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Dia dos Pais: 9 qualidades de um bom pai

Um pai tem muitos papéis a desempenhar, todos projetados para enriquecer a sua vida e as vidas de seus filhos. Quando esses papéis são compreendidos e seguidos, toda a família é fortalecida.

 

 

Quando me casei, sentia-me entusiasmado para estar com a minha esposa e iniciar a nossa vida juntos. Trazia no fundo de minha mente o pensamento sobre a chance de termos filhos e eu, então, tornar-me pai. Notem que esse pensamento já estava em minha mente enquanto eu ainda estava vivenciando a experiência de ser um marido recém-casado e de terminar meus estudos.

Minha esposa também estava gostando de seu novo papel, mas estava mais em sintonia com a ideia de ser mãe. Na verdade, ela me disse durante nosso tempo de namoro que ela queria ter treze filhos. Eu concordei. Claro, isso foi antes de termos o primeiro. Nossa jornada para ter filhos foi diferente do que esperávamos e levou mais tempo do que tínhamos previsto. Após cinco anos de espera, a ideia de ter uma grande família foi diminuindo. Porém, aceitamos a ideia de ter quantos filhos pudéssemos. O dia finalmente chegou e ficamos no quartinho de bebê recém-mobiliado com nosso filho nos braços. Estávamos felizes e humildes percebendo que nossas vidas foram mudadas para sempre.

Então o pensamento me atingiu: “Eu sou pai! Uau! E agora, o que eu devo fazer? O que meu pai fez e faz? O que o pai de minha esposa fez? O que os pais fazem? Onde está o manual de instruções?” Nem todas essas perguntas me atingiram ao mesmo tempo, mas elas vieram. Então, comecei a olhar para o meu pai com novos olhos – querendo aprender o que pudesse, sem ter que aprender da maneira mais difícil.

Muitas vezes, o papel de um pai é difícil de se notar no dia a dia. Devido ao aumento da taxa de divórcio e o abandono das famílias, muitas crianças crescem sem um pai em casa. Além disso, parece haver um maior esforço na mídia para banalizar o papel do pai. Podemos acrescentar ainda o incentivo à infidelidade no casamento e o mistério que parece rondar o que a vida de casado é. Tudo isso se combina para dar uma imagem confusa do que um pai realmente deve ser.

Recentemente fomos convidados a dar uma aula sobre as relações familiares e um dos assuntos foi o papel do pai. A questão colocada para a classe foi: “Qual você crê que deva ser o papel do pai?” À medida que os membros da classe respondiam, escrevíamos as respostas no quadro-negro. A lista começou a crescer e um pai levantou a mão e disse: “Podemos parar? A lista está ficando grande demais para mim”. Todos rimos e percebemos que começava a ser uma lista longa e pesada.

 

A lista

Aqui está o que um pai é (não necessariamente nesta ordem):

 

1. Provedor

Ele é um fornecedor estável e trabalha para atender às necessidades vitais de sua família.

 

2. Protetor

Ele faz tudo ao seu alcance para manter a família segura contra qualquer coisa ou ato que possa ferir ou prejudicar os membros da família física, emocional ou espiritualmente.

 

3. Professor

Ele compartilha seu conhecimento e princípios para ajudar os membros da família a crescerem e se desenvolverem.

 

4. Amigo

Ele demonstra bondade, compaixão e interesse pelos membros da família.

 

5. Exemplo

Ele mostra pela forma como vive um exemplo do que a família representa para si.

 

6. Patriarca

Ele é honrado em seu caráter moral e suas ações.

 

7. Disciplinador

Ele ajuda seus filhos a compreenderem seus próprios limites e as consequências associadas à quebra destes.

 

8. Líder espiritual

Ele faz a sua parte para ajudar a estabelecer a fé em Deus e a crença em princípios cujas responsabilidades são atribuídas a si.

 

9. Trata a mulher como uma rainha

Ele mostra o amor e respeito, e vive totalmente fiel à sua esposa. Ele compartilha a carga de trabalho em parceria com sua esposa.

Uau, essa é uma lista grande.

 

Uma jornada de pequenos passos

Tornar-se o pai que você quer ser é um caminho feito de pequenos passos. Você nunca é velho demais para aprender e mudar o que for necessário. Olhe para a lista acima e verifique se deixamos passar algo que você acha importante e, em seguida, faça a sua própria lista. Use-a como um parâmetro para saber em que ponto você se encontra nesta jornada. Se há algumas correções de curso necessárias, comece por essa área e faça as pequenas mudanças que você precisa para chegar aonde você quer estar. Em seguida, continue trabalhando as outras áreas para que você possa ser o pai que você quer ser.

As mudanças podem parecer estranhas à primeira vista e requerer persistência. Esta é a sua jornada pessoal – aquela que você escolheu e na qual quer ter sucesso. Isso exige esforço dedicado. Há uma citação atribuída a Ralph Waldo Emerson que diz: “Aquilo que persistimos em fazer torna-se mais fácil à medida em que o fazemos, não porque a natureza da tarefa mudou, é o nosso poder para fazer que aumentou.” Se você se lembrar isso, será certamente bem-sucedido em sua jornada para ser o pai que você quer ser.

