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4 lições que precisamos ensinar a nossos filhos sobre racismo

Como cristão, eu acredito que uma de nossas maiores vocações é promover a unificação entre o povo de Deus em todas as nações.

 

 

Lembro-me vividamente da primeira vez que eu tive um pensamento racista. Eu era uma criança na casa da minha avó. Ela é uma mulher de descendência predominantemente caucasiana, mas ela tinha uma bisavó Cherokee e ela sempre sentiu uma conexão profunda com sua herança nativo americana. Ela estava me contando a história da Trail of Tears (Trilha das Lágrimas) e Wounded Knee, onde milhares de nativos americanos foram abatidos pelo exército dos Estados Unidos. Ela fez uma pausa para refletir sobre a tragédia desses eventos, e ela disse, “Quando eu penso sobre a opressão desse povo, eu não posso deixar de pensar ‘Eu odeio pessoas brancas'”.

Eu pensei sobre as injustiças terríveis do passado, e um pensamento irritado passou pela minha mente jovem…”Eu também odeio pessoas brancas.”

A ironia, é claro, é que eu sou branco.

No coração e mente jovem de uma criança, há um tipo de “cimento fresco” e as impressões que são feitas lá endurecem ao longo do tempo. Racismo, em qualquer forma, é um traço aprendido (você nunca vê bebês ou crianças evitando uns aos outros no berçário por causa do tom de pele). Sempre que categorizamos um grupo de pessoas como uma massa de cor sem nome e sem rosto (seja a cor branca, negra ou qualquer outra), estamos arrancando a humanidade das pessoas e cometendo o pecado do racismo e estamos ensinando nossos filhos a fazerem o mesmo.

Racismo machuca as pessoas, mas parece que não conseguimos superar isso. Parece que não conseguimos encontrar maneiras de ter conversas honestas e saudáveis sobre questões de raça. Não conseguimos celebrar um senso de irmandade unificada através de nossas belas diferenças. As recentes revoltas em Baltimore são mais um exemplo da crise atual e por isso precisamos fazer mais para promover a verdadeira esperança e cura e não apenas uma harmonia artificial.

Como cristão, eu acredito que uma de nossas maiores vocações é promover a unificação entre o povo de Deus em todas as nações. Jesus ensinou muito sobre isso. Deve ser uma grande parte de nossa missão, e é por isso que eu sinto que é doloroso ver nossas igrejas ainda como um dos lugares mais segregados em nossa sociedade. A igreja deveria estar na linha de frente da reconciliação e unidade racial.

Isso tudo começa com o ensinamento das lições certas para os nossos filhos desde o início e, em seguida, fazer o nosso melhor para viver esses princípios em nossa própria geração também. Há muitas lições que precisam ser ensinadas além das quatro listadas abaixo, mas eu acredito que estas quatro verdades fundamentais são uma ótima forma de começar.

 

1. Todas as pessoas são criadas à imagem de Deus

A Bíblia ensina que Deus criou todas as pessoas à Sua imagem, de modo que condenar ou maltratar qualquer pessoa que foi criada à imagem de Deus é realmente um insulto ao seu Criador.

“Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher. Porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3:28

 

2. Critique e desafie sua própria cultura, não a de outra pessoa

Etnia (ou raça) é permanente e fora de nosso controle. É sagrado, e não algo que devamos criticar, classificar ou julgar. “Cultura” é diferente. A cultura de uma pessoa é um conjunto compartilhado e aprendido de normas, crenças e valores. Como nossa cultura é algo que é ensinado, é também algo que é aberto à crítica. Precisamos ter coragem de ter conversas honestas sobre os valores culturais que estamos ensinando aos nossos próprios filhos e desafiar essas normas quando elas não se alinharem com a sabedoria e verdade da palavra de Deus. Em vez de criticar as culturas dos outros, devemos começar com a nossa própria.

“E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?” Mateus 7:3

 

3. Não há realmente nenhum “eles”: Só há “nós”

No momento em que permitirmos que a raça ou tom de pele desenhe linhas de separação, todos teremos perdido! Não se trata de uma lealdade a uma raça em particular (que pode levar a uma falsa sensação de supremacia e, eventualmente, a maus-tratos dos outros). Nosso objetivo é ter unidade em meio a nossa bela diversidade. Cristo morreu por todas as pessoas, de modo que devemos amar todas as pessoas. Procure compreender os outros. Não seja tão rápido para se ofender. Estamos todos do mesmo lado (ou pelo menos deveríamos estar)!

“Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, e tardio para se irar” Tiago 1:19

 

4. A única cura para o racismo é o amor

Isto pode soar como um adesivo de carro brega, mas o amor é muito mais do que apenas um sentimento ou dar um abraço em alguém. O amor é um compromisso apaixonado dado para o bem do outro. Amor, não política ou preconceitos, é o que acabará por curar as feridas do racismo.

“Tendo acima de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados” I Pedro 4:8

Fonte: Familia.com.br

 

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Aprendendo a amar incondicionalmente um filho que faz más escolhas

Aprendendo nossa capacidade de amar incondicionalmente como Deus, que nos ama, perdoa e tem misericórdia.

 

f0455a7251No artigo Entendendo o amor incondicional e perfeito do Pai Celestial, falamos que o Senhor nos ama como somos, independente de nossas escolhas erradas ou mesmo se merecemos. O amor do Pai por nós nos faz livres, respeita nossas escolhas, e simplesmente não diminui ou desaparece caso nos distanciemos Dele ou mesmo não acreditemos Nele.

No artigo citado, também tratamos um pouco do amor entre pais e filhos, que é o mais próximo que podemos chegar do amor celestial. Nós amamos nossos filhos mais que tudo, e queremos o melhor para eles. Isso é exatamente o que o Pai quer para cada um de nós, Seus filhos. Ele nos ama, perdoa e tem misericórdia, e de todos os títulos que Ele possui, ele preferiu ser chamado de Pai, que é justamente como Seu amor é definido por nós.

 

O amor imensurável dos pais em relação aos filhos

Como pais, nós sofremos dobrado quando nossos filhos sofrem. Nosso coração incha quando vemos nossos filhos passarem por situações que poderiam ser diferentes.

Quem já não orou ao Pai quando um filho esteve criticamente doente para que aquela doença fosse transferida para nós? Eu já o fiz e conheço muitas mães e pais que dariam sua vida pelos filhos.

Da mesma forma, uma das maiores dores que uma mãe ou pai pode ter, é ver um filho sofrer porque fez uma escolha errada. Como pais, nós sabemos que ele não precisa sofrer assim se tivesse nos obedecido, ou simplesmente se lembrado do ensinamento quando precisou. Afinal, nós os ensinamos.

Quando nossos filhos estão crescendo, sofremos até mesmo com pequenas mentirinhas de criança. Leia o artigo O que fazer quando você sabe que seu filho está mentindo. Nós os perdoamos e os avisamos para não repetirem o ato, e tentamos ensiná-los o correto a cada chance que temos para que o aprendizado fique arraigado em sua alma.

Mas um dia eles crescem. E o que não aprenderam conosco no convívio do lar, infelizmente aprenderão com a vida, que não ensina com a mesma paciência ou amor como um pai ou mãe o faria.

 

O que fazer se um filho escolher o caminho errado a seguir?

Henry B. Eyring, autor e doutor em administração educacional pela Universidade de Harvard, contou a história de uma avó que havia sido fiel a Deus por toda sua vida. Ela fazia uma longa viagem para visitar o neto na prisão, e, com lágrimas nos olhos orou a Deus: “Tentei viver uma boa vida. Por que tenho essa tragédia de um neto que parece ter destruído sua vida?”. A resposta do Senhor veio em sua mente e coração da seguinte forma: “Eu o dei a você porque sabia que você podia e iria amá-lo, não importando o que ele fizesse”.

Eyring, ao contar essa história, diz: “Há uma lição maravilhosa para todos nós. O caminho dos pais e avós amorosos e de todos os servos de Deus não será fácil, neste mundo decadente. Não podemos obrigar os filhos de Deus a escolher o caminho para a felicidade. Deus não pode fazer isso por causa do arbítrio que nos concedeu.“

 

Amor incondicional x Respeito ao arbítrio individual

Deus é um Pai perfeito. Ele ama Seus filhos incondicionalmente. Nós, como pais de nossos filhos, podemos ensiná-los, principalmente pelo exemplo, a estarem seguros de Seu amor e de nosso amor por eles. Amar incondicionalmente os filhos que fazem más escolhas é:

 

