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7 lições de parentalidade da “Melhor Geração”

Se você implementar estes princípios em sua própria família, tenho certeza que você estará dando um belo presente aos seus filhos e criando um legado que irá mudar o mundo através de sua família

Esta é uma foto dos meus bisavós, William e Lucille Willis, os cinco primeiros filhos de seus nove filhos e minha tataravó que vivia com eles em sua fazenda de dois quartos. Meu avô era o filho mais velho (o primeiro da esquerda para a direita na foto) e meu pai foi o primeiro neto.

Meu pai passou grande parte de sua infância em sua fazenda em Chandler, Indiana e ele ainda relata essas memórias como as melhores de sua vida.

Eu tive o privilégio de conhecer meus bisavós. Ambos faleceram quando eu tinha cerca de dez anos de idade, e nessa primeira década de vida, eles deixaram uma impressão notável em mim. Nós até demos o nome de um de nossos filhos “Chandler” para honrar o seu legado.

Meu bisavô foi um dos homens mais fortes que eu já conheci. Ele foi um boxeador em sua juventude, e até mesmo com seus mais de 80 anos, eu tenho certeza que ele podia acabar com qualquer homem na cidade. Certa vez, ele tirou um de seus próprios dentes com um alicate em vez de perder um dia de trabalho para ir ao dentista. História real! Apesar dessa força bruta, ele também era um dos homens mais bondosos que eu já conheci.

Minha bisavó também era forte, mas de uma maneira diferente. Ela passou por dificuldades financeiras, tragédia pessoal, e incontáveis dificuldades, mas manteve uma fé e determinação inabalável. Eles estavam longe de ser perfeitos, mas este casal notável continuou comprometido um com o outro, com sua família e sua fé durante todos os altos e baixos da vida até o fim.

Sua geração foi chamada de “Melhor Geração” por muitas razões. Conforme eu estive refletindo sobre seu legado, eu tenho me maravilhado em como dois agricultores incultos criaram filhos que se tornaram milionários e líderes respeitados da comunidade. Quais foram os seus “segredos” parentais? Eu pesquisei um pouco para descobrir.

Abaixo estão os princípios que meus bisavós passaram para seus filhos. Estas lições parentais não saíram de moda. Perdemos alguns deles de vista, mas se você implementar estes em sua própria família, tenho certeza que você estará dando um belo presente aos seus filhos e criando um legado que irá mudar o mundo através de sua família!

Aprenda estas 7 lições de parentalidade da Melhor Geração:

 

1. Trabalhe duro se você quiser comer

Se eu digo aos meus filhos para fazerem suas camas, eles agem como se eu tivesse cometido algum abuso infantil cruel. Meus bisavós colocavam seus filhos para trabalhar assim que eles aprendiam a andar. Eles aprenderam que trabalho duro é necessário na vida, não uma punição. Essa ética de trabalho levou essas crianças a um grande sucesso na vida adulta.

 

2. Concentre-se em suas responsabilidades, não em seus “direitos”

Minha geração parece ter um senso de direito sobre tudo. Estamos sempre focados em nossos “direitos”, mas evitamos dever, responsabilidade e compromisso. Meus bisavós ensinaram seus filhos a abraçar a responsabilidade e a prestação de contas bem cedo, e isso teve um grande impacto positivo ao longo da vida.

 

3. Aprenda a resolver conflitos sem um árbitro

Com nove filhos e uma fazenda para cuidar, meus bisavós não podiam ir resolver cada disputa de irmãos, então os filhos aprenderam que eles precisavam achar um jeito de resolver os conflitos por si mesmos. Minha geração parece entrar em pânico ao primeiro sinal de discordância entre irmãos e nós sempre corremos para arbitrar, mas quando fazemos isso, muitas vezes privamos as crianças da habilidade de vida necessária de resolver conflitos por conta própria.

Obviamente, há muitas vezes em que os pais precisam entrar em cena, mas eu ainda acredito que nós precisamos dar aos nossos filhos algumas oportunidades para eles resolverem conflitos sem a nossa supervisão.

 

4. TV geralmente é um desperdício de tempo

Meu bisavô tinha uma TV, mas era apenas para assistir as notícias à noite e um jogo de basquete de vez em quando. Minha bisavó nunca assistia. Ela, na verdade, a chamou de “Caixa do Diabo”. As crianças foram ensinadas que criar uma vida era mais importante do que assistir a vida de outra pessoa na TV. Talvez eles tenham sido um pouco extremos em sua abordagem, mas eu acredito que todas as crianças (e muitos adultos) poderiam se beneficiar de um pouco de “detox digital”.

