjuge até as próximas férias. Consiga um lar tranquilo com essas dicas.

93b7d96304Quando um novo ano escolar começa em alta velocidade é importante lembrar o seguinte: Não bata a cabeça contra a parede ou anseie por enterrar-se em um buraco profundo. É possível equilibrar o trabalho, a escola e as atividades com um lar organizado e eficiente.

Albert Einstein disse: “As pessoas são como bicicletas. Elas podem manter o equilíbrio apenas enquanto estão em movimento.”

Para manter o ritmo e não cair da bicicleta proverbial, tente implementar algumas das seguintes dicas.

  • 1. Anote

    Quer seja em sua mão ou em um bloquinho, escreva sua obrigação ou tarefa imediatamente. Não tente se lembrar, “compre ketchup” ou “buscar o Luís”. Anote-a ao invés disso.

  • 2. Reserve videogames para os fins de semana

    Para as crianças, o desejo de se jogar no sofá depois da escola e jogar videogame é forte. Mas alguns minutos podem se tornar em uma hora ou mais e de repente o tempo precioso para a lição de casa ou estudo é perdido. É importante relaxar, mas evite esse tempo de videogame durante dias de semana corridos.

  • 3. Separe roupas, mochilas e lanchinho na noite anterior

    Não corram para concluir ou guardar as lições de casa, lanchinhos ou roupas de manhã. Não é divertido começar o dia estressado e esgotado.

  • 4. Ore sobre as escolhas difíceis

    Se você estiver inquieto sobre uma determinada atividade (mandar seu filho para um acampamento ou inscrever sua filha para aulas de dança caras), ore e pergunte a Deus se é a coisa certa. Seus sentimentos de paz ou mal-estar vão ser a sua resposta.

  • 5. Levar o cachorro para caminhar juntos

    Tenha passeios com cada membro da família para criar momentos a sós. Caminhar com o cachorro ou dirigir o carro cria um ambiente descontraído, perfeito para uma boa conversa.

  • 6. Tenha uma lista de tarefas semanais

    Quando seus filhos esperam uma lista de tarefas todo sábado de manhã, eles se recusam menos. Trabalho edifica o caráter, e deve ser esperado deles que contribuam no lar.

  • 7. Um bom sanduíche natural

    O sanduíche natural tem a fama de ser um dos lanches mais saudáveis. De aquela caminhadinha semanal com seu filho até a panificadora e desfrute de um lanche saudável em ótima companhia.

  • 8. Jantar juntos

    Mesmo que sejam embalagens de sanduíche jogados na mesa, faça um esforço para comer quando todos estiverem em casa. Seja programando cedo ou mais tarde, hora do jantar é importante para conversar e estar juntos.

  • 9. Montar o calendário com a família

    Uma vez por semana, faça uma reunião de família para visualizar os próximos eventos. Coordene os horários e certifique-se que todos saibam os planos.

  • 10. Cozinha para sobras intencionais

    Prepare cinco refeições para congelar, ou apenas dobre a quantidade de lasanha. Você vai amar as noites que puder apenas retirar as sobras da geladeira.

  • 11. Coloque seu casamento em primeiro lugar

    Não permita que os horários de seus filhos consumam o seu tempo com seu cônjuge. Reserve uma noite toda semana para uma saída ou apenas um tempo sozinhos. Quando você reserva um tempo para nutrir seu casamento, seus filhos vão se sentir mais seguros também.

  • 12. Deixe que seus filhos participem do planejamento

    Juntos, planejem uma viagem de um dia ou um fim de semana em outra cidade, e ensine seus filhos a compreender que atividades cabem no seu orçamento.

  • 13. Mantenha pelo menos um dia em branco

    Espontaneidade é bom, por isso nem sempre planeje cada segundo do seu calendário. Deixe alguns dias livres para uma atividade surpresa, um descanso, ou um projeto de serviço em família.

