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Ter um filho é fácil, mas ser Pai é algo especial

O que torna um pai especial? Neste Dia dos Pais celebre e reconheça as coisas especiais que um pai faz por sua família e filhos. Há bons homens que fazem coisas boas todos os dias.

Ter um filho é fácilEu perguntei aos meus amigos e familiares qual é a diferença entre ter um filho e ser um pai. Aqui está o que o meu marido e pai dos meus filhos me disse: “Um bom pai compra para suas crianças doces, brinquedos e tudo o mais que elas apontarem. Oh! Não, espere! Isso é um avô.” A resposta dele não me surpreendeu. Ele se recusa a parar para pedir informação e secretamente sempre quis comprar para seus filhos doces, brinquedos e tudo o mais que eles quiserem e depois sentar no chão e brincar com eles. É por isso que cinco dos meus filhos escolheram ele, o trouxeram para casa e me pediram para namorar com ele e mais tarde concordaram em ser adotados por ele. Eles o chamam de pai, um termo carinhoso, usado apenas para as mais amadas figuras paternas.

Você tem filhos? Gostaria de se unir às fileiras de homens especiais que têm filhos e se tornar um “pai”? Eu falei com os especialistas – os filhos. Perguntei a eles o que torna alguém em um verdadeiro pai. Aqui estão os resultados da minha pesquisa:

Um pai é um técnico de jogo

Pais sabem que lembranças e laços afetivos são feitos no parquinho de areia, jogando videogames e quando eles deixam que seus filhos ganhem deles em uma partida de jogo de tabuleiro. Brincar é imperativo e está no topo da lista.

Um pai é sempre aconchegante e quente

Pais nunca precisam de agasalhos e sempre os dão para suas esposas ou filhos. Eles são como aquecedores de bebês, prontos para colocar qualquer bebê agitado para dormir em sua barriga aconchegante (forrada com músculos bem acolchoados). Eles podem ficar no frio ou na chuva sem reclamar ou congelar, e assistir seu filho jogar qualquer esporte, em qualquer local e a qualquer hora do dia.

Um pai é ágil como um ninja

Pais sabem como chegar de fininho e assustar as crianças. As crianças amam isso. Eles também sabem como contagiar as crianças com risos. Eles são especialistas em lutinhas, pega-pega e em carregar crianças. Eles têm a habilidade de levar uma criança de cavalinho nas costas, com os olhos cobertos ou sendo estrangulados e não soltam o filho. Eles sabem como transportar crianças magicamente quando elas pegam no sono no carro até sua cama sem que elas acordem.

Um pai é um banqueiro de investimento

Todos os pais reconhecem que seus filhos são o seu melhor investimento. Eles estão dispostos a gastar qualquer quantia de dinheiro em taxas de esportes, educação, sapatos, uniformes e casamentos. No entanto, eles são investidores sábios. Eles sabem o valor do dinheiro e reconhecem que podem conseguir dois banheiros limpos por 1 real. Embora eles estejam dispostos a negociar, eles são conhecidos por doar dinheiro apenas na quantidade certa de lágrimas e abraços combinados. Pais emprestam dinheiro sem juros ou taxas anuais. Eles também são conhecidos por encorajar seus filhos a trabalhar para pagarem suas próprias coisas, enquanto continuam comprando cachorro-quente e ingressos do cinema para eles. Filhos são conhecidos por confundirem seus pais com caixas eletrônicos.

Um pai é mão de obra qualificada

Pais têm habilidades. Eles são a primeira pessoa que você liga quando seu pneu fura, seu carro não funciona, ou você precisa montar móveis que vêm desmontados em uma caixa. Eles são capazes de trocar aquelas coisinhas atrás da privada e trocar lâmpadas com facilidade.

Pais também trabalham com mudanças

Eles são conhecidos por permitir que suas filhas encham seus veículos de proa à popa com sapatos, roupas, maquiagens e decorações e transportá-los sem custo até qualquer faculdade do país e, em seguida, trazer tudo de volta para casa nas férias. Eles também levam sofás, TVs e aparelhos de tamanho moderado para as mães às vezes.

Pais são líderes espirituais

Pais podem prever o futuro. Eles sempre sabem quando seu namorado é um traste. Pais são especialistas em pressentir quando os filhos estão tramando algo, e graças à sua experiência pessoal em travessuras, são capazes de farejar problemas a quilômetros de distância e prever o resultado das escolhas de seus filhos. Eles são conhecidos por dizer: “Eu não faria isso se eu fosse você”, e então assistem às consequências. Por incrível que pareça, os pais também vão ajudá-lo a consertar as coisas depois.

Pais fazem orações e ensinam a respeito de Deus, enquanto vocês pescam ou cuidam do jardim. Eles são educadores religiosos versáteis.

Pais são movimento perpétuo juntamente com amor incondicional

Não importa o que você quebre, quem despedace seu coração, ou o que você precisa, pais vão tentar de novo e de novo ajudá-lo. Não importa o que você faça, eles continuam a amá-lo.