Fonte: Familia.com.br

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Mãeeeee, tô com medo!

A fase da criança onde ela tem medo de monstros, do escuro, de animais, de ficar sozinho e outros precisa receber uma atenção especial pelos pais. Veja aqui o que fazer.

2376b58637A fase do medo pode ser para algumas mães um motivo de preocupação, pois o medo pode assumir diferentes formas: de monstros, de escuro, de animais, de ficar sozinho e da morte. Mesmo sabendo que não há um monstro embaixo da cama é importante respeitar o medo que as crianças sentem. Por quê? Porque elas sentem. Não é invenção. De fato, monstros como bicho-papão não existem, mas é na imaginação da criança que ele mora. O que ela imagina dá medo. No escuro, por exemplo, há uma chance apenas que essas imagens de sua imaginação ganhem formato, e aí: “mãêêê”!

O ideal é que essa fase seja superada de forma tranquila até mesmo para as mães. Se o medo tomar conta da vida da criança, fazendo com que ela não durma bem, chore por muito tempo ou até não consiga se relacionar com seus pais, pode ser que seja necessária a ajuda de um profissional para ajudá-la a diferenciar o medo real do imaginário. Experimentar o medo ainda criança pode ajudá-la a desenvolver ações para defender-se no futuro.

As mães não precisam achar que são histórias, filmes ou programas de TV que, em geral, causam nas crianças angústias, medos e conflitos. Vale lembrar que esses são sentimentos que as pessoas vivenciam naturalmente em suas vidas. As histórias podem, na verdade, ajudar a criança a encontrar respostas para suas mais profundas dúvidas. Nada melhor do que uma massagem e uma história na hora de dormir para ajudar a relaxar as crianças que passam por fases de ter medos associados à noite e à hora de ir para a cama.

Como ajudar as crianças:

1. Levar a sério o medo da criança

Uma criança incompreendida pode ter seus medos elevados. Não ignore nem provoque o medo, isso é construir insegurança, e acredito que nenhum pai ou mãe deseja um filho inseguro. Talvez essa fase seja uma ótima oportunidade para ajudá-los a desenvolver confiança e a habilidade para superar e enfrentar dificuldade. Conversar com a criança, deixando que fique à vontade para expressar os detalhes é uma ótima maneira para ela mandar os monstros embora.

2. Mostre que estão seguros

Algumas crianças sentem medo de ficar longe dos pais. Elas se põem a chorar copiosamente ao irem para escola, por exemplo. Tranquilizar dizendo que essa “separação” faz parte da rotina é uma boa maneira de amenizar esse tipo de medo. Fale que quando voltar da escola vocês vão brincar juntos, deixe-as perceberem que haverá reencontro, incentive-as a pensarem em coisas que podem fazer juntos quando voltarem da escola. Criem um calendário de rotinas, evidenciem no calendário os horários que estão juntos.

3. Despoluir a hora de dormir

Além de toda agenda que nossas crianças possuem, muitas chegam em casa e vão em direção aos computadores e tablets. Com um hábito ruim é bem provável que seja mais difícil concentrar-se na rotina do sono. “Despoluir” o sono não é uma tarefa fácil, mas é fundamental. Criem rituais, contem histórias. Não evidenciem aspectos assustadores das histórias infantis, apenas conte. A criança por si só elabora pensamentos para lidar com os elementos conflitantes. Vale lembrar que a criança não precisa dormir no escuro se isso para ela é um incômodo. Ter um ponto de luz, como essas lâmpadas de tomada, pode significar uma oportunidade de lidar com o medo do escuro de forma gradativa. Um bichinho de pelúcia também pode ser reconfortante.

4. Suas experiências valem muito

A melhor forma de ajudar os filhos em suas dificuldades é falar sobre as experiências que passamos e como passamos por elas. Para sermos bons pais, não podemos nos vestir da roupa da coragem sem antes ter sentido medo. Todos sentimos medo antes de sermos corajosos. Conte a seus filhos como se livraram do medo. Recentemente, uma mãe me contou que seu filho de 6 anos sentia muito medo de trovões e raios, ao ponto de chorar ao perceber que a chuva ia começar a cair. Esse medo é real, um raio pode machucar. Aí está o bom momento de resgatar da memória o que fazíamos para diminuir o medo assustador na hora da tempestade. Eu, particularmente, me cobria com um lençol e ficava cantarolando, até que um dia ganhei coragem para ficar olhando os raios “cortarem” o céu.

No filme Monstros S.A., há uma temática cujo objetivo era sugar energia por meio de trabalhos assustadores. As crianças, ao se assustarem com os monstros, gritavam e esse grito é transformado em energia. Aos poucos a fonte de energia, o medo, dá lugar a uma fonte muito mais forte e eficaz, os risos.

Que sejamos fortes e firmes para ajudarmos nossas crianças a transformarem medo em risos!

Fonte: Familia.com.br

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Use estes 26 truques para realmente se comunicar com seus filhos

Veja algumas técnicas simples, ou truques, para você aplicar na comunicação com suas crianças e adolescentes, que produzirão resultados surpreendentes.