  • 14. Faça uma lista de supermercado

    Em um local de fácil acesso, anote os alimentos ou outras coisas que estiverem em falta.

  • 15. Riam juntos

    Quando você encontrar um vídeo engraçado ou piada, compartilhe com a família toda.

    Conforme você planeja sua agenda lotada, coloque o bem-estar de sua família em primeiro lugar. Nenhuma atividade é mais importante do que seu tempo juntos e felicidade como uma família.

Fonte: Familia.com.br

Editorial: CEI Vila da Criança

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Ensinar boas maneiras aos filhos pode começar à mesa

Ensinar boas maneiras aos filhos pode começar com a educação à mesa. Aprenda algumas regras de etiqueta que servirão para toda a família, e as crianças levarão para a vida.

e591410097Crianças também utilizam as habilidades sociais em todas as fases da vida. Seja para interagir com outros bebês e adultos da família, com as crianças na escola, no clube, na creche. O sucesso das relações humanas depende da experiência com essas habilidades. Ensinar boas maneiras desde cedo garante facilidade no desenvolvimento de obtenção de sucesso nas relações futuras.

Habilidades sociais são as formas de comportamento que nos proporcionam a interação com outras pessoas. Boas maneiras são comportamentos que ajudam a manter a paz e a boa convivência, tratar outras pessoas com respeito, e ajudam nos resultados.

Nós não nascemos sabendo de tudo, principalmente boas maneiras. Nossas crianças precisam ser ensinadas a como se comportar em várias situações. E a mesa é um bom lugar para começar. Não são regras de etiqueta ainda, conforme elas vão crescendo, podemos evoluir os ensinamentos, mas estas são condutas básicas para serem usadas em qualquer situação. O conhecimento destas regras ajudarão as crianças a sentirem-se confiantes, seja quando estão comendo com os amigos no recreio da escola, ou num restaurante com a família.

 

5 formas de como podemos ensinar boas maneiras à mesa

  1. Dê o exemplo.
  2. Mantenha a simplicidade.
  3. Pratique em diversas situações, com cenários diferentes.
  4. Reforce e recompense.
  5. Reconheça e ajude.

 

Ensinamentos para começar

  1. Comer com garfo, faca e colher quando conveniente. Mostre como segurar e como proceder. Ensine que não se come com as mãos.
  2. Não colocar muita comida em sua boca.
  3. Mastigar de boca fechada.
  4. Não falar com a boca cheia.
  5. Manter os cotovelos fora da mesa, perto do corpo.
  6. Não criticar a comida enquanto come, ou reclamar de nada.
  7. Dizer “obrigado(a)” quando for servido algo.
  8. Esperar até sua mãe ou o anfitrião começar a comer para você começar.
  9. Não usar facas para colocar comida na boca, apenas garfos ou colheres.
  10. Não deitar na mesa para pegar algo, pedir educadamente dizendo “por favor”.
  11. Não palitar seus dentes à mesa. Quando estiver incomodando, ensine a criança a pedir licença e ir ao banheiro para isso.
  12. Colocar sempre os guardanapos no colo, nunca na mesa.
  13. Quando comer na casa de uma pessoa diferente, agradecer o convite, e elogiar a comida. Mesmo que não se goste daquele tipo de comida, alguém levou bastante tempo preparando-a.
  14. Antes de sair da mesa, esperar o dono da casa terminar de comer, ou se for urgente, pedir permissão.

Fonte: Familia.com.br

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Alfarroba – O chocolate saudável

AlfarrobaTem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate. Além de nutritivos, os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glúten e açúcar, podendo ser consumidos inclusive por quem tem alergia ao leite.

Apesar de não ter sido tão difundida como o cacau, a Alfarroba já era usada pelos Egípcios há mais de 5.000 anos. Fruto da Alfarrobeira, árvore nativa do mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem da qual se extrai a polpa que é torrada e moída para se obter o pó usado na substituição do cacau.