Pais são treinadores de vida

Pais têm uma maneira interessante de ensinar seus filhos a viver. Sem dizer uma palavra, eles instruem os filhos diariamente através de seu comportamento exemplar. Você verá pais levando o lixo para fora com crianças pequenas assistindo. Mais tarde você verá crianças pequenas tentando carregar pequenos sacos de lixo para fora.

Você verá um pai inclinado sobre o motor de um carro, lado a lado com seu filho adolescente, ambos cobertos de graxa, e eles gostam disso.

Aos domingos, os pesquisadores altamente treinados têm observado um padrão. Filhos começam a dar o nó em suas gravatas apenas para desistir em frustração. Instintivamente, os pais ficam atrás do filho e começam a dar o nó na gravata de seu filho. Pesquisadores ainda estão explorando os nós complicados utilizados neste ritual.

Se o seu objetivo é chegar a ser um pai amado, então brinque mais, dê mais risadas, esteja presente, conserte mais, ame mais profundamente e viva da maneira que você gostaria que seus filhos vivessem.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original A father is a father, but a dad is something special.

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Quer brincar? Ajudando seu filho a fazer amigos

Crianças precisam de amigos! Algumas crianças fazem amizades facilmente com todos que conhece. Se seu filho precisa de uma ajudinha, este artigo oferece 6 dicas para fazer amigos e manter a amizade.

66344d5016Quando eu era pequena, minha família tinha um toca-discos, eu tinha permissão para tocar alguns discos sozinha, mas não o “Meet the Beatles” original da minha mãe. Um deles tinha uma música que eu costumava ouvir de novo e de novo. Era sobre uma criança solitária que queria brincar com um amigo, eu costumava me sentir tão triste por aquela criança que não tinha um amigo para brincar. Fazer amigos é algo que toda criança precisa aprender, você pode ajudar seu filho a navegar nesta habilidade social importante, com a ajuda destas seis dicas de amizade!

 

Encontre crianças com interesses comuns

Algumas crianças fazem amigos rapidamente, outras podem precisar de um elo comum para começar uma amizade. Ajude seu filho a encontrar crianças com interesses semelhantes, meu filho tem amigos que ele convida só para jogar vídeo game com ele, e com outros ele gosta de jogar esportes ao ar livre. Embora as crianças não precisem ter tudo em comum com os amigos, um ou dois interesses em comum oferecem um ponto de partida natural para uma nova amizade.

Vá a lugares onde há crianças

Vizinhos muitas vezes são amigos convenientes, mas nem todo bairro está repleto de crianças. Minha rua não tem muitas crianças, por isso muitas vezes temos que convidar amiguinhos ou ir para onde as crianças estão. Parques e parquinhos perto de escolas são ótimos lugares para conhecer crianças, centros de recreação e centros comunitários também terão muitas crianças. Nós fizemos muitos amigos através da participação regular em grupos de crianças na igreja para que pudéssemos conhecer as famílias.

Converse sobre como ser um bom amigo

As crianças ainda estão aprendendo a navegar nas relações sociais, às vezes elas podem ser egoístas, insistindo em certos brinquedos ou em jogar jogos de acordo com suas regras. Cabe aos pais ensiná-las a serem bons amigos. Ter conversas constantes e modelos de boas amizades irá ajudar. Quando seu filho tiver um desentendimento com os amigos ou se sentir deixado de lado, use esses momentos difíceis como uma oportunidade para ensinar seu filho a ser um amigo melhor e incluir os outros.

Convide crianças à sua casa

Eu sempre me interesso em conhecer os amigos dos meus filhos, portanto estou disposta a convidá-los para brincar na minha casa. Convidar amigos para brincar irá permitir que você veja como seu filho interage com os amigos. Você sempre poderá providenciar atividades e promover amizades de uma forma positiva.

Envolva seu filho em atividades

Se seu filho está tendo dificuldade em fazer amigos, considere atividades como um lugar de enriquecimento e amizade. Participando com outras crianças em atividades como ginástica e esportes, muitas vezes irá gerar amizades. Se sua escola possui atividades extracurriculares como clubes, matricule seu filho. Minha filha faz aula de artes com outra menina da sua sala na escola, meu filho fica ansioso para ver seus amigos nos Escoteiros a cada semana, já que ele não frequenta a escola com eles.

Conheça as crianças do bairro

Ter um bairro cheio de crianças pode tornar fácil fazer amizades, mas também pode apresentar alguns desafios. Tente conhecer as famílias no seu bairro para que você saiba com quem seus filhos estão brincando. Infelizmente, às vezes crianças fazem escolhas ruins, e nem todos os pais estão atentos. Eu sempre supervisiono meus filhos quando eles estão brincando lá fora e me certifico de que eles estejam em um ambiente seguro. As minhas filhas gostam de ouvir a batida na porta quando um amigo da vizinhança vem para brincar, e eu me sinto segura porque eu conheço bem sua família.

