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Mãeeeee, tô com medo!

A fase da criança onde ela tem medo de monstros, do escuro, de animais, de ficar sozinho e outros precisa receber uma atenção especial pelos pais. Veja aqui o que fazer.

2376b58637A fase do medo pode ser para algumas mães um motivo de preocupação, pois o medo pode assumir diferentes formas: de monstros, de escuro, de animais, de ficar sozinho e da morte. Mesmo sabendo que não há um monstro embaixo da cama é importante respeitar o medo que as crianças sentem. Por quê? Porque elas sentem. Não é invenção. De fato, monstros como bicho-papão não existem, mas é na imaginação da criança que ele mora. O que ela imagina dá medo. No escuro, por exemplo, há uma chance apenas que essas imagens de sua imaginação ganhem formato, e aí: “mãêêê”!

O ideal é que essa fase seja superada de forma tranquila até mesmo para as mães. Se o medo tomar conta da vida da criança, fazendo com que ela não durma bem, chore por muito tempo ou até não consiga se relacionar com seus pais, pode ser que seja necessária a ajuda de um profissional para ajudá-la a diferenciar o medo real do imaginário. Experimentar o medo ainda criança pode ajudá-la a desenvolver ações para defender-se no futuro.

As mães não precisam achar que são histórias, filmes ou programas de TV que, em geral, causam nas crianças angústias, medos e conflitos. Vale lembrar que esses são sentimentos que as pessoas vivenciam naturalmente em suas vidas. As histórias podem, na verdade, ajudar a criança a encontrar respostas para suas mais profundas dúvidas. Nada melhor do que uma massagem e uma história na hora de dormir para ajudar a relaxar as crianças que passam por fases de ter medos associados à noite e à hora de ir para a cama.

Como ajudar as crianças:

1. Levar a sério o medo da criança

Uma criança incompreendida pode ter seus medos elevados. Não ignore nem provoque o medo, isso é construir insegurança, e acredito que nenhum pai ou mãe deseja um filho inseguro. Talvez essa fase seja uma ótima oportunidade para ajudá-los a desenvolver confiança e a habilidade para superar e enfrentar dificuldade. Conversar com a criança, deixando que fique à vontade para expressar os detalhes é uma ótima maneira para ela mandar os monstros embora.

2. Mostre que estão seguros

Algumas crianças sentem medo de ficar longe dos pais. Elas se põem a chorar copiosamente ao irem para escola, por exemplo. Tranquilizar dizendo que essa “separação” faz parte da rotina é uma boa maneira de amenizar esse tipo de medo. Fale que quando voltar da escola vocês vão brincar juntos, deixe-as perceberem que haverá reencontro, incentive-as a pensarem em coisas que podem fazer juntos quando voltarem da escola. Criem um calendário de rotinas, evidenciem no calendário os horários que estão juntos.

3. Despoluir a hora de dormir

Além de toda agenda que nossas crianças possuem, muitas chegam em casa e vão em direção aos computadores e tablets. Com um hábito ruim é bem provável que seja mais difícil concentrar-se na rotina do sono. “Despoluir” o sono não é uma tarefa fácil, mas é fundamental. Criem rituais, contem histórias. Não evidenciem aspectos assustadores das histórias infantis, apenas conte. A criança por si só elabora pensamentos para lidar com os elementos conflitantes. Vale lembrar que a criança não precisa dormir no escuro se isso para ela é um incômodo. Ter um ponto de luz, como essas lâmpadas de tomada, pode significar uma oportunidade de lidar com o medo do escuro de forma gradativa. Um bichinho de pelúcia também pode ser reconfortante.

4. Suas experiências valem muito

A melhor forma de ajudar os filhos em suas dificuldades é falar sobre as experiências que passamos e como passamos por elas. Para sermos bons pais, não podemos nos vestir da roupa da coragem sem antes ter sentido medo. Todos sentimos medo antes de sermos corajosos. Conte a seus filhos como se livraram do medo. Recentemente, uma mãe me contou que seu filho de 6 anos sentia muito medo de trovões e raios, ao ponto de chorar ao perceber que a chuva ia começar a cair. Esse medo é real, um raio pode machucar. Aí está o bom momento de resgatar da memória o que fazíamos para diminuir o medo assustador na hora da tempestade. Eu, particularmente, me cobria com um lençol e ficava cantarolando, até que um dia ganhei coragem para ficar olhando os raios “cortarem” o céu.