De tempos para cá tem se falado bastante da tal alfarroba. Os grãos desta leguminosa são transformados em um alimento parecido com o chocolate.

Porém, ele promete ser mais saudável e menos calórico. O Vila Mulher investigou os reais benefícios do grão para entender suas propriedades.

De certa maneira, as pessoas podem se enganar quanto ao valor nutritivo deste alimento. Da forma como está sendo divulgado pela mídia, ele parece ser a oitava maravilha do mundo. Mas na verdade, não se pode confundir saúde com dieta. A alfarroba sai na frente do cacau por não conter glúten, cafeína e lactose. Já em termos calóricos, os dois produtos não apresentam quase nenhuma diferença. Comparamos as propriedades do fruto com uma barra de chocolate Alpino. Enquanto 25g do Alpino contêm 132 calorias, 7,1g de gordura e 2% de fibra, a mesma quantidade de uma barra de alfarroba contêm 116 calorias, 7,7g e 0% de fibra.

Na verdade, a farinha e a leguminosa são sim muito nutritivas, mas em forma de chocolate, como é consumida na maioria das vezes, não apresenta grandes diferenças do cacau. “Isso porque, no final das contas não é a semente ou apenas a farinha de alfarroba que estamos ingerindo. Na nossa alimentação, os derivados da alfarroba são introduzidos em forma de barras de chocolate, bombons e tabletes, não fornecendo, portanto, as mesmas características nutricionais da farinha”, afirma a nutricionista Vanessa Pimentel, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“A textura é a mesma e o gosto parecido. A alfarroba deixa um gosto de queimadinho na boca. Para quem procura mais saúde, é uma ótima opção.

“Embora ofereça muitos benefícios para o organismo, a farinha de alfarroba deve ser consumida com moderação, devido ao seu alto conteúdo de taninos. Apesar de serem benéficos ao coração e às artérias, são substâncias que em excesso podem dificultar e até inibir a absorção de proteínas e alguns minerais essenciais ao nosso organismo”, afirma a nutricionista.
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Chocolate saudável

Naturalmente doce, a Alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de seus produtos. É uma ótima alternativa ao chocolate, pois além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais. Em 100gr do produto você encontra 303mg de cálcio, 633mg de potássio e 126mg de fósforo, além de outros minerais como ferro e zinco e vitaminas E, B6 e B12.


Sobre a árvore

A alfarrobeira é uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. A alfarroba é sua vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, utilizada pela indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes.

O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), em torno de 38 a 45%.

A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude mental e o raciocínio – tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha, e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.

A alfarroba não possui qualquer agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no cacau. Embora apresente um alto teor de açúcares possui um baixo conteúdo calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídeos (gorduras) e alta quantidade de fibras naturais. O efeito benéfico dessas fibras naturais na flora intestinal se dá pela proteção da membrana mucosa do intestino, bem como pela redução significativa da incidência de diarréias indefinidas, desordens nutricionais e incidência de úlceras.

A alfarroba, também designada por “chocolate saudável” é utilizada em vários processos industriais, nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, sendo nesta última empregada apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos.

Estudo recentes mostraram que a alfarroba não contém glúten e possui potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os compomentes do fruto pode ser úteis no combate aos radicais livres e doenças crônicos-degenerativas.

Também reduz efetivamente a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol, devido ao seu teor e qualidade das fibras. Seu poder na redução do colesterol do sangue é o dobro de outras fibras.

Fontes: http://www.bemalimentado.com/Alfarroba.php e http://vilamulher.terra.com.br/alfarroba-voce-conhece-11-1-70-115.html

Imagem: http://cozinhandocomsaude.blogspot.com/2011/06/vivendo-e-aprendendo-alfarroba-e.html

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Estamos controlando demais os nossos filhos?