Amigos são inestimáveis, eles trazem amor e alegria à vida. Amigos serão uma parte importante da vida de seu filho a partir do momento que eles têm idade suficiente para brincarem com outras pessoas. Ajude seu filho a fazer amigos e ser um bom amigo e você vai lhe dar um presente precioso.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Want to play? Helping your children make friends.

Fonte: Familia.com.br
Editorial: CEI Vila da Criança

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7 dicas para fazer seu filho ir para a cama sem brigas

O tempo vai passando e você continua no quarto tentando fazê-lo dormir. Relaxar na frente da TV nem pensar. A louça fica suja na pia e todo mundo fica nervoso. E aí finalmente ele dorme… três horas depois.

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      Todos os dias é a mesma história: você olha para o relógio, sabe que já está na hora do pequeno(a) ir para a cama, mas a última coisa que ele(a) está pensando é em ir para a cama! Ou, ele está assistindo a desenhos animados, ou cheio de energia suficiente pra passar a madrugada inteira brincando.O tempo vai passando e você continua no quarto tentando fazê-lo(a) dormir.

Relaxar na frente da TV nem pensar. A louça fica suja na pia e todo mundo fica nervoso. E aí finalmente ele dorme… três horas depois!
Então, como fazer o seu filho ir para a cama sem brigas?

Conversei com algumas mães que me deram algumas dicas e aqui estão elas:

1. Coloque músicas relaxantes

Canções de ninar é um meio de relaxar a criança e ajudá-la a dormir. Ler ou contar histórias também ajudam muito a convidar o sono.

2. Ter uma rotina

Criança precisa ter horários e eles devem ser repetidos e respeitados. Um dia fora da rotina deles, já é motivo para acharem que podem fugir disso sempre. E se a hora, o lugar ou a rotina mudarem o tempo todo, a ansiedade e a confusão vão aumentar.

3. Tomar cuidado com as brincadeiras

Brincadeiras muito intensas como videogames, dançar e correr perto da hora de dormir, costumam tirar o sono. Aposte nas mais leves como um jogo de cartas, pinturas.

4. Converse

A hora de dormir é uma boa oportunidade para conversar com a criança. Conversando com você, a criança tem chance de desabafar sobre algo que a esteja preocupando, e que possa prejudicar o sono.

5. Não ceder às manhas

Nada de discussões ou negociações, nada de assistir mais um pouco de televisão. Leve-a de volta para cama, cubra-a e saia do quarto. No início, talvez seja necessário repetir o processo centenas de vezes, principalmente se você não costumava ser rígida a esse respeito. Prepare-se para uma luta até conseguir estabelecer uma rotina.

6. Deixe uma luz acesa

Na hora de sair do quarto, deixe uma luzinha acesa. Pode ser a luz do corredor ou do banheiro, ou aquelas lampadinhas especiais para crianças, bem fraquinhas, que são ligadas direto na tomada. Muitas crianças desta idade têm medo do escuro, e uma luz pode ajudar bastante.

7. Pijama

Mesmo que seu filho seja pequeno, coloque um pijama nele. A roupa ajuda a marcar a hora de ir para a cama.

 

Fonte: Familia.com.br

Editorial: Cei Vila da Criança

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Estimule a paz

69fd432176Estimular a paz é papel de todos que anseiam por um mundo mais humano. Além disso, a paz é fator indispensável para a felicidade, esse estado de espírito desejado pela maioria das pessoas. Quem quer ter paz precisa antes entender como distribuir a paz entre as pessoas ao redor. Afinal, é preciso dar o primeiro passo.

É importante compreender que devemos iniciar o processo e não aguardar que ele seja iniciado pelo outro. Começamos com a paz em nosso interior e ao alimentá-la estaremos criando uma base sólida que fará com que ela se espalhe para o mundo externo. Portanto, estimule a sua paz, alimente-a e depois distribua, pois são chegados os tempos de promover e espalhar o amor por todos os lugares e entre todas as pessoas.

A paz começa com você

Não espere que o vizinho inicie a campanha pela paz. Não espere grandes movimentos e passeatas com cobertura jornalística, adesivos nos carros e grandes shows na televisão proclamando a paz. Faça uma campanha íntima e inicie as mudanças por você mesmo. Mude seu jeito de falar quando sua palavra for agressiva. Escolha um tom mais suave e tente exprimir amor ao se comunicar. Mude sua forma de ver a vida. Os seus olhos podem ser bons ou maus. Escolha a bondade e, ao invés de ver apenas tristeza e maldade, reverta o olhar para as maravilhas que a vida possui. Propague a paz nos mínimos atos e verá que ela se estabelecerá dentro de você.

Estabeleça a paz no lar

Ao construir a paz na sua esfera íntima, prossiga com o mesmo trabalho dentro do lar. Neste momento é hora de compartilhar a paz que existe dentro de você. O amor é ingrediente fundamental nesse processo. Trate seus familiares com amor e a paz se fará presente. Converse com eles sobre a importância de sentimentos que promovam a harmonia, como: bondade, mansuetude, generosidade e respeito. Ensine aos filhos esses valores e estará plantando a semente da paz que, quando germinar, dará frutos luminosos dentro do seu lar.

