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Dia dos Pais: 9 qualidades de um bom pai

Um pai tem muitos papéis a desempenhar, todos projetados para enriquecer a sua vida e as vidas de seus filhos. Quando esses papéis são compreendidos e seguidos, toda a família é fortalecida.

 

 

Quando me casei, sentia-me entusiasmado para estar com a minha esposa e iniciar a nossa vida juntos. Trazia no fundo de minha mente o pensamento sobre a chance de termos filhos e eu, então, tornar-me pai. Notem que esse pensamento já estava em minha mente enquanto eu ainda estava vivenciando a experiência de ser um marido recém-casado e de terminar meus estudos.

Minha esposa também estava gostando de seu novo papel, mas estava mais em sintonia com a ideia de ser mãe. Na verdade, ela me disse durante nosso tempo de namoro que ela queria ter treze filhos. Eu concordei. Claro, isso foi antes de termos o primeiro. Nossa jornada para ter filhos foi diferente do que esperávamos e levou mais tempo do que tínhamos previsto. Após cinco anos de espera, a ideia de ter uma grande família foi diminuindo. Porém, aceitamos a ideia de ter quantos filhos pudéssemos. O dia finalmente chegou e ficamos no quartinho de bebê recém-mobiliado com nosso filho nos braços. Estávamos felizes e humildes percebendo que nossas vidas foram mudadas para sempre.

Então o pensamento me atingiu: “Eu sou pai! Uau! E agora, o que eu devo fazer? O que meu pai fez e faz? O que o pai de minha esposa fez? O que os pais fazem? Onde está o manual de instruções?” Nem todas essas perguntas me atingiram ao mesmo tempo, mas elas vieram. Então, comecei a olhar para o meu pai com novos olhos – querendo aprender o que pudesse, sem ter que aprender da maneira mais difícil.

Muitas vezes, o papel de um pai é difícil de se notar no dia a dia. Devido ao aumento da taxa de divórcio e o abandono das famílias, muitas crianças crescem sem um pai em casa. Além disso, parece haver um maior esforço na mídia para banalizar o papel do pai. Podemos acrescentar ainda o incentivo à infidelidade no casamento e o mistério que parece rondar o que a vida de casado é. Tudo isso se combina para dar uma imagem confusa do que um pai realmente deve ser.

Recentemente fomos convidados a dar uma aula sobre as relações familiares e um dos assuntos foi o papel do pai. A questão colocada para a classe foi: “Qual você crê que deva ser o papel do pai?” À medida que os membros da classe respondiam, escrevíamos as respostas no quadro-negro. A lista começou a crescer e um pai levantou a mão e disse: “Podemos parar? A lista está ficando grande demais para mim”. Todos rimos e percebemos que começava a ser uma lista longa e pesada.

 

A lista

Aqui está o que um pai é (não necessariamente nesta ordem):

 

1. Provedor

Ele é um fornecedor estável e trabalha para atender às necessidades vitais de sua família.

 

2. Protetor

Ele faz tudo ao seu alcance para manter a família segura contra qualquer coisa ou ato que possa ferir ou prejudicar os membros da família física, emocional ou espiritualmente.

 

3. Professor

Ele compartilha seu conhecimento e princípios para ajudar os membros da família a crescerem e se desenvolverem.

 

4. Amigo

Ele demonstra bondade, compaixão e interesse pelos membros da família.

 

5. Exemplo

Ele mostra pela forma como vive um exemplo do que a família representa para si.

 

6. Patriarca

Ele é honrado em seu caráter moral e suas ações.

 

7. Disciplinador

Ele ajuda seus filhos a compreenderem seus próprios limites e as consequências associadas à quebra destes.

 

8. Líder espiritual

Ele faz a sua parte para ajudar a estabelecer a fé em Deus e a crença em princípios cujas responsabilidades são atribuídas a si.

 

9. Trata a mulher como uma rainha

Ele mostra o amor e respeito, e vive totalmente fiel à sua esposa. Ele compartilha a carga de trabalho em parceria com sua esposa.

Uau, essa é uma lista grande.

 

Uma jornada de pequenos passos

Tornar-se o pai que você quer ser é um caminho feito de pequenos passos. Você nunca é velho demais para aprender e mudar o que for necessário. Olhe para a lista acima e verifique se deixamos passar algo que você acha importante e, em seguida, faça a sua própria lista. Use-a como um parâmetro para saber em que ponto você se encontra nesta jornada. Se há algumas correções de curso necessárias, comece por essa área e faça as pequenas mudanças que você precisa para chegar aonde você quer estar. Em seguida, continue trabalhando as outras áreas para que você possa ser o pai que você quer ser.

As mudanças podem parecer estranhas à primeira vista e requerer persistência. Esta é a sua jornada pessoal – aquela que você escolheu e na qual quer ter sucesso. Isso exige esforço dedicado. Há uma citação atribuída a Ralph Waldo Emerson que diz: “Aquilo que persistimos em fazer torna-se mais fácil à medida em que o fazemos, não porque a natureza da tarefa mudou, é o nosso poder para fazer que aumentou.” Se você se lembrar isso, será certamente bem-sucedido em sua jornada para ser o pai que você quer ser.

Fonte: Familia.com.br

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7 lições de parentalidade da “Melhor Geração”

Se você implementar estes princípios em sua própria família, tenho certeza que você estará dando um belo presente aos seus filhos e criando um legado que irá mudar o mundo através de sua família

Esta é uma foto dos meus bisavós, William e Lucille Willis, os cinco primeiros filhos de seus nove filhos e minha tataravó que vivia com eles em sua fazenda de dois quartos. Meu avô era o filho mais velho (o primeiro da esquerda para a direita na foto) e meu pai foi o primeiro neto.

Meu pai passou grande parte de sua infância em sua fazenda em Chandler, Indiana e ele ainda relata essas memórias como as melhores de sua vida.