Nós queremos o melhor para nossos filhos, mas às vezes fazemos demais por eles. Crianças precisam da oportunidade para fazer escolhas e ganhar experiências para que elas saibam o que fazer quando seus pais não estiverem presentes

Estamos controlando de mais nossos filhos?

Muitas vezes ouvimos alguém dizer em voz baixa, “Eu queria que aqueles pais controlassem seus filhos”. Parece que a sociedade demanda que os pais controlem cada ação de seus filhos, e quando a criança comete um erro, são os pais que levam a culpa. É aí que ouvimos aqueles comentários, “Bem, se você tivesse estabelecido mais regras…” ou recebe olhares de “Aquelas crianças estão se comportando bem, porque as suas não conseguem?”. Parece que os pais são pressionados constantemente a controlar seus filhos.

Alfie Kohn, autor de “Unconditional Parenting”, explica que o problema com a sociedade não é ser permissivo como um pai, mas o medo da permissividade. Nenhum pai começa a pensar: “Quão controlador posso ser hoje?” Nenhum pai quer dominar a vida de seu filho. Então como os pais se tornam tão controladores? Aqui estão algumas questões sobre como cuidar de seus filhos.

Evite fazer tudo por seus filhos

Uma das causas de exercer muito controle é o que os especialistas, Jean Illsley Clarke, Connie Dawson e David Bredehoft, chamariam de parentalidade superprotetora. Os pais querem o que é melhor para os filhos, para desfrutar suas vidas e ter experiências maravilhosas. Alguns pais vão longe demais por querer que seus filhos nunca experimentem coisas difíceis. É aqui que entram os pais superprotetores.

Deixe as crianças aprenderem fazendo as “coisas difíceis”

Pais superprotetores exercem muito controle na vida de seus filhos, fazendo coisas para eles que eles deveriam estar fazendo ou aprendendo por si mesmos. Muitas vezes esses pais veem as situações da perspectiva de que todas as coisas vão ser mais rápidas se eles as fizerem. Isso impede as crianças de ter experiências cruciais para o seu crescimento. Sim, às vezes essas experiências são desafiadoras. Mas precisamos permitir que nossos filhos tenham a oportunidade de enfrentar oposição e superá-las. Então, dê aos seus filhos a oportunidade de crescer. Talvez eles tenham dificuldade de montar um brinquedo. Não vá correndo fazer isso por ele. Deixe que eles tentem e dê sugestões que o guiem na direção correta. Quando nós deixamos um pouco de controlar a situação talvez demore mais tempo, mas nós permitimos que nossos filhos tenham experiências valiosas que lhes ensinam a perseverar e resolver problemas

Permita que a criança encontre a solução

No cenário mencionado acima sobre montar um brinquedo, seria fácil para um pai ou mãe que já tenha experiência intervir e fornecer a solução. É assim que muitas vezes somos em qualquer de nossas relações, mas especialmente na criação dos filhos. Quando as crianças estão tendo um colapso sobre uma coisa aparentemente insignificante, os pais têm a tendência de dar uma solução e descartar as emoções e experiências de seus filhos.

Esta é a outra maneira em que os pais exercem muito controle. Talvez nós só queiramos ajudar, ou talvez estivéssemos no meio de alguma coisa; então queremos controlar a duração de quanto tempo esse episódio emocional vai durar.

Seja qual for a razão, John Gottman, autor do livro “Raising an Emotionally Intelligent Child”, explica que quando os pais demonstram este tipo de controle, não estamos permitindo que nossas crianças tenham a oportunidade de resolver seus próprios problemas e regular suas emoções. Sim, é difícil sentar e ouvir uma criança chorar por causa de seu balão perdido, ou uma adolescente falando sobre o namorado que terminou com ela. Às vezes, nós só queremos apressar as emoções e chegar à solução. Mais uma vez, isso é tentar controlar a demais situação. Ouça o seu filho e deixe-o experimentar as emoções. Então, ajude-o a encontrar uma solução em vez de dar uma a ele. Isso ensina as crianças a resolver problemas e aprender que eles conseguem superar as coisas difíceis.