5c0db62432Aqui vão algumas técnicas simples para uma comunicação eficaz entre pais e filhos, que criará uma aproximação, fortalecerá a confiança mútua e surtirá os resultados esperados.

Para atrair a atenção dele

  • Não grite de outro cômodo da casa para chamá-lo. Vá até onde ele está.
  • Antes de falar, abaixe-se e fique com seus olhos na altura dos olhos dele.
  • Toque seu ombro, quando for uma criança maior ou um adolescente. Se for uma criança dispersa, segure levemente seus braços, de forma que o corpinho dela fique de frente para o seu, e ela lhe olhe nos olhos enquanto você fala.
  • Fale em um tom de voz agradável.
  • Se quiser chamar a atenção de várias crianças barulhentas ao mesmo tempo, experimente falar em um tom de voz bem baixo, quase cochichando. Fique falando nesse volume por algum tempo, até que todas parem de fazer barulho para tentar entender o que você diz. Quando fizerem silêncio, transmita o recado no tom de voz normal.

Para conseguir sua colaboração

  • Use “por favor” abundantemente, pois crianças e jovens detestam ser mandadas. Eles estão mais propensos a atender pedidos em vez de ordens. Além disso, você precisa ser exemplo de educação e cordialidade. Então, em vez de dizer: “Arrume esse chiqueiro agora!”, experimente dizer: “Você poderia arrumar sua cama, guardar os calçados e colocar as roupas sujas no cesto, por favor?”
  • Dê detalhes do que precisa ser feito, conforme o último exemplo acima. As crianças e jovens não têm a mesma percepção de detalhes que você.
  • Use de persuasão, jamais de opressão. Uma pessoa opressora diria: “Você não faz nada direito! Faça novamente, quem sabe melhora um pouco!”. Ela usaria de persuasão, caso dissesse: “Você já melhorou bastante, mas com a sua capacidade, poderá se sair melhor ainda!”.
  • Tome a frente, em vez de empurrá-lo. Ou seja, quando for viável, inicie uma tarefa e peça sua ajuda, em vez de perder tempo insistindo para ele começar a fazer.
  • Evite sermões. Se quiser que ele faça algo, seja claro e direto. Os sermões vão deixá-lo aborrecido e menos animado para ajudar.
  • Faça da tarefa uma atividade prazerosa. Conversem coisas alegres, cantem músicas ou deixe que seu adolescente coloque suas músicas prediletas para tocar enquanto trabalham.

Para evitar discussões

Além de seguir os conselhos anteriores sobre o volume da voz, cordialidade, evitar opressão e sermões, aqui vão outros importantes.

  • Aprenda a ouvir e a valorizar o que sua criança ou jovem diz.
  • Evite adjetivos negativos, como preguiçoso e egoísta.
  • Evite mudanças bruscas de humor. Isso gera muita insegurança nos filhos, e pode ser um impeditivo para eles lhes procurarem para conversar.
  • Não chame a atenção dele na frente de um amigo ou em público.
  • Não desenvolva o hábito de dizer “não” para tudo. Avalie, primeiramente, o que ele deseja. Até ter certeza do que vai fazer, diga: “Preciso pensar”.
  • Pergunte a ele: “O que você sugere para resolver isso?”, quando surgir algum impasse entre vocês. Considere com carinho suas sugestões.

Para demonstrar que você o ama e se importa com seus sentimentos

  • Diga que o ama com frequência.
  • Coloque-se à disposição para o diálogo. Ele precisa saber que você está sempre pronto para ouvi-lo. Pare o que está fazendo e dê uma atenção adequada. Se for impossível no momento, marque um horário para conversarem.
  • Dedique tempo exclusivo para cada filho. Eles se sentirão únicos, especiais e sentirão mais liberdade para conversar coisas que não gostariam que os irmãos ouvissem.
  • Tenham conversas agradáveis, alegres. Riam juntos. Não converse com seu filho somente quando precisar tratar de assuntos sérios ou resolver problemas.
  • Seja compreensivo. Esforce-se para entender seus sentimentos, seu ponto de vista, suas necessidades. Não julgue mal seus pensamentos e sentimentos.
  • Demonstre interesse. Pergunte sobre sua vida, os estudos, os amigos, suas atividades.
  • Seja confiável. Ele precisará ter certeza de que você não contará para toda a família aquilo que ele lhe confidenciar.
  • Dê um feedback positivo. Se você pede que ele faça algo, não se esqueça de elogiar e agradecer.
  • Use e abuse do sorriso. Os filhos ficam frustrados diante da cara de reprovação dos pais para algo de errado que fazem. Por isso, sempre que eles agirem corretamente, mostre sua aprovação também por meio de sorrisos e piscadelas.

Através de uma comunicação efetiva entre os membros da família, poderão ser mantidos bons níveis de “saúde” familiar. Os pais deverão ser os primeiros a trabalhar para fazer isso funcionar. Se eles fizerem a sua parte, seus filhos tenderão a imitá-los, buscando também um entendimento entre eles.