No filme Monstros S.A., há uma temática cujo objetivo era sugar energia por meio de trabalhos assustadores. As crianças, ao se assustarem com os monstros, gritavam e esse grito é transformado em energia. Aos poucos a fonte de energia, o medo, dá lugar a uma fonte muito mais forte e eficaz, os risos.

Que sejamos fortes e firmes para ajudarmos nossas crianças a transformarem medo em risos!

Fonte: Familia.com.br

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Família: Projeto de Deus

Ao criar o casamento e a família, Deus nos deu alguns poderes. Aprenda 8 passos para construir uma família feliz seguindo os ensinamentos divinos para maridos, esposas, pais e mães.

01c17c1491No começo de tudo, ao criar Adão e Eva “à sua imagem” (Gênesis 1:27), Deus os abençoou e disse: “Sejam férteis e multipliquem-se!” (Gênesis 1:28)

Naquele momento, no primeiro casamento que se tem conhecimento realizado diretamente por Deus, o poder de procriação foi dado ao homem e à mulher para a formação de famílias, e assim o Senhor poderia proporcionar a Seus filhos Sua própria felicidade.

O escritor Dietrich Bonhoeffer explicou: “Casamento é mais que seu amor um pelo outro. É o mais alto digno poder, pois é uma ordenança sagrada de Deus, através da qual Ele perpetuará a raça humana até o final dos tempos. Através do amor, vocês veem um ao outro no mundo; mas no casamento, vocês são os elos de uma corrente das gerações que Deus formou para que Sua Glória fosse cumprida”.

Família humana x Família de Deus

Um lar feliz e uma família forte não acontecem por acaso. É necessário muito trabalho de todas as partes para funcionar. Cada pessoa possui talentos diferentes que juntos se completam, maridos, esposas e filhos.

Ao mesmo tempo, todos somos parte da família de Deus. (Efésios 2:19)

Ele quer que sejamos um, não somente um com o outro, mas um com Ele principalmente. Para isso, assim como fez com a família humana após as gerações que vieram de Adão e Eva, Ele nos deu Seu Filho, que é nossa luz e guia, além de conforto quando precisamos. (Mateus 11:28-30)

A santidade do lar e o papel de maridos e esposas, mães e pais

Pais e mães que trabalham juntos sendo “um” com o Senhor entendem a importância e a bênção de criar filhos, e consideram este o papel mais importante de suas vidas. O Senhor, em Seu infinito poder, também, dentre todos os títulos que lhe cabem, preferiu ser chamado de Pai.

Todos nós, como pais, mães, filhos, irmãos, crianças, jovens, casados, solteiros ou viúvos precisamos fazer nossa parte para manter um lar onde o amor e união prevaleçam sobre todas as dificuldades que conhecemos diariamente.

Então, como pais e mães juntos podem construir um lar que seja o receptáculo das bênçãos divinas e esteja de acordo com o que o Senhor preparou para sua família? Na sequência:

  1. Casando-se legalmente. Unindo-se a outra pessoa, sua união será abençoada pelo Senhor.
  2. Fazendo sua parte para construir um casamento forte, onde o respeito mútuo impera, palavras são ditas com gentileza e empatia, ambos se completam ao invés de competir.
  3. Vivendo diariamente o amor, expressando-o por ações, assim como o perdão, a gratidão e a boa vontade.
  4. Usando o poder de procriação propriamente dentro dos laços do casamento, como o Senhor exemplificou casando Adão e Eva e só então lhes pedindo que se multiplicassem.
  5. Construindo juntos um amor profundo baseado em princípios de fidelidade emocional e física, em todas as áreas da vida.
  6. Criando filhos com amor, carinho, e disciplina na medida certa, com o auxílio do Pai.
  7. Orando juntos como casal e como família todos os dias para alinhar seus pensamentos com os pensamentos do Senhor e receber ajuda diretamente do Alto para fortalecer o casamento, criar os filhos, administrar a família e também colher as bênçãos prometidas.
  8. Usando o privilégio da paternidade e da maternidade para santificar a família através do exemplo, honrando e protegendo uns aos outros.