Às vezes, nós só queremos que nossos filhos obedeçam tudo o que dizemos para que eles façam, mas Alfie Kohn afirma: “Estudos descobriram que quanto mais uma criança se sente controlada e restrita, é mais provável que ela se revolte e resista às coisas que ela deveria estar fazendo.”

Temos de respeitar os nossos filhos, permitir-lhes as suas escolhas e oportunidades para aprender. Ao fazermos isso, as crianças vão se comportar melhor e ouvir as sábias palavras de seus pais.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Are we controlling our children too much?
Fonte:Familia.com.br

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10 formas para fazer com que as crianças tenham uma infância feliz

As crianças crescem muito rápido e para fazê-las feliz não é preciso muito. Então aproveite!
cea4340655Quando há crianças em uma casa, ela já se torna diferente, não apenas pelos brinquedos muitas vezes espalhados ou pelas mãozinhas marcadas nas paredes, mas pelo doce espírito que um pequenino tem e que consegue transmitir pelo simples fato de existir. As crianças têm a facilidade e a simplicidade de serem felizes, e se elas não são, é porque nós, os adultos, estamos contribuindo para essa infelicidade.Os pais têm o dever de contribuir para que seus filhos possam passar pela fase tão especial da infância com alegria e grandes recordações. E é tão simples agradar uma criança, não é mesmo?

1. Dê carinho e amor

As crianças precisam se sentir amadas e queridas. Você pode e deve abraçá-las e beijá-las para que se sintam especiais e mantenham a alegria de serem crianças.

2. Mostre interesse

Os filhos normalmente adoram quando seus pais mostram interesse pelos seus desenhos prediletos, conhecem os personagens principais e assistem a filmes com eles. Procure conhecer mais os gostos de seu pequeno e compartilhem momentos juntos.

3. Passem mais tempo juntos

Vocês podem fazer coisas simples, mas que se tornarão lindas lembranças no futuro das crianças. Joguem bola juntos, andem de bicicleta, passeiem em família, façam piqueniques…

4. Conte histórias

As crianças adoram imaginar, e as histórias têm o poder de fazer com que elas imaginem algo diferente. Você pode ler para elas, e ter esse hábito é algo muito bom para que iniciem o gosto pela leitura, ou até mesmo contar histórias de sua própria criação.

5. Brinquem

Uma das lembranças mais especiais que uma criança pode ter de sua infância é as brincadeiras entre pais e filhos. Não tenha vergonha de soltar a criança que existe dentro de você.

6. Estimule seu filho a fazer amizades

Brincar com outras crianças é muito saudável e essencial para promover uma infância feliz.

7. Estudo

Não negue a seu pequeno o direito de aprender. Preocupe-se com que ele tenha uma boa educação e aprenda a ler e a escrever. Esteja disposto a ajudá-lo no que for preciso para que ele possa superar as dificuldades que apresentar.

8. Seja um apoio

É muito importante para uma criança saber que seus pais estão ali para ajudá-la e apoiá-la em sua vida, portanto mostre isso a ela desde pequena.

9. Preocupe-se com a saúde

Cuide para que seus filhos possam ter uma infância saudável, ofereça alimentos nutritivos e esteja sempre alerta à vacinação necessária nesta fase da infância, além de marcar visitas ao pediatra para acompanhar o crescimento de seu pequeno.

10. Apresente a eles novos lugares

Leve-os para conhecer o mar, parques, novas cidades, o campo. Não deixe de desfrutar momentos felizes ao lado de seus filhos. Se puderem viajem juntos, serão experiências que ficarão na lembrança de todos.
Lembre-se: os filhos crescem muito rápido, aproveite!

fonte: Familia.com.br

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6 bons hábitos que seus filhos precisam

Seis bons habitos que seus filhos precisamÉ tentador, como pais, tornar a vida feliz e fácil para seus filhos. Afinal de contas, eles são completamente impotentes quando nascem, e contam com os pais para tudo. Parte da parentalidade é ensinar os filhos a ser responsáveis e capazes. Há muitos hábitos que as crianças precisam desenvolver. Aqui estão seis bons hábitos que toda criança precisa.