Ensine a paz

O melhor aprendizado que uma criança pode ter é a respeito do amor. Ensinando isso estará promovendo a paz, pois que o amor é o maior ensinamento que Deus nos deixou e ele mesmo nos disse: “Eu vos deixo a minha paz”. Mas não limite esse ensinamento apenas dentro do lar, ensine em cada comunicação estabelecida: no supermercado, no salão de beleza, nas ruas, nos coletivos. Promova a paz.

Essa é a plantação que cada um pode fazer. Ao semear a paz dentro de si e dentro do lar, estará contribuindo para a paz mundial. Isso porque ela se espalhará rapidamente se cada um fizer esse trabalho e se cada lar tiver essa união e consciência. Devemos abandonar a teoria e iniciar a prática da paz, para que ela se faça real. E isso é possível para cada um de nós, basta ter vontade e persistência.

Por Lidiane FranquiFonte: http://familia.com.br/estimule-a-paz

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7 formas de ser um péssimo pai

  • Foto: 7 formas de ser um péssimo paiAo contrário de grande parte do reino animal, as crianças humanas precisam de orientação, amor e liderança de ambos, da mãe e do pai. Alguns pais entendem isso e são capazes de equilibrar trabalho e outros compromissos para ser parte da vida de seus filhos. Outros, no entanto, parecem negligenciar seus deveres de pai, assim como gatos machos ou galos.Quando se trata de que tipo de pai você vai querer ser para seus filhos, a escolha é sua. Se, em alguns anos, sua esperança é ter seus filhos em terapia devido à confusão que você causou em suas vidas, siga estas regras simples para ser o principal culpado e um pai terrível.

    1. Coloque sua carreira, esportes, amigos e outras tarefas à frente de sua família

    Entre longas horas no trabalho, viagens de negócios, assistir a esportes na TV ou praticar esportes com os amigos, trabalho no jardim e outras tarefas, há muitas responsabilidades para ocupar seu tempo. Sim, é necessário trabalhar, mas é preciso estar em equilíbrio com um tempo para a família. Homens precisam de um tempo para relaxar e descontrair, mas as crianças também precisam de atenção e amor paterno. Se a sua agenda o torna indisponível para sua família do nascer ao por do sol frequentemente, talvez seja hora de reavaliar se você quiser poupar seus filhos e a si mesmo da dor de ter, ou ser, um pai ausente.

    2. Evite o temido “A gente já chegou?” ao não fazer viagens em família

    Embora viajar com crianças às vezes possa ser difícil, frustrante e, provavelmente, comprometa a sua saúde mental, esse tempo insubstituível com sua família vai acabar antes que você perceba. Crianças são crianças por pouco tempo antes de se mudarem e começarem suas próprias famílias. Claro, você sempre pode trabalhar por mais horas, terminar projetos em casa, conseguir um tempinho extra para fechar os olhos e descansar enquanto sua esposa e filhos estão longe. Mas, muitas memórias de família são feitas durante a viagem juntos. Se o pai não estiver lá, ele não vai fazer parte das boas lembranças.

    3. Responda às perguntas em tom mal-humorado ou fale com seus filhos de forma rude

    “Pai, por que o céu é azul?”, “O que faz os carros irem tão rápido?”, “O que as minhocas comem?”. As repostas podem ser óbvias para você, mas uma criança curiosa procura por respostas em seus anos de formação. Ao invés de gritar uma resposta, reserve tempo para responder sua curiosidade ou procurar a resposta com ela. Isso irá fortalecer a confiança e o vínculo entre você e seu filho. Então, quando surgirem os problemas reais e as situações difíceis, haverá maior probabilidade dele procurar você para ajuda e apoio ao invés de procurar respostas (incorretas) em outros lugares.

    4. Nunca esteja presente nas apresentações de seus filhos ou outros eventos especiais

    Apresentação do coral? Evento esportivo? Uma peça de teatro? Sem dúvidas você está cansado, ocupado e precisando de uma folga, mas leve em consideração o trabalho duro de seu filho para aprender uma nova habilidade ou decorar falas. Claro, sua esposa consegue dar conta sozinha, um cunhado, amigo ou professor pode ir substituir, mas seu filho quer VOCÊ. Haverá outras apresentações, mais jogos nos próximos anos e outros eventos para pais e filhos, mas cada um deles é especial para seu filho.

    5. Exija silêncio na mesa ou enquanto assiste TV

    Se o seu mantra é “crianças devem ser vistas e não ouvidas”, é hora de consertar as coisas. Com certeza, você está exausto do trabalho e só precisa de um tempo para assistir à televisão ou desfrutar de um jantar tranquilo, mas seus filhos serão pequenos por pouco tempo. Eles precisam desenvolver um relacionamento com você. Use sua TV para o bem: grave, pause, retroceda e desligue-a. Logo vai chegar a hora de dormir das crianças, e então você pode desfrutar da solidão.

