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Dormir com os pais

Estimular a autonomia das crianças deverá constituir uma meta sempre presente no espírito dos pais e educadores, aspecto este que engloba muitas áreas, inclusive o ato de aprender a dormir na sua própria cama. Dormir sozinho é tão importante como aprender a comer pela sua própria mão, a vestir-se e a pentear-se.

Enquanto que as outras áreas podem ser trabalhadas pela educadora, os rituais do dormir são exclusivos dos pais. Alguns pediatras aceitam a ideia de, durante o primeiro ano de vida, o bebê dormir no mesmo quarto da mãe, com a ressalva de ser em camas diferentes. Deste modo permite-se que a mãe consiga descansar um pouco mais e se mantenha atenta ao seu bebê de modo a poder responder às suas necessidades, se ele acordar durante a noite.

O momento em que a criança deve passar para outro quarto, terá que ser acordado entre o casal. Nesta altura, é importante ter presente que uma decisão nesta área, vai afetar toda a família durante anos. Porém, desde cedo deverá existir um quartinho dedicado ao bebê e arranjado para que fique confortável. Por volta dos quatro meses, o sistema nervoso já amadureceu o suficiente para que ele consiga estar 12 horas a dormir.

Se estiver sozinho e despertar, começará a encontrar estratégias de auto conforto, que lhe permitam ultrapassar os seus medos. Ainda assim, nos primeiros tempos, é importante dar-lhe um boneco para companhia, um pano onde se aconchegue, ou deixar uma luz de presença. Durante a infância existem fases em que é mais frequente haver pesadelos. Nessas alturas é normal que a criança chore ou acorde assustada e corra para a cama dos pais. Perante essa situação há que aconchegá-la, acariciá-la e deixá-la ficar mas, com a certeza que, na noite seguinte, estará de volta para o quarto que lhe pertence. Só assim se estabelecem rotinas de sono, muito úteis para o resto da vida.

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