1. Dizer obrigado

Expressar gratidão é um hábito que vai ajudar as crianças ao longo de suas vidas. O hábito de simplesmente dizer “obrigado” vai criar raízes, e os sentimentos reais de gratidão irão se desenvolver. Eu já tive resistência quando forcei as crianças a agradecer, especialmente quando elas são muito pequenas ou estão lidando com estranhos, então eu não forço muito com crianças pequenas. Conforme você molda boas maneiras e ajuda as crianças a escrever cartões de agradecimento por presentes, elas aprenderão a demonstrar gratidão. Pessoas gratas são pessoas felizes; assim, o presente da gratidão é um bom presente para se dar.

2. Sorrir

Crianças que são felizes sorriem com frequência. Elas são impelidas a fazer isso a partir de seus primeiros sorrisos, conforme os pais incentivam e sorriem em resposta. Quando crianças sorriem para os outros, elas lembram aos adultos que há coisas boas neste mundo. Crianças felizes são respeitadas e queridas. Eu incentivo meus filhos a serem amigáveis com todos, jovens e velhos. Aprender a dar um simples sorriso pode animar os outros e espalhar a felicidade a cada dia. Eu sei que meu humor melhora quando recebo um sorriso de uma criança.

3. Saber esperar

Paciência é difícil para crianças, mas estudos mostram que aquelas que adiam a gratificação são mais bem-sucedidas na vida. Isso começa com aprender a esperar. Nem todo mundo pode ser o primeiro da fila no escorregador ou o primeiro a receber um doce. As crianças também não podem monopolizar a atenção dos professores ou adultos. Para praticar essa habilidade, leve as crianças em lugares onde também há outras crianças, como parques e museus para crianças ou zoológicos. Certifique-se de que seu filho tenha muita experiência de socialização com os outros e esteja em lugares onde suas necessidades nem sempre podem ser atendidas imediatamente. A paciência é uma lição que precisa ser ensinada com frequência e, ironicamente, exige paciência para ensinar.

4. Limpar a própria bagunça

Eu sei que não sou a única mãe que se pega dizendo: “Isto não é um hotel, e eu não sou a empregada”, quando me vejo recolhendo a bagunça das outras cinco pessoas que moram em minha casa. A maioria das pessoas passa grande parte de suas vidas morando com outros. Eu estou tentando ensinar minha adolescente criativa, mas bagunceira, a arrumar suas coisas não apenas no seu quarto, mas nos outros lugares da casa também. Arrumar o que eles bagunçam ensina os filhos a ser respeitosos com seus pertences e pensar no conforto dos outros. Também lhes ajuda a aprender que todos devem trabalhar juntos para fazer uma casa funcionar bem.

5. Beber água

Um hábito saudável de beber água irá manter o seu filho feliz e o seu corpo forte. A água ajuda com o humor geral, energia, boa digestão e é a melhor bebida para crianças. Se crianças beberem água na maioria das vezes, elas não vão almejar bebidas doces que trazem o aparecimento de cáries e obesidade infantil. Quando meus filhos dizem que estão com dor de cabeça ou não estão se sentindo muito bem, minha primeira prescrição é um copo de água. Eles sabem que, antes que possam tomar limonada ou suco de laranja quando uma refeição é servida, primeiro precisam tomar um copo de água.

6. Dividir

Essa é uma lição difícil de aprender, mas uma que irá cultivar uma vida de serviço e preocupação com os outros. Crianças são muito possessivas com seus brinquedos, e parecem gostar de querer brincar apenas com o brinquedo que a outra criança está usando. Dê o exemplo de dividir aos seus filhos quando você brincar com eles, e exija isso das crianças mais velhas. A frase “Posso ser o próximo a brincar, por favor” tem funcionado bem em nossa casa. Saber compartilhar ajuda as crianças a serem generosas, atenciosas e conscientes dos outros.

