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A coisa mais importante a se ensinar a um filho

Ensinar os filhos é uma tarefa para a vida, mas há algo que você precisa ensinar a ele para que ele seja feliz e possa saber o que buscar para viver em paz.

Como pais, fazemos um grande esforço em dar bons exemplos aos nossos filhos. Porém, a preocupação maior é quando crescerem, se se lembrarão dos princípios, e conseguirão governar a si mesmos de modo íntegro, sendo fiéis aos ensinamentos aprendidos. E a coisa mais importante que uma criança precisa aprender e ser reafirmada desde cedo em sua vida é a integridade.

Ser um líder com integridade significa ser alguém que é verdadeiro consigo mesmo, com seus valores, e sua palavra. Queremos ser íntegros, assim como queremos que nossos filhos tenham integridade por toda a vida. Isso pode ser um desafio num mundo onde muitas vezes vemos ser celebrado o que não é real, principalmente se compararmos a nossa vida com a vida das celebridades.

Para construir integridade em nossos filhos, as 5 coisas principais são:

1. Ser assertivo

Ensine-os a falar e a defender o que eles acreditam e precisam, respeitando outros, e exigindo o respeito necessário a si de forma sutil e educada. Isso os permite honrar suas escolhas e seus valores.

 

2. Saber discernir o melhor do bom

Se eles acreditam que algo é o correto, ensine-os a progredirem a partir do sentimento, e a ouvirem sua voz interior, o sentimento de paz no coração sobre um determinado assunto. Se sentirem que não é correto, ensine-os a pararem, recuarem, e replanejarem os próximos passos para determinada ação. Ser verdadeiro consigo mesmo inclui recuar quando preciso e voltar ao rumo correto.

 

3. Saber se colocar no lugar do outro

Pessoas íntegras sabem usar sua empatia por outros a favor do comprometimento, lealdade, confiança. Pessoas sabem que podem contar com pessoas íntegras. Pessoas íntegras sabem o que é o correto e atraem pessoas que também manifestam as mesmas qualidades.

 

4. Viver a vida de acordo com os valores e princípios aprendidos

A psicanalista Clarissa Pinkola Estes, disse: “Se você passa a vida tentando agradar os outros, metade das pessoas gostarão de você e metade não. Se você vive sua vida de acordo com a sua própria verdade, metade das pessoas gostarão de você e metade não”. Ou seja, qual metade você quer como amigos, aqueles que gostam de você por causa das coisas que você faz a eles e pela pessoa que você finge ser, ou aqueles que gostam de você pela pessoa que você é?

 

5. Saber identificar e expressar emoções

Ouvimos tanto em agir com razão e não com emoção. A razão é construída a partir do momento que somos assertivos, empáticos, e autênticos. Se não soubermos identificar e expressar emoções da maneira correta, não conseguiremos o equilíbrio necessário para usarmos nossa razão quando precisarmos.

As emoções são parte de quem somos. Alguns podem tentar escondê-las, outros mentem sobre elas, outros sentem-se confusos. Quando as pessoas aprendem a identificar suas emoções e expressá-las de maneira assertiva e verdadeira, atingem o nível de inteligência emocional necessário para a felicidade duradoura, uma vez que estarão sendo completamente verdadeiros a si mesmos.

Fonte: Familia.com.br

 

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Quando seu marido é muito duro com seus filhos

As crianças precisam ser disciplinadas. No entanto, os métodos têm de ser acordados por ambos os pais. Descubra como fazer isso e salvar a si mesmo e aos seus filhos de muito sofrimento.

 

A maioria dos pais vai discordar às vezes a respeito de como disciplinar seus filhos. Tendo crescido em casas diferentes, com diferentes pais que têm diferentes métodos de parentalidade, sei que essas diferenças são comuns. No entanto, essas diferenças não costumam se manifestar até que o casal tenha seu próprio filho. E é quando o marido e a mulher precisam reconhecer que, se não houver concordância imediata sobre a situação, problemas provavelmente surgirão para seus filhos.

Carl, filho do casal Roger e Shelly era muito teimoso. Ele sempre forçava os limites – queria fazer as coisas a sua maneira. Roger era um disciplinador do tipo militar. Ele estava no comando, e o que o pai dissesse se tornava lei. Como resultado, Carl e seu pai estavam sempre em desacordo. Roger era rápido em punir Carl quando ele quebrava as regras ainda que sem gravidade. Ele estava determinado a “fazer o garoto se submeter”.