As famílias são a esperança do mundo. O Senhor em Sua infinita bondade ainda nos deu Jesus como a fundação de nosso casamento, para que pudéssemos construir uma família com Ele, n’Ele e através d’Ele.

Que possamos ter a fé necessária para avançar com Seus ensinamentos e encontrar a real felicidade. A Sua felicidade.

Fonte: Familia.com.br

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Conflitos Família Filhos

Use estes 26 truques para realmente se comunicar com seus filhos

Veja algumas técnicas simples, ou truques, para você aplicar na comunicação com suas crianças e adolescentes, que produzirão resultados surpreendentes.

5c0db62432Aqui vão algumas técnicas simples para uma comunicação eficaz entre pais e filhos, que criará uma aproximação, fortalecerá a confiança mútua e surtirá os resultados esperados.

Para atrair a atenção dele

  • Não grite de outro cômodo da casa para chamá-lo. Vá até onde ele está.
  • Antes de falar, abaixe-se e fique com seus olhos na altura dos olhos dele.
  • Toque seu ombro, quando for uma criança maior ou um adolescente. Se for uma criança dispersa, segure levemente seus braços, de forma que o corpinho dela fique de frente para o seu, e ela lhe olhe nos olhos enquanto você fala.
  • Fale em um tom de voz agradável.
  • Se quiser chamar a atenção de várias crianças barulhentas ao mesmo tempo, experimente falar em um tom de voz bem baixo, quase cochichando. Fique falando nesse volume por algum tempo, até que todas parem de fazer barulho para tentar entender o que você diz. Quando fizerem silêncio, transmita o recado no tom de voz normal.

Para conseguir sua colaboração

  • Use “por favor” abundantemente, pois crianças e jovens detestam ser mandadas. Eles estão mais propensos a atender pedidos em vez de ordens. Além disso, você precisa ser exemplo de educação e cordialidade. Então, em vez de dizer: “Arrume esse chiqueiro agora!”, experimente dizer: “Você poderia arrumar sua cama, guardar os calçados e colocar as roupas sujas no cesto, por favor?”
  • Dê detalhes do que precisa ser feito, conforme o último exemplo acima. As crianças e jovens não têm a mesma percepção de detalhes que você.
  • Use de persuasão, jamais de opressão. Uma pessoa opressora diria: “Você não faz nada direito! Faça novamente, quem sabe melhora um pouco!”. Ela usaria de persuasão, caso dissesse: “Você já melhorou bastante, mas com a sua capacidade, poderá se sair melhor ainda!”.
  • Tome a frente, em vez de empurrá-lo. Ou seja, quando for viável, inicie uma tarefa e peça sua ajuda, em vez de perder tempo insistindo para ele começar a fazer.
  • Evite sermões. Se quiser que ele faça algo, seja claro e direto. Os sermões vão deixá-lo aborrecido e menos animado para ajudar.
  • Faça da tarefa uma atividade prazerosa. Conversem coisas alegres, cantem músicas ou deixe que seu adolescente coloque suas músicas prediletas para tocar enquanto trabalham.

Para evitar discussões

Além de seguir os conselhos anteriores sobre o volume da voz, cordialidade, evitar opressão e sermões, aqui vão outros importantes.

  • Aprenda a ouvir e a valorizar o que sua criança ou jovem diz.
  • Evite adjetivos negativos, como preguiçoso e egoísta.
  • Evite mudanças bruscas de humor. Isso gera muita insegurança nos filhos, e pode ser um impeditivo para eles lhes procurarem para conversar.
  • Não chame a atenção dele na frente de um amigo ou em público.
  • Não desenvolva o hábito de dizer “não” para tudo. Avalie, primeiramente, o que ele deseja. Até ter certeza do que vai fazer, diga: “Preciso pensar”.
  • Pergunte a ele: “O que você sugere para resolver isso?”, quando surgir algum impasse entre vocês. Considere com carinho suas sugestões.