Eu tive o privilégio de conhecer meus bisavós. Ambos faleceram quando eu tinha cerca de dez anos de idade, e nessa primeira década de vida, eles deixaram uma impressão notável em mim. Nós até demos o nome de um de nossos filhos “Chandler” para honrar o seu legado.

Meu bisavô foi um dos homens mais fortes que eu já conheci. Ele foi um boxeador em sua juventude, e até mesmo com seus mais de 80 anos, eu tenho certeza que ele podia acabar com qualquer homem na cidade. Certa vez, ele tirou um de seus próprios dentes com um alicate em vez de perder um dia de trabalho para ir ao dentista. História real! Apesar dessa força bruta, ele também era um dos homens mais bondosos que eu já conheci.

Minha bisavó também era forte, mas de uma maneira diferente. Ela passou por dificuldades financeiras, tragédia pessoal, e incontáveis dificuldades, mas manteve uma fé e determinação inabalável. Eles estavam longe de ser perfeitos, mas este casal notável continuou comprometido um com o outro, com sua família e sua fé durante todos os altos e baixos da vida até o fim.

Sua geração foi chamada de “Melhor Geração” por muitas razões. Conforme eu estive refletindo sobre seu legado, eu tenho me maravilhado em como dois agricultores incultos criaram filhos que se tornaram milionários e líderes respeitados da comunidade. Quais foram os seus “segredos” parentais? Eu pesquisei um pouco para descobrir.

Abaixo estão os princípios que meus bisavós passaram para seus filhos. Estas lições parentais não saíram de moda. Perdemos alguns deles de vista, mas se você implementar estes em sua própria família, tenho certeza que você estará dando um belo presente aos seus filhos e criando um legado que irá mudar o mundo através de sua família!

Aprenda estas 7 lições de parentalidade da Melhor Geração:

 

1. Trabalhe duro se você quiser comer

Se eu digo aos meus filhos para fazerem suas camas, eles agem como se eu tivesse cometido algum abuso infantil cruel. Meus bisavós colocavam seus filhos para trabalhar assim que eles aprendiam a andar. Eles aprenderam que trabalho duro é necessário na vida, não uma punição. Essa ética de trabalho levou essas crianças a um grande sucesso na vida adulta.

 

2. Concentre-se em suas responsabilidades, não em seus “direitos”

Minha geração parece ter um senso de direito sobre tudo. Estamos sempre focados em nossos “direitos”, mas evitamos dever, responsabilidade e compromisso. Meus bisavós ensinaram seus filhos a abraçar a responsabilidade e a prestação de contas bem cedo, e isso teve um grande impacto positivo ao longo da vida.

 

3. Aprenda a resolver conflitos sem um árbitro

Com nove filhos e uma fazenda para cuidar, meus bisavós não podiam ir resolver cada disputa de irmãos, então os filhos aprenderam que eles precisavam achar um jeito de resolver os conflitos por si mesmos. Minha geração parece entrar em pânico ao primeiro sinal de discordância entre irmãos e nós sempre corremos para arbitrar, mas quando fazemos isso, muitas vezes privamos as crianças da habilidade de vida necessária de resolver conflitos por conta própria.

Obviamente, há muitas vezes em que os pais precisam entrar em cena, mas eu ainda acredito que nós precisamos dar aos nossos filhos algumas oportunidades para eles resolverem conflitos sem a nossa supervisão.

 

4. TV geralmente é um desperdício de tempo

Meu bisavô tinha uma TV, mas era apenas para assistir as notícias à noite e um jogo de basquete de vez em quando. Minha bisavó nunca assistia. Ela, na verdade, a chamou de “Caixa do Diabo”. As crianças foram ensinadas que criar uma vida era mais importante do que assistir a vida de outra pessoa na TV. Talvez eles tenham sido um pouco extremos em sua abordagem, mas eu acredito que todas as crianças (e muitos adultos) poderiam se beneficiar de um pouco de “detox digital”.

 

5. Não reclame ou lamente. Seja satisfeito

Eles sobreviveram à Grande Depressão e muitas outras dificuldades, mas eles aprenderam desde cedo que se lamentar é inútil e eles não toleravam lamentações. Eles ensinaram seus filhos a ter uma atitude de gratidão e ser gratos pelas bênçãos ao invés de lamentar. Eles tinham 5 filhos que dividiam UMA cama, mas ninguém podia reclamar. Esses corações agradecidos fizeram com que sua pequena casa parecesse uma mansão.

 

6. Mantenha-se fiel aos seus valores e fé

Eles ensinaram seus filhos a ser confiantes, mas não arrogantes, a valorizar as pessoas mais do que posses, e a permanecer sempre fiéis ao que mais importa. Qualquer sucesso que alcançamos em detrimento da nossa integridade não é um sucesso real.

 

7. Nunca desista!

Qualquer coisa que vale a pena fazer, vai ser difícil às vezes, mas as dificuldades são uma oportunidade para perseverar; não uma desculpa para fugir. Perseverança pode ter sido a lição mais importante de todas.

Fonte: Familia.com.br

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4 lições que precisamos ensinar a nossos filhos sobre racismo

Como cristão, eu acredito que uma de nossas maiores vocações é promover a unificação entre o povo de Deus em todas as nações.

 

 

Lembro-me vividamente da primeira vez que eu tive um pensamento racista. Eu era uma criança na casa da minha avó. Ela é uma mulher de descendência predominantemente caucasiana, mas ela tinha uma bisavó Cherokee e ela sempre sentiu uma conexão profunda com sua herança nativo americana. Ela estava me contando a história da Trail of Tears (Trilha das Lágrimas) e Wounded Knee, onde milhares de nativos americanos foram abatidos pelo exército dos Estados Unidos. Ela fez uma pausa para refletir sobre a tragédia desses eventos, e ela disse, “Quando eu penso sobre a opressão desse povo, eu não posso deixar de pensar ‘Eu odeio pessoas brancas'”.

Eu pensei sobre as injustiças terríveis do passado, e um pensamento irritado passou pela minha mente jovem…”Eu também odeio pessoas brancas.”