Isso não parecia nada bom aos olhos de Shelly. Ela considerava muito duros os métodos de Roger. Em uma ocasião, ela defendeu o filho na frente de Roger e isso o enfureceu. Ele gritou: “Não corrija os meus métodos de disciplinar o nosso filho! Você tem que me apoiar ou ele não vai ser boa coisa. Não faça isso de novo!” Ele foi tão forte e convincente que ela receou colocar-se a favor de seu filho em ocasiões futuras, embora por dentro soubesse que os métodos de Roger eram muito rigorosos.

Isso continuou durante toda a infância do menino. Ele tornou-se retraído e distante de seu pai. Ele sentiu como se não pudesse fazer nada direito. Mesmo que sua mãe o elogiasse por suas realizações, ela nunca o defendeu na presença de seu pai. Ela também não discutiu mais com Roger. Ela não teve a coragem necessária para enfrentá-lo de uma forma racional.

Passaram-se muitos anos até que em sua vida adulta a animosidade de Carl entrou em erupção. Ele não conseguia ficar perto de seu pai. Infelizmente, porque sua mãe não o defendia na presença de seu pai, Carl se sentiu traído por ela.

Shelly disse que desejava de todo coração ter sido mais forte e defendido seu filho quando o marido o tratava tão duramente. Ela poderia facilmente ter feito isso, não na presença da criança, mas em uma conversa privada com o marido, onde ela poderia previamente armar-se com informações que poderiam tê-lo convencido a ser mais compreensivo. Para que houvesse a mínima possibilidade de paz e sentimentos de amor em sua família, ela sabia que algo tinha que ser feito agora.

Eles se encontraram com um conselheiro familiar que lhes sugeriu sentarem-se com seu filho e pedir-lhe para ser completamente aberto na forma como ele se sentia em relação aos pais e a maneira como foi criado. Eles iriam apenas ouvir sem defender ou justificar qualquer coisa que tinham feito. Também iriam deixá-lo usar suas próprias palavras, não importa quanto tempo levasse para ele validar seus sentimentos. Em seguida, lhe pediram desculpas sinceramente. Shelly disse: “Foi um encontro muito doloroso. Carl estava cheio de ódio, especialmente por seu pai. E eles jorraram para fora como lava quente. Nós sentimos o calor e apenas ouvimos sem interromper. Quando ele disse tudo o que precisava, eu e seu pai lhe pedimos perdão, e expressamos nosso profundo amor por ele.”

Após expressar todo o seu ódio, Carl estendeu-lhes a mão e os perdoou. O encontro terminou com abraços e um desejo expresso de estarem mais perto, como uma família. A partir de então eles o trataram com amor e preocupação, estando sempre dispostos a ouvi-lo. Eles agora têm uma relação de amor e carinho com Carl, sua esposa, e os netos que eles trouxeram para suas vidas.

O que você pode fazer

Para evitar que isso aconteça com sua família, é importante discutir os métodos que vocês usarão ao criar seus filhos – mesmo que já estejam fazendo isso. Pergunte a si mesmos:

Que métodos de disciplina usaremos com nossos filhos?

Quanto queremos que os nossos métodos sejam diferentes dos que nossos pais usaram?

O que faremos quando em desacordo sobre o método de disciplina?

Vamos bater em nossos filhos quando eles forem desobedientes? (Definir surra)

Vamos gritar com nossos filhos ou manter autocontrole e falar respeitosamente?

Vamos respeitar a opinião do outro e ouvir totalmente antes de tomar uma decisão?

Estaremos dispostos a pedir desculpas ao nosso filho por erros que venhamos a cometer ao discipliná-lo?

Estamos dispostos a criar um plano que nós dois possamos concordar?

Segundo o Dr. Steven Richfield, “Não é incomum para as mães e pais estarem em lados opostos com relação à ‘firmeza’ necessária e cada um convencido de que o outro está errado. Isso leva a inconsistências, mensagens confusas sobre regras e o enfraquecimento da autoridade um do outro. Essas circunstâncias podem reproduzir desonestidade, falsidade e manipulação nas crianças, que são justamente os comportamentos que os limites apropriados são projetados para desencorajar e impedir. Portanto, é particularmente importante que os pais estejam unidos na sua abordagem a essa questão.”

Façam alguma pesquisa sobre disciplinar as crianças. Há uma abundância de ajuda disponível. Comecem por se informar para que vocês possam discutir métodos que irão funcionar para ambos. É imperativo definir um plano de comum acordo. Estejam dispostos a ajustar o plano quando necessário, mas só depois de vocês dois, juntos, decidirem sobre tal mudança.