  • Apresentá-los ao Senhor e guiá-los para Sua misericórdia, tendo paciência com os erros que cometem enquanto crescem.
  • Respeitar suas escolhas, mas ensiná-los que são responsáveis pelas consequências.
  • Mesmo sabendo que muitas escolhas que fazem poderiam ser melhores, eles precisam aprender e descobrirem por si mesmos. Você poderá ensiná-los mas não obrigá-los a fazer o que você quer.
  • Deixar que escolham, ajudando-os a entender que cada escolha influenciará em seu futuro e é importante para a realização dos sonhos que eles possuem.
  • Amá-los independente de falharem ou fazerem uma escolha errada.
  • Ensiná-los que as consequências de suas escolhas independem muitas vezes de seu amor, algumas precisam de justiça, outras da aplicação da lei, e as consequências que trarão para suas vidas e famílias são inevitáveis.
  • Estar presente para guiá-los de volta à luz se quiserem e precisarem de ajuda.
  • Ensiná-los a ter responsabilidade pelas consequências, assumirem os erros, e também buscarem a humildade necessária para se arrependerem, fazerem a restituição do erro e seguirem em frente.
  • Apoiá-los quando as consequências são mais difíceis que imaginavam, mas deixá-los passar por elas para que aprendam a lei natural da vida.
  • Confie nele. Incentive-o. Ele com certeza irá se lembrar um dia quem esteve ao seu lado.
  • Tenha esperança e dê-lhe esperança. Incentive-os a fazerem planos e levantarem-se rápido da queda. Este é o de esperança e paz que os faz sentir que tudo ficará bem e que você sempre estará ali. A esperança que Deus nos dá.

O amor incondicional não é egoísta. Não pensa coisas como “Como ele pode ter feito isso comigo?”. Não é algo que diz respeito a nós mesmos como pais. Caso nossos filhos escolham uma vida errada, o amor incondicional nunca desiste, mas sabe e respeita a escolha do outro, e mesmo assim está ali para ajudá-lo.

Assim como o Pai NUNCA desiste de nós, mesmo apesar de nossa desobediência, falhas e erros quase diários a Ele, nós não devemos desistir de nossos filhos. Sejam quais forem os problemas, sejam problemas com a lei, drogas, violência, divórcio, desprezo, qualquer coisa.

Lembrem-se: Se eles nasceram nossos filhos, é porque o Pai sabe que poderíamos e iríamos amá-los, não importando o que façam, sejam ou deixem de fazer ou de ser.

Se como pais e mães, não os amarmos, quem o fará além de Deus? Neste mundo, ninguém.

fonte: Familia.com.br

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Você é bom pai ou mãe somente se coloca em prática estas 3 coisas

Antes de me casar eu tinha três teorias sobre criar os filhos. Agora eu tenho três filhos e nenhuma teoria. – John Wilmot, Earl of Rochester (1647-1680)

6b08d78196Ter filhos é uma ótima maneira de refutar opiniões ingênuas de como criar um filho corretamente. As crianças são pessoas e pessoas são diferentes. Cada situação é diferente. Portanto, não há uma resposta evidentemente correta para todas as crianças e situações.

No entanto, existem algumas verdades subjacentes que nunca mudam. Estas devem ser a base da nossa abordagem com pessoas únicas em situações únicas. Estou convencido de que se quisermos ser bem-sucedidos na criação de um legado de uma família feliz o alicerce sobre o qual devemos construir é o seguinte:

1. Eliminar o orgulho em nossos relacionamentos

A maioria dos pais amorosos intuitivamente sabe como criar seus filhos. Os problemas surgem quando paramos de ouvir os nossos corações e começamos a satisfazer o nosso próprio orgulho e egoísmo. A maioria dos casamentos fracassa e a maioria dos pais perde o contato com seus filhos por causa do orgulho e do egoísmo. Ao invés de tentar resolver um problema de uma maneira amorosa, muitas vezes endurecemos nossos corações e agimos de uma forma que só serve para proteger o nosso ego. Eu posso escrever com autoridade sobre este assunto, porque faço isso com maior frequência que gostaria de admitir.

2. Compreender a importância do exemplo do pai e da mãe

Felizmente, as mães costumam agir no melhor interesse de seus filhos. Muitas crianças não têm um pai atento, porque ele está ausente ou está envolvido em outras atividades que considera ser mais importante. Esse papel precisa ser preenchido por alguém, mesmo que seja um tio, líder da igreja, amigo da família, etc. Ter um bom exemplo de pai e mãe a seguir irá aumentar a probabilidade da criança ter a perspectiva necessária para ter sucesso como cônjuge, pai e pessoa.

3. Ensinar nossos filhos com amor

Nada é mais importante do que o amor em qualquer relação humana. Amar nossos filhos vem naturalmente para a maioria dos pais. Amar não é comprometer a verdade, nem mimar, nem tolerar comportamentos inadequados. Nós seguimos o exemplo de Jesus Cristo quando amamos o pecador, mas condenamos o pecado.

O importante a lembrar é converter o amor que sentimos no que fazemos e dizemos. Nossos filhos vão tolerar muitos de nossos erros se eles souberem que nós os amamos. Todos nós já vimos filhos rebeldes voltarem à bondade depois de perceber que seus pais ainda os amavam, apesar de seu mau comportamento. Eles geralmente não voltam se seus pais não os buscam com amor.