A ironia, é claro, é que eu sou branco.

No coração e mente jovem de uma criança, há um tipo de “cimento fresco” e as impressões que são feitas lá endurecem ao longo do tempo. Racismo, em qualquer forma, é um traço aprendido (você nunca vê bebês ou crianças evitando uns aos outros no berçário por causa do tom de pele). Sempre que categorizamos um grupo de pessoas como uma massa de cor sem nome e sem rosto (seja a cor branca, negra ou qualquer outra), estamos arrancando a humanidade das pessoas e cometendo o pecado do racismo e estamos ensinando nossos filhos a fazerem o mesmo.

Racismo machuca as pessoas, mas parece que não conseguimos superar isso. Parece que não conseguimos encontrar maneiras de ter conversas honestas e saudáveis sobre questões de raça. Não conseguimos celebrar um senso de irmandade unificada através de nossas belas diferenças. As recentes revoltas em Baltimore são mais um exemplo da crise atual e por isso precisamos fazer mais para promover a verdadeira esperança e cura e não apenas uma harmonia artificial.

Como cristão, eu acredito que uma de nossas maiores vocações é promover a unificação entre o povo de Deus em todas as nações. Jesus ensinou muito sobre isso. Deve ser uma grande parte de nossa missão, e é por isso que eu sinto que é doloroso ver nossas igrejas ainda como um dos lugares mais segregados em nossa sociedade. A igreja deveria estar na linha de frente da reconciliação e unidade racial.

Isso tudo começa com o ensinamento das lições certas para os nossos filhos desde o início e, em seguida, fazer o nosso melhor para viver esses princípios em nossa própria geração também. Há muitas lições que precisam ser ensinadas além das quatro listadas abaixo, mas eu acredito que estas quatro verdades fundamentais são uma ótima forma de começar.

 

1. Todas as pessoas são criadas à imagem de Deus

A Bíblia ensina que Deus criou todas as pessoas à Sua imagem, de modo que condenar ou maltratar qualquer pessoa que foi criada à imagem de Deus é realmente um insulto ao seu Criador.

“Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher. Porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3:28

 

2. Critique e desafie sua própria cultura, não a de outra pessoa

Etnia (ou raça) é permanente e fora de nosso controle. É sagrado, e não algo que devamos criticar, classificar ou julgar. “Cultura” é diferente. A cultura de uma pessoa é um conjunto compartilhado e aprendido de normas, crenças e valores. Como nossa cultura é algo que é ensinado, é também algo que é aberto à crítica. Precisamos ter coragem de ter conversas honestas sobre os valores culturais que estamos ensinando aos nossos próprios filhos e desafiar essas normas quando elas não se alinharem com a sabedoria e verdade da palavra de Deus. Em vez de criticar as culturas dos outros, devemos começar com a nossa própria.

“E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?” Mateus 7:3

 

3. Não há realmente nenhum “eles”: Só há “nós”

No momento em que permitirmos que a raça ou tom de pele desenhe linhas de separação, todos teremos perdido! Não se trata de uma lealdade a uma raça em particular (que pode levar a uma falsa sensação de supremacia e, eventualmente, a maus-tratos dos outros). Nosso objetivo é ter unidade em meio a nossa bela diversidade. Cristo morreu por todas as pessoas, de modo que devemos amar todas as pessoas. Procure compreender os outros. Não seja tão rápido para se ofender. Estamos todos do mesmo lado (ou pelo menos deveríamos estar)!

“Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, e tardio para se irar” Tiago 1:19

 

4. A única cura para o racismo é o amor

Isto pode soar como um adesivo de carro brega, mas o amor é muito mais do que apenas um sentimento ou dar um abraço em alguém. O amor é um compromisso apaixonado dado para o bem do outro. Amor, não política ou preconceitos, é o que acabará por curar as feridas do racismo.

“Tendo acima de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados” I Pedro 4:8

Fonte: Familia.com.br

 

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A coisa mais importante a se ensinar a um filho

Ensinar os filhos é uma tarefa para a vida, mas há algo que você precisa ensinar a ele para que ele seja feliz e possa saber o que buscar para viver em paz.

Como pais, fazemos um grande esforço em dar bons exemplos aos nossos filhos. Porém, a preocupação maior é quando crescerem, se se lembrarão dos princípios, e conseguirão governar a si mesmos de modo íntegro, sendo fiéis aos ensinamentos aprendidos. E a coisa mais importante que uma criança precisa aprender e ser reafirmada desde cedo em sua vida é a integridade.

Ser um líder com integridade significa ser alguém que é verdadeiro consigo mesmo, com seus valores, e sua palavra. Queremos ser íntegros, assim como queremos que nossos filhos tenham integridade por toda a vida. Isso pode ser um desafio num mundo onde muitas vezes vemos ser celebrado o que não é real, principalmente se compararmos a nossa vida com a vida das celebridades.

Para construir integridade em nossos filhos, as 5 coisas principais são:

1. Ser assertivo

Ensine-os a falar e a defender o que eles acreditam e precisam, respeitando outros, e exigindo o respeito necessário a si de forma sutil e educada. Isso os permite honrar suas escolhas e seus valores.

 

2. Saber discernir o melhor do bom

Se eles acreditam que algo é o correto, ensine-os a progredirem a partir do sentimento, e a ouvirem sua voz interior, o sentimento de paz no coração sobre um determinado assunto. Se sentirem que não é correto, ensine-os a pararem, recuarem, e replanejarem os próximos passos para determinada ação. Ser verdadeiro consigo mesmo inclui recuar quando preciso e voltar ao rumo correto.

 

3. Saber se colocar no lugar do outro

Pessoas íntegras sabem usar sua empatia por outros a favor do comprometimento, lealdade, confiança. Pessoas sabem que podem contar com pessoas íntegras. Pessoas íntegras sabem o que é o correto e atraem pessoas que também manifestam as mesmas qualidades.