Alguns desses hábitos levarão anos para ensinar plenamente. Se você começar enquanto eles são pequenos, quando forem jovens adultos terão cultivado esses seis bons hábitos e vários outros, mesmo que nem sempre recolham suas meias.

Fonte:Familia.com.br

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O que todo homem precisa saber para assumir sua responsabilidade de pai

APRENDA 10 razões porque você deve ser o melhor pai que há para seus filhos.

Aqui apenas 10 razões porque você deve ser o melhor pai que há para seus filhos.Aqui apenas 10 razões porque você deve ser o melhor pai que há para seus filhos.

1. Ser pai é uma bênção

Muitos homens não podem ou não conseguem ser pais. Aquele que o é pode ser grato por sê-lo. Mesmo que não seja perfeito, sente-se privilegiado e honra sua condição.

2. Reconhece que sua influência é eterna

Os bons ensinamentos de um pai perduram por gerações, e um bom pai sente-se responsável e honrado por ter seus exemplos perpetuados por gerações.

3. Sua fé move montanhas

Um pai que tem fé e acredita em sua capacidade, ensina um filho a como viver, como buscar o Senhor e como lidar com os problemas da vida, faz com que eles se tornem homens e mulheres de valor, humildes que viverão sua dignidade em paz, um dia de cada vez.

4. Faz da família o centro de sua atenção

Um pai que considera sua família o que tem de mais sagrado e importante em sua vida, mesmo que seja de forma simples e singela, merece e é reconhecido pelos seus.

5. Um bom pai ama ser pai

Um homem ao tornar-se pai, pode entender como Deus se sente. Sofrer com cada escolha errada dos filhos e alegrar-se com cada pequeno passo na direção correta.

6. Um pai que busca o Senhor nunca erra

O amor de Deus é perfeito por seus filhos, e um pai que ama a Deus e busca Sua orientação, guiará seus filhos com a gentileza de um Pai amoroso.

7. Um bom pai reconhece o perdão como ferramenta diária

Um pai que se importa, aprende a perdoar os erros alheios e perdoa a si mesmo, recuperando as forças para recomeçar, seguindo em frente com otimismo e reavendo o amor e a paz em família.

8. Ama e disciplina na medida certa

Um bom pai coloca limites quando necessário, educa com firmeza quando requerido, mas ama e dedica seu tempo com a mesma intensidade e paciência.

9. Um pai presente dedica-se a conhecer os filhos

Para conhecer cada um de seus filhos individualmente, apreciando suas diferenças, reconhecendo seus talentos e amando-os como são.

10. Considera seu papel como um chamado divino

Sem alardes e sem violência, educa seus filhos com calma e amor incondicional, e através dos seus exemplos, abençoa toda uma posteridade.

Compartilhe com todos os homens que você ama e que podem aprender um pouco mais sobre ser pai, ou homenageie aqueles que realmente o são.

Fonte: Familia.com.br

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As meninas precisam de seus pais

Descubra algo que acontece somente entre um pai e sua filha e que ela jamais terá a oportunidade de ter com outra pessoa.

As meninas precisam de bons paisAs meninas precisam de seus pais! Há uma ligação especial entre a filha e o pai que é muito diferente da ligação com qualquer outra pessoa. Ele é a figura masculina mais importante na vida dela. Vendo o pai com seus olhos de menina, ela aprende o que um homem deve ser, o que ela pode esperar deles, como ela deve ser tratada por um homem, e como um homem deve olhar para ela. É através do pai que ela recebe a principal validação de sua feminilidade. Quando menina, ela descobre que é “a garotinha do papai”, através do brilho de seus olhos, a maneira como ele a segura e abraça, a maneira como ele a trata, e como ele diz a ela o quanto ela é linda. Quando ela passa pela fase estranha da adolescência, ela ainda quer ouvir que ele sente orgulho dela e como ela está se tornando uma jovem adorável. Durante todo esse tempo, ela aprende sobre a força diferente que ele tem, e ela desenvolve um sentimento de segurança em relação a seu pai, sabendo que ele irá protegê-la.