    6. Falar mal sobre ou para sua esposa na frente dos filhos

    Você é o patriarca da casa e deve ser respeitado. Mas, sua esposa é sua parceira, o amor de sua vida e a mãe de seus filhos. Tratá-la mal gera consequências futuras para seus filhos. “Se a mamãe não está feliz, ninguém está feliz” é igualmente verdadeiro. Sua esposa não é sua escrava ou empregada, ela é igual a você. Seja respeitoso, e seus filhos também saberão como tratar seus cônjuges com amor e respeito. Se não, será mais uma coisa que eles podem culpar seu velho querido pai.

    7. Levante sua voz com raiva e frustração

    Ninguém realmente avisou sobre como as crianças podem ser irritantes – elas são bagunceiras, barulhentas, carentes e parecem saber exatamente como fazer você perder a paciência. Mas, elas estão aprendendo como o mundo funciona, e é uma tarefa difícil. Raiva constante em sua presença irá ensinar-lhes que o mundo é cruel e sem amor. Em vez disso, respire fundo, conte até 10, faça uma oração e, em seguida, fale com seu filho da maneira que você gostaria de ser tratado. Aprenda a ser paciente e amável, e você não irá se arrepender dos resultados.

    É preciso esforço para ser um bom pai ou um pai terrível. Mas, os benefícios de ser um bom pai superam os custos de ser um pai terrível. A coisa mais importante que você pode fazer para sua família é amá-la e passar tempo com ela. Não basta dizer – mostre a eles que você os ama. TV, relaxamento e horas extras de trabalho podem esperar, mas crianças em crescimento não. Não deixe a vida passar por você e deixá-lo sozinho e infeliz. Ter bons relacionamentos com seus filhos é uma coisa da qual você nunca irá se arrepender.

     

  • Por Wendy Jessen
  • Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original How to be a terrible father.
  • Fonte: http://www.familia.com.br/7-formas-de-ser-um-pessimo-pai
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Dificuldades com seu filho para ir à escola?

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Muitos pais colocarão seus filhos estudar pela primeira vez, neste segundo semestre. Este é um momento importante, onde o primeiro contato com a escola, será a base para outros começos de relacionamentos em suas vidas.

Observe as recomendações para que os pais driblem essa transição sem maiores problemas:

  1. É importante respeitar o tempo da criança. Ela sinalizará quando quiser fazer amigos ou desenvolver atividades. Por esta razão, os pais não deverão se preocupar se o filho irá ou não à escola, mas terão que focalizar primeiramente no seu bem estar emocional.
  2. Caso os pais estejam a ponto de ganhar outro filho e no mesmo período, coincida com a entrada do filho na escola, aconselha-se a mãe que não coloque o mais velho na escola sem antes passar alguns meses com os dois em casa. Isso evita com que o filho se sinta substituído ou trocado pelo irmãozinho, o que pode gerar problemas relacionados ao ciúmes entre irmãos.
  3. Antes mesmo das aulas começarem, é importante que seja feito um preparo psicológico na criança, onde os pais poderão ressaltar todas as vantagens que ela terá ao entrar na escola, dizendo que poderão brincar na areia, dançar, pular, colar, conhecer amiguinhos, etc.
  4. Se a criança começar a chorar ao ir para a escola, devemos primeiramente compreendê-la porque ela está passando por uma fase de mudanças, onde tudo para ela é novo e nada lhe é familiar. O período de adaptação pode levar de duas semanas a um mês.
  5. Nos primeiros dias de aula, é importante que seja feito um programa de adaptação, onde a criança fica apenas umas ou duas horas e depois volta para casa. Algumas escolas já implementam isso, outras não. Esse período é de suma importância para que ela vá adquirindo confiança no ambiente e nos professores, sem que lhe seja algo invasivo ou que ela se sinta abandonada ou insegura. Aos poucos e sem que ela perceba, já estará adaptada.
  6. Se caso o filho se adaptou bem ao primeiro dia, é um sinal de parabéns para os pais. Muitos pais podem se sentir descartáveis, como se o filho não os amasse, mas isso é sinalizador de autoconfiança e de que foi bem trabalhado na cabecinha do filho o momento de entrar na escola. Alguns estudos defendem a idéia de que alguns filhos com dificuldades de ficar na escola, estão captando uma dependência dos próprios pais ao seu respeito. Em muitos casos, pensa-se que é a criança que é dependente, mas muitas vezes essa dependência é dos próprios pais.
  7. Se no tempo de um mês a criança ainda sente dificuldade de ir para a escola, é importante verificar o que pode estar acontecendo com o filho ou se há questões familiares encobertas.

Caso seu filho já freqüente a escola, mas ainda é pequeno e começará outros cursos, observe essas dicas para outras finalidades, tais como iniciar aulas de inglês, informática ou qualquer outra atividade das quais ela nunca teve contato anteriormente.