“O lar é o primeiro e mais eficaz local para as crianças aprenderem as lições da vida: verdade, honra, força, autocontrole; o valor da educação, trabalho honesto e o propósito e privilégio da vida. Nada pode tomar o lugar do lar na criação e no ensino infantil, e nenhum outro sucesso compensa o fracasso no lar.” – David McKay

Se nossos lares são verdadeiramente a universidade da vida para os nossos filhos, temos de estar preparados e dispostos a ensinar. Se o sucesso em nosso lar é o sucesso mais importante na vida, temos de dedicar tanto tempo quanto for necessário para alcançar o resultado desejado.

Fonte: Familia.com.br

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Família: Projeto de Deus

Ao criar o casamento e a família, Deus nos deu alguns poderes. Aprenda 8 passos para construir uma família feliz seguindo os ensinamentos divinos para maridos, esposas, pais e mães.

01c17c1491No começo de tudo, ao criar Adão e Eva “à sua imagem” (Gênesis 1:27), Deus os abençoou e disse: “Sejam férteis e multipliquem-se!” (Gênesis 1:28)

Naquele momento, no primeiro casamento que se tem conhecimento realizado diretamente por Deus, o poder de procriação foi dado ao homem e à mulher para a formação de famílias, e assim o Senhor poderia proporcionar a Seus filhos Sua própria felicidade.

O escritor Dietrich Bonhoeffer explicou: “Casamento é mais que seu amor um pelo outro. É o mais alto digno poder, pois é uma ordenança sagrada de Deus, através da qual Ele perpetuará a raça humana até o final dos tempos. Através do amor, vocês veem um ao outro no mundo; mas no casamento, vocês são os elos de uma corrente das gerações que Deus formou para que Sua Glória fosse cumprida”.

Família humana x Família de Deus

Um lar feliz e uma família forte não acontecem por acaso. É necessário muito trabalho de todas as partes para funcionar. Cada pessoa possui talentos diferentes que juntos se completam, maridos, esposas e filhos.

Ao mesmo tempo, todos somos parte da família de Deus. (Efésios 2:19)

Ele quer que sejamos um, não somente um com o outro, mas um com Ele principalmente. Para isso, assim como fez com a família humana após as gerações que vieram de Adão e Eva, Ele nos deu Seu Filho, que é nossa luz e guia, além de conforto quando precisamos. (Mateus 11:28-30)

A santidade do lar e o papel de maridos e esposas, mães e pais

Pais e mães que trabalham juntos sendo “um” com o Senhor entendem a importância e a bênção de criar filhos, e consideram este o papel mais importante de suas vidas. O Senhor, em Seu infinito poder, também, dentre todos os títulos que lhe cabem, preferiu ser chamado de Pai.

Todos nós, como pais, mães, filhos, irmãos, crianças, jovens, casados, solteiros ou viúvos precisamos fazer nossa parte para manter um lar onde o amor e união prevaleçam sobre todas as dificuldades que conhecemos diariamente.

Então, como pais e mães juntos podem construir um lar que seja o receptáculo das bênçãos divinas e esteja de acordo com o que o Senhor preparou para sua família? Na sequência:

  1. Casando-se legalmente. Unindo-se a outra pessoa, sua união será abençoada pelo Senhor.
  2. Fazendo sua parte para construir um casamento forte, onde o respeito mútuo impera, palavras são ditas com gentileza e empatia, ambos se completam ao invés de competir.
  3. Vivendo diariamente o amor, expressando-o por ações, assim como o perdão, a gratidão e a boa vontade.
  4. Usando o poder de procriação propriamente dentro dos laços do casamento, como o Senhor exemplificou casando Adão e Eva e só então lhes pedindo que se multiplicassem.
  5. Construindo juntos um amor profundo baseado em princípios de fidelidade emocional e física, em todas as áreas da vida.
  6. Criando filhos com amor, carinho, e disciplina na medida certa, com o auxílio do Pai.
  7. Orando juntos como casal e como família todos os dias para alinhar seus pensamentos com os pensamentos do Senhor e receber ajuda diretamente do Alto para fortalecer o casamento, criar os filhos, administrar a família e também colher as bênçãos prometidas.
  8. Usando o privilégio da paternidade e da maternidade para santificar a família através do exemplo, honrando e protegendo uns aos outros.

As famílias são a esperança do mundo. O Senhor em Sua infinita bondade ainda nos deu Jesus como a fundação de nosso casamento, para que pudéssemos construir uma família com Ele, n’Ele e através d’Ele.

Que possamos ter a fé necessária para avançar com Seus ensinamentos e encontrar a real felicidade. A Sua felicidade.

Fonte: Familia.com.br