 

4. Viver a vida de acordo com os valores e princípios aprendidos

A psicanalista Clarissa Pinkola Estes, disse: “Se você passa a vida tentando agradar os outros, metade das pessoas gostarão de você e metade não. Se você vive sua vida de acordo com a sua própria verdade, metade das pessoas gostarão de você e metade não”. Ou seja, qual metade você quer como amigos, aqueles que gostam de você por causa das coisas que você faz a eles e pela pessoa que você finge ser, ou aqueles que gostam de você pela pessoa que você é?

 

5. Saber identificar e expressar emoções

Ouvimos tanto em agir com razão e não com emoção. A razão é construída a partir do momento que somos assertivos, empáticos, e autênticos. Se não soubermos identificar e expressar emoções da maneira correta, não conseguiremos o equilíbrio necessário para usarmos nossa razão quando precisarmos.

As emoções são parte de quem somos. Alguns podem tentar escondê-las, outros mentem sobre elas, outros sentem-se confusos. Quando as pessoas aprendem a identificar suas emoções e expressá-las de maneira assertiva e verdadeira, atingem o nível de inteligência emocional necessário para a felicidade duradoura, uma vez que estarão sendo completamente verdadeiros a si mesmos.

Fonte: Familia.com.br

 

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Quando seu marido é muito duro com seus filhos

As crianças precisam ser disciplinadas. No entanto, os métodos têm de ser acordados por ambos os pais. Descubra como fazer isso e salvar a si mesmo e aos seus filhos de muito sofrimento.

 

A maioria dos pais vai discordar às vezes a respeito de como disciplinar seus filhos. Tendo crescido em casas diferentes, com diferentes pais que têm diferentes métodos de parentalidade, sei que essas diferenças são comuns. No entanto, essas diferenças não costumam se manifestar até que o casal tenha seu próprio filho. E é quando o marido e a mulher precisam reconhecer que, se não houver concordância imediata sobre a situação, problemas provavelmente surgirão para seus filhos.

Carl, filho do casal Roger e Shelly era muito teimoso. Ele sempre forçava os limites – queria fazer as coisas a sua maneira. Roger era um disciplinador do tipo militar. Ele estava no comando, e o que o pai dissesse se tornava lei. Como resultado, Carl e seu pai estavam sempre em desacordo. Roger era rápido em punir Carl quando ele quebrava as regras ainda que sem gravidade. Ele estava determinado a “fazer o garoto se submeter”.

Isso não parecia nada bom aos olhos de Shelly. Ela considerava muito duros os métodos de Roger. Em uma ocasião, ela defendeu o filho na frente de Roger e isso o enfureceu. Ele gritou: “Não corrija os meus métodos de disciplinar o nosso filho! Você tem que me apoiar ou ele não vai ser boa coisa. Não faça isso de novo!” Ele foi tão forte e convincente que ela receou colocar-se a favor de seu filho em ocasiões futuras, embora por dentro soubesse que os métodos de Roger eram muito rigorosos.

Isso continuou durante toda a infância do menino. Ele tornou-se retraído e distante de seu pai. Ele sentiu como se não pudesse fazer nada direito. Mesmo que sua mãe o elogiasse por suas realizações, ela nunca o defendeu na presença de seu pai. Ela também não discutiu mais com Roger. Ela não teve a coragem necessária para enfrentá-lo de uma forma racional.

Passaram-se muitos anos até que em sua vida adulta a animosidade de Carl entrou em erupção. Ele não conseguia ficar perto de seu pai. Infelizmente, porque sua mãe não o defendia na presença de seu pai, Carl se sentiu traído por ela.

Shelly disse que desejava de todo coração ter sido mais forte e defendido seu filho quando o marido o tratava tão duramente. Ela poderia facilmente ter feito isso, não na presença da criança, mas em uma conversa privada com o marido, onde ela poderia previamente armar-se com informações que poderiam tê-lo convencido a ser mais compreensivo. Para que houvesse a mínima possibilidade de paz e sentimentos de amor em sua família, ela sabia que algo tinha que ser feito agora.

Eles se encontraram com um conselheiro familiar que lhes sugeriu sentarem-se com seu filho e pedir-lhe para ser completamente aberto na forma como ele se sentia em relação aos pais e a maneira como foi criado. Eles iriam apenas ouvir sem defender ou justificar qualquer coisa que tinham feito. Também iriam deixá-lo usar suas próprias palavras, não importa quanto tempo levasse para ele validar seus sentimentos. Em seguida, lhe pediram desculpas sinceramente. Shelly disse: “Foi um encontro muito doloroso. Carl estava cheio de ódio, especialmente por seu pai. E eles jorraram para fora como lava quente. Nós sentimos o calor e apenas ouvimos sem interromper. Quando ele disse tudo o que precisava, eu e seu pai lhe pedimos perdão, e expressamos nosso profundo amor por ele.”

Após expressar todo o seu ódio, Carl estendeu-lhes a mão e os perdoou. O encontro terminou com abraços e um desejo expresso de estarem mais perto, como uma família. A partir de então eles o trataram com amor e preocupação, estando sempre dispostos a ouvi-lo. Eles agora têm uma relação de amor e carinho com Carl, sua esposa, e os netos que eles trouxeram para suas vidas.

O que você pode fazer

Para evitar que isso aconteça com sua família, é importante discutir os métodos que vocês usarão ao criar seus filhos – mesmo que já estejam fazendo isso. Pergunte a si mesmos:

Que métodos de disciplina usaremos com nossos filhos?

Quanto queremos que os nossos métodos sejam diferentes dos que nossos pais usaram?

O que faremos quando em desacordo sobre o método de disciplina?

Vamos bater em nossos filhos quando eles forem desobedientes? (Definir surra)

Vamos gritar com nossos filhos ou manter autocontrole e falar respeitosamente?

Vamos respeitar a opinião do outro e ouvir totalmente antes de tomar uma decisão?