*A autora é psicóloga especialista em casais e família.

Editorial: CEI Vila da Criança
Fonte:
Universidade da Família

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Meio ambiente para todos

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No dia 05 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data tem como objetivo chamar atenção para as questões relacionadas à sustentabilidade, ao desmatamento e ao clima. Como lidar com tudo isso passa por mudanças de comportamento, é bom começar lá na sua casa.

Estudos comprovam que, a infância é o momento de formação de hábitos e, por isso, é tão fundamental os pais tratarem desse tipo de assunto com as crianças. Assim, no futuro, teremos adultos mais conscientes. Monica Borba, pedagoga e gestora do Instituto 5 Elementos, lembra que valores como economia de energia elétrica e água, separação dos resíduos sólidos, não-consumismo, respeito à natureza e aos animais são aprendidos dentro de casa e fundamentais para se cuidar melhor do meio ambiente. As duas ajudaram a Pais&Filhos a fazer esse levantamento de boas práticas na educação.

Economizar água
Exemplo de atitude muito simples, porém, extremamente significativa, é escovar os dentes com a torneira fechada, utilizando um copo d ´água para enxaguar a boca. Um ato como esse pode economizar até 25 litros de água, segundo levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica. A economia de água também pode ser praticada no momento do banho. O registro aberto durante o banho consome 135 litros de água. Por isso o ideal é fechar a torneira no momento de se ensaboar.
Como a melhor forma de aprender é pelo exemplo, é bom que os hábitos a serem ensinados às crianças sejam, claro, praticados pelos pais. Ou seja, a casa toda vai passar a ser mais ecológica desde já, o que é ótimo.

Poupar energia elétrica
O gasto excessivo de energia elétrica pode trazer sérias consequências para o meio ambiente, além de aumentar o valor da conta de luz. Monica sugere ensinar às crianças a desligar a luz quando saírem de um ambiente e tentar aproveitar ao máximo a luz natural. Desligar os eletrônicos da tomada assim que terminar de usar também é um ato simples e prático.
O tempo que as crianças ficam no computador e diante da televisão também pode ser negociado. Assim, além de reduzir o consumo de energia, diminui o contato com a publicidade infantil.

Diminuir o consumismo
Muita gente pode nem relacionar, mas o consumismo também possui impacto sobre o meio ambiente, pois pode implicar em um aumento na quantidade de lixo produzido por uma família.
De acordo com Gabriela, as crianças são facilmente influenciadas pela publicidade e como não possuem discernimento para distinguir o que é bom do que não é acabam pedindo tudo aos pais. “Atualmente existem muitas ações nas escolas focadas em reciclagem, construção de brinquedos e muito pouco trabalho direcionado a redução de consumo. É preciso ensinar às crianças que é possível trocar um brinquedo ao invés de comprar um novo”, conta Gabriela.

Maior contato com a natureza
Estudos comprovam que pessoas que têm contato com a natureza desde pequenos cuidam melhor do meio ambiente no futuro. Diante dessa realidade, ela recomenda que os pais proporcionem esse tipo de atividade aos filhos. Não há necessidade de buscar uma floresta fechada, não: deixar que as crianças subam em árvores, fiquem descalças na grama e tenham contato com o mar já são atividades perfeitas.
Deixar o carro na garagem e andar na rua possibilita que as crianças tenham noção de coexistência com o meio ambiente. Para Gabriela, esse tipo de sensação não é possível dentro de um carro ou pela janela do apartamento. “É preciso que os pais explorem os espaços com os filhos, pois além de inserí-los nesse contexto também podem ficar mais próximos deles.”

Hortinha em casa
Que mãe nunca ouviu um filho pequeno dizer que os alimentos vêm da embalagem ou da geladeira? O raciocínio pode até ser engraçado, mas de fato hoje muitas crianças não sabem a origem dos alimentos. Os pais podem (e devem) ajudá-los a saber de onde vêm. Não há necessidade de largar a vida na metrópole e se mudar para o interior, mas ter um pezinho de hortelã em casa e fazer um chá com as folhas já ajuda.

Informação na medida
Falar sobre cuidados ao meio ambiente com as crianças traz muitos benefícios, mas é preciso que os pais tenham sensibilidade para colocar sobre suas costas a responsabilidade de ter atitudes sustentáveis. A pedagoga e gestora do Instituto 5 elementos diz que muitas crianças podem ficar assustadas quando os pais falam em termos como aquecimento global. Por isso o melhor é ensinar esses hábitos em um tom de brincadeira. E com estas atitudes que são o que cada um de nós pode fazer já na sua vida.

Editorial por Cei Vila da Criança
Fonte: Pais & Filhos

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Peça ajuda para as crianças

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É comum a gente achar que criança adora uma bagunça. De fato eles são craques em produzir uma, mas o que muitos adultos não se dão conta é que eles também gostam e precisam de organização e o quanto é benéfico que entendam as tarefas de casa. Por isso, é muito importante que os pais peçam, sim, ajuda e ensinem os filhos a fazer uma coisa aqui, outra ali.