Fonte: Familia.com.br

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3 maneiras surpreendentemente simples para ajudar uma criança a desenvolver a empatia

Numa sociedade autocentrada como a que vivemos, empatia não é algo que eles aprenderão sem qualquer orientação, mas uma coisa que todo ser humano deve aprender se quiser ser feliz. Veja aqui como ensinar seus filhos este dom precioso.
4f2f2e6365Este artigo foi publicado originalmente no blog de Kim Blackham, reproduzido aqui com permissão, traduzido e adaptado por Sarah Pierina.

Pode ser difícil ajudar as crianças a aprenderem sobre a empatia. Não é algo que elas vão aprender sem qualquer orientação – especialmente na sociedade autocentrada na qual vivemos. Os exercícios a seguir não são apenas divertidos, mas também eficazes em ajudar as crianças a tornarem-se mais empáticas.

1. Eu me pergunto

Vá com a criança para um local público onde se possa sentar e observar as outras pessoas indo e vindo – como o aeroporto, shopping, parque, feira, evento esportivo, etc.
Encontre um lugar para sentarem-se que seja em uma área de bastante tráfego. Uma área que seja ocupada, mas não lotada. Em seguida, pergunte à criança:

  • O que você percebe nessas pessoas?
  • Onde você acha que elas estão indo?
  • Você pode escolher uma pessoa específica? Conte-me sobre ela. Com quem ela está? Por que ela está aqui?

Neste ponto, você pode se desencorajar um pouco com a criança dizendo: Eu não sei. Tudo bem. Incentive-a a imaginar quem essa pessoa que ela observa pode ser. Reconheça que é claro que a criança não têm certeza, mas com base no que ela vê, que história ela pode imaginar, instrua-a:

  • Olhe para os seus rostos
  • O que você vê?
  • Elas parecem felizes ou tristes?
  • Você acha que aquele menininho pratica algum esporte? Qual esporte você acha que ele mais gosta?

Com crianças mais velhas, você pode começar perguntando sobre emoções mais específicas.

  • Será que é tristeza que você está vendo ou será que é outra coisa?
  • Será que aquela mãe não está realmente brava com seu filho, ela está apenas sobrecarregada?
  • Você consegue ver como é difícil para ela controlar os cinco filhos sozinha?
  • Como será que ela se sente estando em público com seus filhos fazendo bagunça?
  • Aquela criança está apenas muito feliz por estar ganhando uma casquinha de sorvete ou ela também está ansiosa ou animada?

2. Folha de emoções

Com crianças, eu gosto de usar esta folha de emoções com palavras e caras para ajudar a expandir além de triste e feliz. É benéfico lê-la com elas primeiro e até mesmo demonstrar essas emoções em seu próprio rosto para que as crianças se familiarizem com elas.

Uma maneira que eu utilizo para ajudá-las a encontrar um ponto de referência é perguntando como elas se sentiriam naquela situação.

  • Aquele menino parece estar com sua avó. Como você se sente quando está com sua avó?
  • Você acha que aquele menino está tão feliz quanto você estaria?
  • Quando você está com a vovó, você se sente amado? Sim! Quando nos sentimos amados, muitas vezes nos sentimos felizes, não é?

Você também pode jogar este jogo com livros e filmes.

Eu acredito que a leitura de literatura clássica é uma excelente maneira de aumentar a inteligência emocional – especificamente a empatia. Conforme lemos, entramos na experiência de outra pessoa e percebemos que não é tão diferente da nossa.

Ler juntos permite que vocês parem e discutam os personagens e experiências. Ao ler juntos, incentive-os a se relacionar com os personagens:

  • Alguma vez você já se sentiu envergonhado assim?
  • Que assustador ficar sozinho! Você pode imaginar como deve ter sido ficar sozinho? Ninguém lá para ajudar ou apoiá-lo?

3. Noite do filme

Noite do filme em família é outro ótimo momento para ensinar empatia. Mantenha o controle por perto para poder pausar por 30 segundos (ou 3 minutos) e discutir o que eles veem nos personagens. Embora você provavelmente vá ouvir alguns gemidos e reclamações ao pausar o filme, essa experiência permite que eles vejam e passem emocionalmente pela experiência da realidade de outra pessoa. Mais uma vez, pergunte como o personagem iria pensar ou se sentir em uma dada situação. Pergunte se a criança pode se relacionar com como isso seria. Você pode até mesmo começar a especular como essa pessoa pode responder e agir baseado nesses sentimentos.

Aprender empatia é um processo que leva a vida toda e é realizado através da acumulação de momentos; onde olhamos para o coração dos outros e sentimos o que eles sentem, de boa vontade. As crianças que aprendem essas coisas desde cedo têm maior inteligência emocional e uma vantagem significativa no mundo.