Estaremos dispostos a pedir desculpas ao nosso filho por erros que venhamos a cometer ao discipliná-lo?

Estamos dispostos a criar um plano que nós dois possamos concordar?

Segundo o Dr. Steven Richfield, “Não é incomum para as mães e pais estarem em lados opostos com relação à ‘firmeza’ necessária e cada um convencido de que o outro está errado. Isso leva a inconsistências, mensagens confusas sobre regras e o enfraquecimento da autoridade um do outro. Essas circunstâncias podem reproduzir desonestidade, falsidade e manipulação nas crianças, que são justamente os comportamentos que os limites apropriados são projetados para desencorajar e impedir. Portanto, é particularmente importante que os pais estejam unidos na sua abordagem a essa questão.”

Façam alguma pesquisa sobre disciplinar as crianças. Há uma abundância de ajuda disponível. Comecem por se informar para que vocês possam discutir métodos que irão funcionar para ambos. É imperativo definir um plano de comum acordo. Estejam dispostos a ajustar o plano quando necessário, mas só depois de vocês dois, juntos, decidirem sobre tal mudança.

Fonte: Familia.com.br

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Aprendendo a amar incondicionalmente um filho que faz más escolhas

Aprendendo nossa capacidade de amar incondicionalmente como Deus, que nos ama, perdoa e tem misericórdia.

 

f0455a7251No artigo Entendendo o amor incondicional e perfeito do Pai Celestial, falamos que o Senhor nos ama como somos, independente de nossas escolhas erradas ou mesmo se merecemos. O amor do Pai por nós nos faz livres, respeita nossas escolhas, e simplesmente não diminui ou desaparece caso nos distanciemos Dele ou mesmo não acreditemos Nele.

No artigo citado, também tratamos um pouco do amor entre pais e filhos, que é o mais próximo que podemos chegar do amor celestial. Nós amamos nossos filhos mais que tudo, e queremos o melhor para eles. Isso é exatamente o que o Pai quer para cada um de nós, Seus filhos. Ele nos ama, perdoa e tem misericórdia, e de todos os títulos que Ele possui, ele preferiu ser chamado de Pai, que é justamente como Seu amor é definido por nós.

 

O amor imensurável dos pais em relação aos filhos

Como pais, nós sofremos dobrado quando nossos filhos sofrem. Nosso coração incha quando vemos nossos filhos passarem por situações que poderiam ser diferentes.

Quem já não orou ao Pai quando um filho esteve criticamente doente para que aquela doença fosse transferida para nós? Eu já o fiz e conheço muitas mães e pais que dariam sua vida pelos filhos.

Da mesma forma, uma das maiores dores que uma mãe ou pai pode ter, é ver um filho sofrer porque fez uma escolha errada. Como pais, nós sabemos que ele não precisa sofrer assim se tivesse nos obedecido, ou simplesmente se lembrado do ensinamento quando precisou. Afinal, nós os ensinamos.

Quando nossos filhos estão crescendo, sofremos até mesmo com pequenas mentirinhas de criança. Leia o artigo O que fazer quando você sabe que seu filho está mentindo. Nós os perdoamos e os avisamos para não repetirem o ato, e tentamos ensiná-los o correto a cada chance que temos para que o aprendizado fique arraigado em sua alma.

Mas um dia eles crescem. E o que não aprenderam conosco no convívio do lar, infelizmente aprenderão com a vida, que não ensina com a mesma paciência ou amor como um pai ou mãe o faria.

 

O que fazer se um filho escolher o caminho errado a seguir?

Henry B. Eyring, autor e doutor em administração educacional pela Universidade de Harvard, contou a história de uma avó que havia sido fiel a Deus por toda sua vida. Ela fazia uma longa viagem para visitar o neto na prisão, e, com lágrimas nos olhos orou a Deus: “Tentei viver uma boa vida. Por que tenho essa tragédia de um neto que parece ter destruído sua vida?”. A resposta do Senhor veio em sua mente e coração da seguinte forma: “Eu o dei a você porque sabia que você podia e iria amá-lo, não importando o que ele fizesse”.

Eyring, ao contar essa história, diz: “Há uma lição maravilhosa para todos nós. O caminho dos pais e avós amorosos e de todos os servos de Deus não será fácil, neste mundo decadente. Não podemos obrigar os filhos de Deus a escolher o caminho para a felicidade. Deus não pode fazer isso por causa do arbítrio que nos concedeu.“

 

Amor incondicional x Respeito ao arbítrio individual

Deus é um Pai perfeito. Ele ama Seus filhos incondicionalmente. Nós, como pais de nossos filhos, podemos ensiná-los, principalmente pelo exemplo, a estarem seguros de Seu amor e de nosso amor por eles. Amar incondicionalmente os filhos que fazem más escolhas é:

 

  • Apresentá-los ao Senhor e guiá-los para Sua misericórdia, tendo paciência com os erros que cometem enquanto crescem.
  • Respeitar suas escolhas, mas ensiná-los que são responsáveis pelas consequências.
  • Mesmo sabendo que muitas escolhas que fazem poderiam ser melhores, eles precisam aprender e descobrirem por si mesmos. Você poderá ensiná-los mas não obrigá-los a fazer o que você quer.
  • Deixar que escolham, ajudando-os a entender que cada escolha influenciará em seu futuro e é importante para a realização dos sonhos que eles possuem.
  • Amá-los independente de falharem ou fazerem uma escolha errada.
  • Ensiná-los que as consequências de suas escolhas independem muitas vezes de seu amor, algumas precisam de justiça, outras da aplicação da lei, e as consequências que trarão para suas vidas e famílias são inevitáveis.
  • Estar presente para guiá-los de volta à luz se quiserem e precisarem de ajuda.
  • Ensiná-los a ter responsabilidade pelas consequências, assumirem os erros, e também buscarem a humildade necessária para se arrependerem, fazerem a restituição do erro e seguirem em frente.
  • Apoiá-los quando as consequências são mais difíceis que imaginavam, mas deixá-los passar por elas para que aprendam a lei natural da vida.
  • Confie nele. Incentive-o. Ele com certeza irá se lembrar um dia quem esteve ao seu lado.
  • Tenha esperança e dê-lhe esperança. Incentive-os a fazerem planos e levantarem-se rápido da queda. Este é o de esperança e paz que os faz sentir que tudo ficará bem e que você sempre estará ali. A esperança que Deus nos dá.