 

5. Não reclame ou lamente. Seja satisfeito

Eles sobreviveram à Grande Depressão e muitas outras dificuldades, mas eles aprenderam desde cedo que se lamentar é inútil e eles não toleravam lamentações. Eles ensinaram seus filhos a ter uma atitude de gratidão e ser gratos pelas bênçãos ao invés de lamentar. Eles tinham 5 filhos que dividiam UMA cama, mas ninguém podia reclamar. Esses corações agradecidos fizeram com que sua pequena casa parecesse uma mansão.

 

6. Mantenha-se fiel aos seus valores e fé

Eles ensinaram seus filhos a ser confiantes, mas não arrogantes, a valorizar as pessoas mais do que posses, e a permanecer sempre fiéis ao que mais importa. Qualquer sucesso que alcançamos em detrimento da nossa integridade não é um sucesso real.

 

7. Nunca desista!

Qualquer coisa que vale a pena fazer, vai ser difícil às vezes, mas as dificuldades são uma oportunidade para perseverar; não uma desculpa para fugir. Perseverança pode ter sido a lição mais importante de todas.

Fonte: Familia.com.br

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Desintegração da família: Quando o trabalho é mais importante

Algumas reflexões sobre a importância da satisfação no lar para a autorrealização profissional.

a860219055Um comportamento até há pouco tempo típico dos homens está, cada vez mais, fazendo parte da rotina das mulheres: dedicação total ao trabalho. Estão sendo chamadas de mulheres workaholics – expressão americana que significa compulsão para o trabalho. São mulheres que deixam de lado as tarefas do lar e buscam freneticamente um bom posicionamento no mercado de trabalho.

O resultado para essas mulheres é basicamente o desinteresse pelos assuntos familiares, os conflitos de relacionamento com o marido e filhos e, claro, as frustrações pessoais, afinal, focando apenas na vida profissional, tornam-se insatisfeitas e culpadas na vida pessoal. O lar entra em zona de risco, o casamento se desgasta, mas o pior de tudo é o efeito da rejeição na vida dos filhos.

Assim, caso você esteja sentindo que o trabalho está tomando conta da sua vida e tem sido cobrada por isso, observe os itens abaixo e reflita:

1. Fuga da realidade

Para muita gente, trabalhar em tempo integral, incluindo finais de semana, é uma forma, consciente ou não, de fugir dos problemas íntimos e familiares. Observe o que tem sido isso para você: tem estado muito insatisfeita pessoalmente? A companhia dos colegas de trabalho tem sido mais confortável? Você tem se dedicado a resolver questões de cunho pessoal ou tem preferido fazer de conta que elas nem existem?

2. Lazer é raridade

Faz parte de uma vida saudável de qualquer pessoa ter momentos de diversão e prazer ao lado da família. Se esses momentos têm sido raros em sua vida, vale a pena buscar retomá-los, afinal, família pressupõe companheirismo e parceria; comungar da alegria de estar junto é, pois, de suma importância. Você tem alimentado o desejo de estar com seus familiares? Sente prazer nisso? Qual a periodicidade com que vocês se divertem juntos?

3. Falta de tempo

A vida familiar é constituída também pela troca de afeto, atenção e… Tempo! O diálogo com o marido e filhos é primordial para a harmonia do lar. Também é preciso dedicar um tempo para seus pais, irmãos, familiares de seu cônjuge e amigos. Você conhece a rotina de seus filhos? Mostra-se interessada pela vida de seu cônjuge? Há quanto tempo você não telefona para aquela sua amiga querida? Seus pais e sogros têm recebido a devida atenção que lhes confere, entre outras coisas, a idade?

4. Extremamente conectada

Muitas pessoas enxergam o mundo com tamanha competitividade que exigem de si mesmas 100% de dedicação. Isso inclui estar sempre conectada por meio de notebooks, celulares, reuniões, jantares ou almoços de negócios. São mulheres que não ficam longe da internet e “precisam” saber de tudo em tempo real. Quando você conversa usa ao mesmo tempo o celular? Está conectada o tempo todo? Não se permite momentos de solidão reflexiva ou de conversa animada e desinteressada com familiares e amigos?

Bom lembrar que existem coisas e pessoas imprescindíveis para nossa real felicidade, claro que a autorrealização profissional é importante, mas há que ser acompanhada da realização pessoal.

Para ter qualidade de vida e cumprir o papel de esposa e mãe é preciso lembrar da importância de conviver sadiamente com os afetos e fazer com que o tempo juntos seja fonte de aprendizado, alegria e prazer. Tudo na vida exige bom senso e sabedoria!

Fonte: Familia.com.br