“É muito importante que as crianças possam contribuir com a casa, pois assim adquirem autonomia, se sentem capazes e mais envolvidos com os pais e os irmãos”, afirma Marcelo Benvenutti, membro do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. De acordo com ele, os filhos observam as atividades da casa e têm, sim, vontade de aprender as fazer as coisas.

Para o Aurélio Melo, psicólogo e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, contribuir, dentro das devidas proporções, com as tarefas de casa ajuda a criança a ter noção de coexistência e do trabalho das outras pessoas. “Os pais podem propor essa participação como uma brincadeira, sempre de forma leve e envolvendo toda a família”, afirma Aurélio.

Uma forma de começar a despertar a consciência de que tudo em casa – a limpeza, a comida, a arrumação das camas – depende de alguém pondo a mão na massa é chamar a criança para acompanhar a execução de algumas tarefas, como a lavagem do quintal. Depois, ela pode começar a fazer coisas pontuais, como levantar da mesa e levar o prato até a cozinha ou juntar os brinquedos em um baú, atos que já são um aprendizado para ela.

Benvenutti aconselha os pais a pedir ajuda em coisas que a criança, com bastante certeza, consiga realizar com facilidade. Por que, na sequência, é bom agradecer, elogiar… Enfim, dar um bom reforço positivo! Mas é bom ter na cabeça que algumas crianças simplesmente não se mostram interessadas. Outras, fazem uma vez e se recusam a repetir a tarefa.  “É importante ter calma para deixar que aos poucos elea se sinta mais envolvida. E paciência de deixar que a criança faça no ritmo e no jeito dela”. Não faz sentido é transformar a intenção de introduzir a criança com participante na rotina da casa em uma briga: como todo o aprendizado, ajudar em casa é algo que as crianças aprendem a fazer aos poucos. Devagar, com um incentivo aqui, uma cobrança ali, seu filho deve se tornar mais colaborativo e terá mais condição de lidar com pequenas responsabilidades.

Na medida certa
Incentivar as crianças a contribuírem com a dinâmica do lar faz muito bem para sua própria educação. No entanto, a felicidade e o bem-estar da criança precisam estar em primeiro lugar. “As atividades realizadas em casa não devem de forma alguma ultrapassar o tempo que o filho passa brincando ou estudando, caso contrário não será benéfico”, afirma Benvenutti.

Outro ponto importante é zelar, sempre, pela segurança da criança e ter noção de que existem coisas que ela não pode e não deve fazer. Exemplo: se ela quebrou um copo acidentalmente, não deverá recolher os cacos de vidros e levá-los para fora por conta do risco de se cortar.

Tarefas sob medida
Confira na lista abaixo quais atividades são adequadas para o desenvolvimento da criança a cada faixa etária

Entre 1 ano e meio e 2 anos Nessa idade a criança pode começar a recolher os brinquedos do quarto. Vale lembrar que as coisas precisam ser feitas em etapas. Portanto, em um primeiro momento, a atividade pode ser juntar todos os brinquedos em um mesmo local. Depois juntar e entregar para a mãe. Por último, ele mesmo pode começar a guardar os brinquedos nas prateleiras.

Entre 2 e 4 anosNesse período, as crianças conseguem realizar atividades pessoais como lavar as mãos, escovar os dentes. Além disso, também podem levar o lixo reciclado para fora do apartamento. Mas necessária a supervisão de um adulto.

Entre 4 e 6 anosAs crianças nessa idade já podem começar a ajudar a lavar a louça e retirar os pratos da mesa. Também são capazes de tomar banho sozinhas, arrumar a mochila, vestir o uniforme da escola.

Entre 6 e 8 anos Com essa idade as crianças já são capazes de arrumar o próprio quarto, fazer o lanche da escola, secar e guardar a louça.

Entre 8 e 10 anosNesse período seu filho pode assumir a responsabilidade de levar o cachorro para passear (se a vizinhança for segura) e ficar de olho no irmão menor.

Fonte: Família é Tudo

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Jamais compare seus filhos

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Por Karine Rizzardi* Imagine se o pé olhasse para a mão e dissesse: – “Você não é como eu. Se não fosse por mim, ninguém ficaria em pé.” – “E se não fosse por mim, ninguém pinçaria os objetos e as pessoas teriam dificuldade de comer, disse a mão.” A cada atendimento clínico que faço, eu comprovo o quanto a raiz dos problemas das pessoas nasce da comparação entre elas, principalmente no período da infância. Ser comparado com seus irmãos, parentes, vizinhos e amigos, pode deixar marcas de uma identidade com resquícios de inferioridade, insegurança e até timidez. Agir dessa forma pode esmagar as peculiaridades de cada um, podendo até estancar as habilidades natas que cada pessoa tem ao nascer. Assim como a mão não deve ser comparada com o pé (porque ambos precisam ser valorizados em suas funções), de igual forma nós também não devemos comparar os filhos, pois isso pode representar um assassinato a suas personalidades. – “Termina de comer o que está no seu prato. Olha lá a Valentina! Ela já está quase acabando”. – “Você viu que a filha do vizinho vai tentar medicina na faculdade?” – “Você viu como a Amanda é educada? Você deveria fazer igual”. – “Essa aí puxou o pai. Eles dois tem o gênio bem parecido.” O excesso da comparação pode produzir justamente o oposto daquilo que os pais querem. Se você compara o fato de um filho ser estudioso e o outro ser mais preguiçoso, é muito provável que o preguiçoso fique com mais preguiça ainda.