O amor incondicional não é egoísta. Não pensa coisas como “Como ele pode ter feito isso comigo?”. Não é algo que diz respeito a nós mesmos como pais. Caso nossos filhos escolham uma vida errada, o amor incondicional nunca desiste, mas sabe e respeita a escolha do outro, e mesmo assim está ali para ajudá-lo.

Assim como o Pai NUNCA desiste de nós, mesmo apesar de nossa desobediência, falhas e erros quase diários a Ele, nós não devemos desistir de nossos filhos. Sejam quais forem os problemas, sejam problemas com a lei, drogas, violência, divórcio, desprezo, qualquer coisa.

Lembrem-se: Se eles nasceram nossos filhos, é porque o Pai sabe que poderíamos e iríamos amá-los, não importando o que façam, sejam ou deixem de fazer ou de ser.

Se como pais e mães, não os amarmos, quem o fará além de Deus? Neste mundo, ninguém.

fonte: Familia.com.br

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3 maneiras surpreendentemente simples para ajudar uma criança a desenvolver a empatia

Numa sociedade autocentrada como a que vivemos, empatia não é algo que eles aprenderão sem qualquer orientação, mas uma coisa que todo ser humano deve aprender se quiser ser feliz. Veja aqui como ensinar seus filhos este dom precioso.
4f2f2e6365Este artigo foi publicado originalmente no blog de Kim Blackham, reproduzido aqui com permissão, traduzido e adaptado por Sarah Pierina.

Pode ser difícil ajudar as crianças a aprenderem sobre a empatia. Não é algo que elas vão aprender sem qualquer orientação – especialmente na sociedade autocentrada na qual vivemos. Os exercícios a seguir não são apenas divertidos, mas também eficazes em ajudar as crianças a tornarem-se mais empáticas.

1. Eu me pergunto

Vá com a criança para um local público onde se possa sentar e observar as outras pessoas indo e vindo – como o aeroporto, shopping, parque, feira, evento esportivo, etc.
Encontre um lugar para sentarem-se que seja em uma área de bastante tráfego. Uma área que seja ocupada, mas não lotada. Em seguida, pergunte à criança:

  • O que você percebe nessas pessoas?
  • Onde você acha que elas estão indo?
  • Você pode escolher uma pessoa específica? Conte-me sobre ela. Com quem ela está? Por que ela está aqui?

Neste ponto, você pode se desencorajar um pouco com a criança dizendo: Eu não sei. Tudo bem. Incentive-a a imaginar quem essa pessoa que ela observa pode ser. Reconheça que é claro que a criança não têm certeza, mas com base no que ela vê, que história ela pode imaginar, instrua-a:

  • Olhe para os seus rostos
  • O que você vê?
  • Elas parecem felizes ou tristes?
  • Você acha que aquele menininho pratica algum esporte? Qual esporte você acha que ele mais gosta?

Com crianças mais velhas, você pode começar perguntando sobre emoções mais específicas.

  • Será que é tristeza que você está vendo ou será que é outra coisa?
  • Será que aquela mãe não está realmente brava com seu filho, ela está apenas sobrecarregada?
  • Você consegue ver como é difícil para ela controlar os cinco filhos sozinha?
  • Como será que ela se sente estando em público com seus filhos fazendo bagunça?
  • Aquela criança está apenas muito feliz por estar ganhando uma casquinha de sorvete ou ela também está ansiosa ou animada?

2. Folha de emoções

Com crianças, eu gosto de usar esta folha de emoções com palavras e caras para ajudar a expandir além de triste e feliz. É benéfico lê-la com elas primeiro e até mesmo demonstrar essas emoções em seu próprio rosto para que as crianças se familiarizem com elas.

Uma maneira que eu utilizo para ajudá-las a encontrar um ponto de referência é perguntando como elas se sentiriam naquela situação.

  • Aquele menino parece estar com sua avó. Como você se sente quando está com sua avó?
  • Você acha que aquele menino está tão feliz quanto você estaria?
  • Quando você está com a vovó, você se sente amado? Sim! Quando nos sentimos amados, muitas vezes nos sentimos felizes, não é?

Você também pode jogar este jogo com livros e filmes.

Eu acredito que a leitura de literatura clássica é uma excelente maneira de aumentar a inteligência emocional – especificamente a empatia. Conforme lemos, entramos na experiência de outra pessoa e percebemos que não é tão diferente da nossa.

Ler juntos permite que vocês parem e discutam os personagens e experiências. Ao ler juntos, incentive-os a se relacionar com os personagens:

  • Alguma vez você já se sentiu envergonhado assim?
  • Que assustador ficar sozinho! Você pode imaginar como deve ter sido ficar sozinho? Ninguém lá para ajudar ou apoiá-lo?

3. Noite do filme

Noite do filme em família é outro ótimo momento para ensinar empatia. Mantenha o controle por perto para poder pausar por 30 segundos (ou 3 minutos) e discutir o que eles veem nos personagens. Embora você provavelmente vá ouvir alguns gemidos e reclamações ao pausar o filme, essa experiência permite que eles vejam e passem emocionalmente pela experiência da realidade de outra pessoa. Mais uma vez, pergunte como o personagem iria pensar ou se sentir em uma dada situação. Pergunte se a criança pode se relacionar com como isso seria. Você pode até mesmo começar a especular como essa pessoa pode responder e agir baseado nesses sentimentos.

Aprender empatia é um processo que leva a vida toda e é realizado através da acumulação de momentos; onde olhamos para o coração dos outros e sentimos o que eles sentem, de boa vontade. As crianças que aprendem essas coisas desde cedo têm maior inteligência emocional e uma vantagem significativa no mundo.