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20 táticas fáceis para não gritar com seus filhos

Antes de perder a calma, use uma dessas 20 técnicas simples para evitar gritar com seus filhos e manter a paz em sua casa.

20 táticas fáceis para não gritar com seus filhosEu tinha chegado ao meu limite. Meu filho de 5 anos tinha finalmente acabado com minha paciência. Foi um dia terrível, a partir do momento em que ele acordou exigindo café da manhã até a segunda vez que ele empurrou seu irmão. Todos nós temos dias em que queremos vender nossos filhos ao zoológico (meus filhos certamente se encaixariam muito bem lá). No entanto, eu odeio gritar. Gostaria de dizer que é porque eu sei que gritaria é ruim para as pequenas e doces almas dos meus filhos, mas eu odeio gritar porque me faz sentir como uma mãe ruim.

Há uma maneira melhor. Na verdade, eu vou sugerir 20 maneiras melhores. Aqui estão 20 coisas que você pode fazer na próxima vez em que você perder a calma com seus filhos – sem gritaria.

1. Ter um tempo juntos

Esta alternativa ao tempo separado (castigo) envolve você abraçar o seu filho até que os dois estejam calmos o suficiente para lidar com o problema.

2. Rir

As palhaçadas das crianças vão fazer você rir ou deixá-lo maluco. Escolha rir. Você vai viver mais tempo.

3. Cantar

Cantar é uma formal vocal e sem gritaria de extravasar a raiva e agressão. Aumente o som e cante bem alto.

4. Se afastar

Às vezes, o melhor plano de ação é sair, se afastar até você poder lidar com o mau comportamento de uma forma proativa.

5. Contar até 10

Parece bobo, mas este truque diminui seu ritmo cardiaco e você consegue pensar mais claramente.

6. Se exercitar

Saia para uma caminhada, assista uma aula de ioga ou coloque um vídeo de exercícios. Se exercitar libera endorfinas.

7. Ouvir

Antes de designar um castigo, pergunte ao seu filho o seu lado da história e ouça de verdade a sua resposta. Isso pode lhe suavizar.

8. Respirar

Encha os pulmões profundamente e faça algumas respirações purificadoras. Levar oxigênio para o cérebro permite pensar mais claramente.

9. Afastar as crianças

Tire as crianças de cima de você mandando-as para o outro quarto ou para o quintal. Não há nenhuma vergonha em precisar de um pouquinho de tempo de sanidade sozinho.

10. Passar a vez

Passe a vez de cuidar das crianças para o seu cônjuge, companheiro ou uma babá até que você seja capaz de manter a calma.

11. Perguntar

Faça perguntas aos seus filhos sobre seu comportamento. Veja se eles conseguem identificar uma forma melhor de se comportar no futuro.

12. Limpar

Esfregar o chão, passar o aspirador ou acabar com uma montanha de roupa suja, lhe dá um sentimento de realização em um dia ruim.

13. Sair de casa

Ar fresco faz bem a você e seus filhos. Uma caminhada pode ser a diferença entre um dia desastroso e um agradável.

14. Colocar-se o lugar de seu filho

Tenha um pouco de empatia e veja o mundo do ponto de vista de seu filho. Ele provavelmente está tendo um dia ruim também.

15. Conectar-se com seus filhos

Faça algo que todos gostem para voltarem à mesma página como uma família.

16. Lembrar-se de quem está no comando

Você é o pai/mãe, e você define o tom emocional de seu lar. Você está deixando o humor de seu filho influenciar o seu? Reverta isso.

17. Cumprir o prometido

Quando você diz Se você fizer isso mais uma vez… mais vezes do que você pode contar, é hora de cumprir o prometido e impor as consequências, mesmo que isso crie mais trabalho para você.

18. Ligar para um amigo

Às vezes você precisa desabafar. Pegue o telefone e ligue para um amigo ou membro da família para simpatizar com sua situação.

19. Pensar em soluções

Não continue lutando as mesmas batalhas. Coloque a caneta no papel e procure soluções permanentes.

20. Sonhar acordado

Às vezes você só precisa viajar um pouco mentalmente. Não há problema nisso, desde que todos estejam seguros e você tenha um tempo limite.

A parentalidade positiva resulta muitas vezes de apenas um segundo extra de pensamento. Use esse segundo extra antes de gritar para pensar em uma maneira melhor de lidar com a situação. Mesmo se você atrasar a punição a fim de manter a calma, lembre-se que um pai ou mãe em controle sempre consegue um comportamento melhor de seus filhos do que um que grita impulsivamente. Dê um bom exemplo, e trate seus filhos com o mesmo respeito que você quer em troca.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 20 easy tactics to keep you from yelling at your kids.

Fonte: Familia.com.br