Para demonstrar que você o ama e se importa com seus sentimentos

  • Diga que o ama com frequência.
  • Coloque-se à disposição para o diálogo. Ele precisa saber que você está sempre pronto para ouvi-lo. Pare o que está fazendo e dê uma atenção adequada. Se for impossível no momento, marque um horário para conversarem.
  • Dedique tempo exclusivo para cada filho. Eles se sentirão únicos, especiais e sentirão mais liberdade para conversar coisas que não gostariam que os irmãos ouvissem.
  • Tenham conversas agradáveis, alegres. Riam juntos. Não converse com seu filho somente quando precisar tratar de assuntos sérios ou resolver problemas.
  • Seja compreensivo. Esforce-se para entender seus sentimentos, seu ponto de vista, suas necessidades. Não julgue mal seus pensamentos e sentimentos.
  • Demonstre interesse. Pergunte sobre sua vida, os estudos, os amigos, suas atividades.
  • Seja confiável. Ele precisará ter certeza de que você não contará para toda a família aquilo que ele lhe confidenciar.
  • Dê um feedback positivo. Se você pede que ele faça algo, não se esqueça de elogiar e agradecer.
  • Use e abuse do sorriso. Os filhos ficam frustrados diante da cara de reprovação dos pais para algo de errado que fazem. Por isso, sempre que eles agirem corretamente, mostre sua aprovação também por meio de sorrisos e piscadelas.

Através de uma comunicação efetiva entre os membros da família, poderão ser mantidos bons níveis de “saúde” familiar. Os pais deverão ser os primeiros a trabalhar para fazer isso funcionar. Se eles fizerem a sua parte, seus filhos tenderão a imitá-los, buscando também um entendimento entre eles.

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20 táticas fáceis para não gritar com seus filhos

Antes de perder a calma, use uma dessas 20 técnicas simples para evitar gritar com seus filhos e manter a paz em sua casa.

20 táticas fáceis para não gritar com seus filhosEu tinha chegado ao meu limite. Meu filho de 5 anos tinha finalmente acabado com minha paciência. Foi um dia terrível, a partir do momento em que ele acordou exigindo café da manhã até a segunda vez que ele empurrou seu irmão. Todos nós temos dias em que queremos vender nossos filhos ao zoológico (meus filhos certamente se encaixariam muito bem lá). No entanto, eu odeio gritar. Gostaria de dizer que é porque eu sei que gritaria é ruim para as pequenas e doces almas dos meus filhos, mas eu odeio gritar porque me faz sentir como uma mãe ruim.

Há uma maneira melhor. Na verdade, eu vou sugerir 20 maneiras melhores. Aqui estão 20 coisas que você pode fazer na próxima vez em que você perder a calma com seus filhos – sem gritaria.

1. Ter um tempo juntos

Esta alternativa ao tempo separado (castigo) envolve você abraçar o seu filho até que os dois estejam calmos o suficiente para lidar com o problema.

2. Rir

As palhaçadas das crianças vão fazer você rir ou deixá-lo maluco. Escolha rir. Você vai viver mais tempo.

3. Cantar

Cantar é uma formal vocal e sem gritaria de extravasar a raiva e agressão. Aumente o som e cante bem alto.

4. Se afastar

Às vezes, o melhor plano de ação é sair, se afastar até você poder lidar com o mau comportamento de uma forma proativa.

5. Contar até 10

Parece bobo, mas este truque diminui seu ritmo cardiaco e você consegue pensar mais claramente.

6. Se exercitar

Saia para uma caminhada, assista uma aula de ioga ou coloque um vídeo de exercícios. Se exercitar libera endorfinas.

7. Ouvir

Antes de designar um castigo, pergunte ao seu filho o seu lado da história e ouça de verdade a sua resposta. Isso pode lhe suavizar.

8. Respirar

Encha os pulmões profundamente e faça algumas respirações purificadoras. Levar oxigênio para o cérebro permite pensar mais claramente.