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Você é bom pai ou mãe somente se coloca em prática estas 3 coisas

Antes de me casar eu tinha três teorias sobre criar os filhos. Agora eu tenho três filhos e nenhuma teoria. – John Wilmot, Earl of Rochester (1647-1680)

6b08d78196Ter filhos é uma ótima maneira de refutar opiniões ingênuas de como criar um filho corretamente. As crianças são pessoas e pessoas são diferentes. Cada situação é diferente. Portanto, não há uma resposta evidentemente correta para todas as crianças e situações.

No entanto, existem algumas verdades subjacentes que nunca mudam. Estas devem ser a base da nossa abordagem com pessoas únicas em situações únicas. Estou convencido de que se quisermos ser bem-sucedidos na criação de um legado de uma família feliz o alicerce sobre o qual devemos construir é o seguinte:

1. Eliminar o orgulho em nossos relacionamentos

A maioria dos pais amorosos intuitivamente sabe como criar seus filhos. Os problemas surgem quando paramos de ouvir os nossos corações e começamos a satisfazer o nosso próprio orgulho e egoísmo. A maioria dos casamentos fracassa e a maioria dos pais perde o contato com seus filhos por causa do orgulho e do egoísmo. Ao invés de tentar resolver um problema de uma maneira amorosa, muitas vezes endurecemos nossos corações e agimos de uma forma que só serve para proteger o nosso ego. Eu posso escrever com autoridade sobre este assunto, porque faço isso com maior frequência que gostaria de admitir.

2. Compreender a importância do exemplo do pai e da mãe

Felizmente, as mães costumam agir no melhor interesse de seus filhos. Muitas crianças não têm um pai atento, porque ele está ausente ou está envolvido em outras atividades que considera ser mais importante. Esse papel precisa ser preenchido por alguém, mesmo que seja um tio, líder da igreja, amigo da família, etc. Ter um bom exemplo de pai e mãe a seguir irá aumentar a probabilidade da criança ter a perspectiva necessária para ter sucesso como cônjuge, pai e pessoa.

3. Ensinar nossos filhos com amor

Nada é mais importante do que o amor em qualquer relação humana. Amar nossos filhos vem naturalmente para a maioria dos pais. Amar não é comprometer a verdade, nem mimar, nem tolerar comportamentos inadequados. Nós seguimos o exemplo de Jesus Cristo quando amamos o pecador, mas condenamos o pecado.

O importante a lembrar é converter o amor que sentimos no que fazemos e dizemos. Nossos filhos vão tolerar muitos de nossos erros se eles souberem que nós os amamos. Todos nós já vimos filhos rebeldes voltarem à bondade depois de perceber que seus pais ainda os amavam, apesar de seu mau comportamento. Eles geralmente não voltam se seus pais não os buscam com amor.

“O lar é o primeiro e mais eficaz local para as crianças aprenderem as lições da vida: verdade, honra, força, autocontrole; o valor da educação, trabalho honesto e o propósito e privilégio da vida. Nada pode tomar o lugar do lar na criação e no ensino infantil, e nenhum outro sucesso compensa o fracasso no lar.” – David McKay

Se nossos lares são verdadeiramente a universidade da vida para os nossos filhos, temos de estar preparados e dispostos a ensinar. Se o sucesso em nosso lar é o sucesso mais importante na vida, temos de dedicar tanto tempo quanto for necessário para alcançar o resultado desejado.

Fonte: Familia.com.br

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Família Trabalho

Desintegração da família: Quando o trabalho é mais importante

Algumas reflexões sobre a importância da satisfação no lar para a autorrealização profissional.

a860219055Um comportamento até há pouco tempo típico dos homens está, cada vez mais, fazendo parte da rotina das mulheres: dedicação total ao trabalho. Estão sendo chamadas de mulheres workaholics – expressão americana que significa compulsão para o trabalho. São mulheres que deixam de lado as tarefas do lar e buscam freneticamente um bom posicionamento no mercado de trabalho.

O resultado para essas mulheres é basicamente o desinteresse pelos assuntos familiares, os conflitos de relacionamento com o marido e filhos e, claro, as frustrações pessoais, afinal, focando apenas na vida profissional, tornam-se insatisfeitas e culpadas na vida pessoal. O lar entra em zona de risco, o casamento se desgasta, mas o pior de tudo é o efeito da rejeição na vida dos filhos.

Assim, caso você esteja sentindo que o trabalho está tomando conta da sua vida e tem sido cobrada por isso, observe os itens abaixo e reflita:

1. Fuga da realidade

Para muita gente, trabalhar em tempo integral, incluindo finais de semana, é uma forma, consciente ou não, de fugir dos problemas íntimos e familiares. Observe o que tem sido isso para você: tem estado muito insatisfeita pessoalmente? A companhia dos colegas de trabalho tem sido mais confortável? Você tem se dedicado a resolver questões de cunho pessoal ou tem preferido fazer de conta que elas nem existem?

2. Lazer é raridade

Faz parte de uma vida saudável de qualquer pessoa ter momentos de diversão e prazer ao lado da família. Se esses momentos têm sido raros em sua vida, vale a pena buscar retomá-los, afinal, família pressupõe companheirismo e parceria; comungar da alegria de estar junto é, pois, de suma importância. Você tem alimentado o desejo de estar com seus familiares? Sente prazer nisso? Qual a periodicidade com que vocês se divertem juntos?

3. Falta de tempo

A vida familiar é constituída também pela troca de afeto, atenção e… Tempo! O diálogo com o marido e filhos é primordial para a harmonia do lar. Também é preciso dedicar um tempo para seus pais, irmãos, familiares de seu cônjuge e amigos. Você conhece a rotina de seus filhos? Mostra-se interessada pela vida de seu cônjuge? Há quanto tempo você não telefona para aquela sua amiga querida? Seus pais e sogros têm recebido a devida atenção que lhes confere, entre outras coisas, a idade?