Comparações, comparações e mais comparações. Por certo, nossos filhos terão que lidar com isso durante a vida, independente de ser algo positivo ou não. Ocorre que, quando se é adulto, a maturidade emocional já está formada e o impacto da comparação pode não interferir na sua auto imagem, mas enquanto se é pequeno (principalmente até os 7 anos), o filho precisa saber que é único e que não tem que ser comparado com ninguém. Eu sou eu, você é você e ponto final.

Infelizmente isto é algo tão cristalizado na nossa cultura, que a competitividade entre os irmãos pode nascer do próprio comentário dos pais. Sem perceber, os adultos igualmente assim procedem quando se comparam com seus amigos no ato de observar quem tem o melhor carro, quem se destaca mais profissionalmente ou qual amiga é mais bonita. É a comparação e a inveja que alimentam a competitividade e muitas pessoas não sabem lidar bem com isso, justamente pela imagem emocional que ficou registrada na infância.

Quando se educa os filhos respeitando as individualidades de cada um, você contribuirá para que este seja um adulto mais seguro profissionalmente, com menos complexos psicológicos, com boa dose de iniciativa e sem problemas de inferioridade, pois dentro dele ficou carimbado: “Eu não sou melhor e nem pior – apenas diferente dos outros”.

*A autora é psicóloga especialista de casais e família.

Fonte: Universidade da Família

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Atitude da criança é tão importante quanto inteligência

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A personalidade de uma criança afeta a maneira como ela encara a escola e o conhecimento. Sim, mais do que a inteligência. Um estudo recente do Instituto Ayrton Senna elaborou um teste batizado de SENNA – Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment (ou Avaliação Nacional de Atributos Socioemocionais, em tradução livre) para auxiliar gestores públicos a levar esse fator em conta na hora de estabelecer diretrizes de ensino. O estudo encontrou formalmente o que já não é novidade para pais e educadores: não são só as habilidades cognitivas – agilidade de raciocínio e memória –  que afetam a construção do conhecimento. Os fatores socioemocionais – o jeito de cada criança – também têm impacto significante nesse processo.

E, sabendo disso, a escola pode mudar sua atitude e ajudar cada criança a aprender de acordo com as suas características. “Quando uma criança de dez anos de idade ainda não sabe ler ou escrever, não basta sentar e se dedicar a ensiná-la, é preciso resgatar a sua auto-estima, fazê-la acreditar na sua capacidade de aprender”, diz Marco Crespo, diretor de negócios do Instituto.

Competências como perseverança, autonomia e curiosidade são tão relevantes para o processo de aprendizagem quanto aquelas que podem ser medidas em testes de QI e avaliações de desempenho. Os atributos analisados pelo estudo foram cinco: abertura para experiências, conscienciosidade, extroversão, amabilidade e estabilidade emocional. Segundo Daniela Arai, analista de Avaliação e Conteúdo do Instituto Ayrton Senna, essas são as classificações tradicionais na psicologia da personalidade.

A respeito da influência dos pais no desempenho escolar dos filhos, descobriu-se que ela pode ser menos direta do que se pensa. É comum que filhos de pais com maior nível educacional tenham melhor desempenho na escola. Mas, de acordo com Daniela, essa influência não acontece por uma suposta transmissão de conteúdo de pais para filhos, e sim por causa do valor que as famílias dão ao conhecimento. Ou seja: para que a família influencie positivamente a criança em relação à escola, não é necessário que pai e mãe sejam extremamente letrados – basta que eles deem – e demonstrem que dão – importância à construção do saber.

Na pesquisa, chegou-se ao surpreendente resultado de que o incentivo dos pais influencia no desenvolvimento da conscienciosidade da criança – tendência a ser organizado, esforçado e responsável – quatro vezes mais do que o pai ser alfabetizado.

O teste SENNA tem como objetivo possibilitar que se trace um perfil dos alunos de uma determinada rede, ajudando secretarias municipais e estaduais de educação a traçarem políticas públicas mais precisas e direcionadas para as necessidades de seus estudantes. “Nosso próximo passo é a elaboração de um teste que possa ser aplicado em sala de aula”, diz Daniela. Por enquanto, o SENNA deve ser aplicado ainda este ano na rede estadual do Rio de Janeiro, como projeto piloto. Ele será, então, submetido a ajustes e depois lançado de fato.

Fonte: Pais & Filhos