Quando a primeira filha nasce, parece nascer também a confusão neste homem normalmente forte. Como faço para segurá-la? O que posso fazer por ela? Como eu vou falar com ela? Ela é tão indefesa. Oh, meu Pai, eu não sei o que fazer. Com um garoto eu saberia, fui um, mas eu nunca fui uma menina. Minha experiência com os meus irmãos é que ríamos, gritávamos, brigávamos e brincávamos um com o outro. Na escola, era a mesma coisa até que eu descobri o desejo de namorar e casar. Mas isso é diferente, ela é minha filha e eu tenho uma responsabilidade para com ela. Ah, preciso de ajuda!

Tudo isso traz à tona o lado suave e um pouco impotente de um homem.

A importância de um pai

Em um artigo na ScienceDaily, a dra. Anna Sarkadi, do Departamento de Saúde das Mulheres e das Crianças na Universidade de Uppsala, Suécia, declarou: “Nossa análise detalhada de 20 anos de pesquisa mostra que, em geral, as crianças colhem benefícios positivos com a participação ativa e regular da figura paterna. Por exemplo, temos vários estudos que mostraram que as crianças envolvidas positivamente com a figura paterna foram menos propensas a fumar e ter problemas com a polícia, obtiveram melhores níveis de educação e desenvolveram boas amizades com crianças de ambos os sexos.” Ela continuou, “os benefícios em longo prazo inclui a conclusão de que mulheres terão um melhor relacionamento com parceiros e uma maior sensação de bem-estar físico e mental aos 33 anos, se elas tiverem um bom relacionamento com seu pai aos 16 anos.”

Algumas sugestões

Deixe sua filha ver o seu lado carinhoso. Quando ela é pequena, abrace-a e beije-a, embale-a, leia para ela, coloque-a para dormir, brinque com ela, e diga-lhe o quão bonita ela é. À medida que ela fica mais velha, ela ainda precisa de seus abraços, beijos e garantias de que ela é uma garota ou mulher linda, por dentro e por fora.

Tire um tempo para ouvi-la e fazer o melhor que puder para entendê-la. Em algum momento, ela precisará ouvir o ponto de vista masculino, o que se dará a partir da compreensão do pai que está em frente a ela.

Ajude-a a saber que você está lá para protegê-la com a força de um homem carinhoso. Uma mulher casada, já perto dos 40 anos, lembrou que, aos 17 anos, o pai dela a abraçou e embalou enquanto ela chorava porque seu namorado a tinha deixado. Ela viu que a mesma cena se repetiu quando seu marido abraçou e embalou sua filha também de 17 anos quando ela chorou devido aos seus problemas com garotos. Parte dessa proteção é ensiná-la a estabelecer limites para os meninos e homens.

Ajudá-la a saber que existem limites que ela também deve respeitar. Ela deve saber que há momentos em que um “não” também se aplica a ela, bem como aos outros.

Tudo isso é mais significativo quando sua filha vê a maneira como você trata sua esposa. Esse é o verdadeiro campo de treinamento que irá ajudá-la a saber o que esperar nas relações homem-mulher. Ela perceberá que ternura, respeito, bondade e segurança são dadas desde a infância até a idade adulta, ela escolherá o homem com quem irá partilhar sua vida a partir desses princípios.

Sim, a filha precisa de seu pai para completar a jornada da vida. E você pode ser o homem mais significativo enquanto ela cresce.

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original Girls need their daddies.

Fonte: Familia.com.br