4. Extremamente conectada

Muitas pessoas enxergam o mundo com tamanha competitividade que exigem de si mesmas 100% de dedicação. Isso inclui estar sempre conectada por meio de notebooks, celulares, reuniões, jantares ou almoços de negócios. São mulheres que não ficam longe da internet e “precisam” saber de tudo em tempo real. Quando você conversa usa ao mesmo tempo o celular? Está conectada o tempo todo? Não se permite momentos de solidão reflexiva ou de conversa animada e desinteressada com familiares e amigos?

Bom lembrar que existem coisas e pessoas imprescindíveis para nossa real felicidade, claro que a autorrealização profissional é importante, mas há que ser acompanhada da realização pessoal.

Para ter qualidade de vida e cumprir o papel de esposa e mãe é preciso lembrar da importância de conviver sadiamente com os afetos e fazer com que o tempo juntos seja fonte de aprendizado, alegria e prazer. Tudo na vida exige bom senso e sabedoria!

Fonte: Familia.com.br

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Conflitos Família Filhos

Mãeeeee, tô com medo!

A fase da criança onde ela tem medo de monstros, do escuro, de animais, de ficar sozinho e outros precisa receber uma atenção especial pelos pais. Veja aqui o que fazer.

2376b58637A fase do medo pode ser para algumas mães um motivo de preocupação, pois o medo pode assumir diferentes formas: de monstros, de escuro, de animais, de ficar sozinho e da morte. Mesmo sabendo que não há um monstro embaixo da cama é importante respeitar o medo que as crianças sentem. Por quê? Porque elas sentem. Não é invenção. De fato, monstros como bicho-papão não existem, mas é na imaginação da criança que ele mora. O que ela imagina dá medo. No escuro, por exemplo, há uma chance apenas que essas imagens de sua imaginação ganhem formato, e aí: “mãêêê”!

O ideal é que essa fase seja superada de forma tranquila até mesmo para as mães. Se o medo tomar conta da vida da criança, fazendo com que ela não durma bem, chore por muito tempo ou até não consiga se relacionar com seus pais, pode ser que seja necessária a ajuda de um profissional para ajudá-la a diferenciar o medo real do imaginário. Experimentar o medo ainda criança pode ajudá-la a desenvolver ações para defender-se no futuro.

As mães não precisam achar que são histórias, filmes ou programas de TV que, em geral, causam nas crianças angústias, medos e conflitos. Vale lembrar que esses são sentimentos que as pessoas vivenciam naturalmente em suas vidas. As histórias podem, na verdade, ajudar a criança a encontrar respostas para suas mais profundas dúvidas. Nada melhor do que uma massagem e uma história na hora de dormir para ajudar a relaxar as crianças que passam por fases de ter medos associados à noite e à hora de ir para a cama.

Como ajudar as crianças:

1. Levar a sério o medo da criança

Uma criança incompreendida pode ter seus medos elevados. Não ignore nem provoque o medo, isso é construir insegurança, e acredito que nenhum pai ou mãe deseja um filho inseguro. Talvez essa fase seja uma ótima oportunidade para ajudá-los a desenvolver confiança e a habilidade para superar e enfrentar dificuldade. Conversar com a criança, deixando que fique à vontade para expressar os detalhes é uma ótima maneira para ela mandar os monstros embora.

2. Mostre que estão seguros

Algumas crianças sentem medo de ficar longe dos pais. Elas se põem a chorar copiosamente ao irem para escola, por exemplo. Tranquilizar dizendo que essa “separação” faz parte da rotina é uma boa maneira de amenizar esse tipo de medo. Fale que quando voltar da escola vocês vão brincar juntos, deixe-as perceberem que haverá reencontro, incentive-as a pensarem em coisas que podem fazer juntos quando voltarem da escola. Criem um calendário de rotinas, evidenciem no calendário os horários que estão juntos.

3. Despoluir a hora de dormir

Além de toda agenda que nossas crianças possuem, muitas chegam em casa e vão em direção aos computadores e tablets. Com um hábito ruim é bem provável que seja mais difícil concentrar-se na rotina do sono. “Despoluir” o sono não é uma tarefa fácil, mas é fundamental. Criem rituais, contem histórias. Não evidenciem aspectos assustadores das histórias infantis, apenas conte. A criança por si só elabora pensamentos para lidar com os elementos conflitantes. Vale lembrar que a criança não precisa dormir no escuro se isso para ela é um incômodo. Ter um ponto de luz, como essas lâmpadas de tomada, pode significar uma oportunidade de lidar com o medo do escuro de forma gradativa. Um bichinho de pelúcia também pode ser reconfortante.

4. Suas experiências valem muito

A melhor forma de ajudar os filhos em suas dificuldades é falar sobre as experiências que passamos e como passamos por elas. Para sermos bons pais, não podemos nos vestir da roupa da coragem sem antes ter sentido medo. Todos sentimos medo antes de sermos corajosos. Conte a seus filhos como se livraram do medo. Recentemente, uma mãe me contou que seu filho de 6 anos sentia muito medo de trovões e raios, ao ponto de chorar ao perceber que a chuva ia começar a cair. Esse medo é real, um raio pode machucar. Aí está o bom momento de resgatar da memória o que fazíamos para diminuir o medo assustador na hora da tempestade. Eu, particularmente, me cobria com um lençol e ficava cantarolando, até que um dia ganhei coragem para ficar olhando os raios “cortarem” o céu.

No filme Monstros S.A., há uma temática cujo objetivo era sugar energia por meio de trabalhos assustadores. As crianças, ao se assustarem com os monstros, gritavam e esse grito é transformado em energia. Aos poucos a fonte de energia, o medo, dá lugar a uma fonte muito mais forte e eficaz, os risos.

Que sejamos fortes e firmes para ajudarmos nossas crianças a transformarem medo em risos!

Fonte: Familia.com.br