9. Afastar as crianças

Tire as crianças de cima de você mandando-as para o outro quarto ou para o quintal. Não há nenhuma vergonha em precisar de um pouquinho de tempo de sanidade sozinho.

10. Passar a vez

Passe a vez de cuidar das crianças para o seu cônjuge, companheiro ou uma babá até que você seja capaz de manter a calma.

11. Perguntar

Faça perguntas aos seus filhos sobre seu comportamento. Veja se eles conseguem identificar uma forma melhor de se comportar no futuro.

12. Limpar

Esfregar o chão, passar o aspirador ou acabar com uma montanha de roupa suja, lhe dá um sentimento de realização em um dia ruim.

13. Sair de casa

Ar fresco faz bem a você e seus filhos. Uma caminhada pode ser a diferença entre um dia desastroso e um agradável.

14. Colocar-se o lugar de seu filho

Tenha um pouco de empatia e veja o mundo do ponto de vista de seu filho. Ele provavelmente está tendo um dia ruim também.

15. Conectar-se com seus filhos

Faça algo que todos gostem para voltarem à mesma página como uma família.

16. Lembrar-se de quem está no comando

Você é o pai/mãe, e você define o tom emocional de seu lar. Você está deixando o humor de seu filho influenciar o seu? Reverta isso.

17. Cumprir o prometido

Quando você diz Se você fizer isso mais uma vez… mais vezes do que você pode contar, é hora de cumprir o prometido e impor as consequências, mesmo que isso crie mais trabalho para você.

18. Ligar para um amigo

Às vezes você precisa desabafar. Pegue o telefone e ligue para um amigo ou membro da família para simpatizar com sua situação.

19. Pensar em soluções

Não continue lutando as mesmas batalhas. Coloque a caneta no papel e procure soluções permanentes.

20. Sonhar acordado

Às vezes você só precisa viajar um pouco mentalmente. Não há problema nisso, desde que todos estejam seguros e você tenha um tempo limite.

A parentalidade positiva resulta muitas vezes de apenas um segundo extra de pensamento. Use esse segundo extra antes de gritar para pensar em uma maneira melhor de lidar com a situação. Mesmo se você atrasar a punição a fim de manter a calma, lembre-se que um pai ou mãe em controle sempre consegue um comportamento melhor de seus filhos do que um que grita impulsivamente. Dê um bom exemplo, e trate seus filhos com o mesmo respeito que você quer em troca.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 20 easy tactics to keep you from yelling at your kids.

Fonte: Familia.com.br

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Você tem o controle: Aprendendo quais desenhos animados são adequados aos nossos filhos

Coisas simples e pequenas podem fazer grande diferença no futuro de nossos “hoje” pequenos. Você dá atenção ao que seu filho assiste, ou sendo desenho pensa ser inofensivo?

14a0f91737Sempre gostei de desenhos animados, assistia até mesmo depois de adulta. Na verdade assisto até hoje, mas quando minha filha mais velha nasceu aconteceu algo que eu não imaginava que pudesse acontecer, minha forma de ver a vida mudou, e com os desenhos não foi diferente. Desenhos que antes eu assistia sem problema algum eu percebi que tinham coisas que não eram boas para minha princesa e comecei a perceber que muitos desenhos que eu pensava serem inofensivos na verdade ensinavam coisas erradas.

É de vital importância nós prestarmos mais atenção ao que nossos filhos estão vendo, pois as vezes por estamos atarefados simplesmente mandamos eles assistirem um desenho para conseguirmos terminar algo e pensamos: é só um desenho. É aí que mora o perigo.

Por isso, aqui vão 3 dicas de como saber quais desenhos são adequados aos nossos queridos filhos:

1. Assista para saber

Se possível assista um pouco do que seu filho está assistindo. É muito importante nos lembrarmos que as crianças e adolescentes não sabem o que é melhor para eles, é por isso que eles tem os pais. Confiar que uma criança vai saber se algo é bom ou não é a mesma coisa de deixar um bebê perto de uma piscina, desastre na certa. Vejo muitas crianças assistindo desenhos horríveis e as mães nem sabem o que eles estão assistindo dentro de suas próprias casas.

2. Use filtros em TVs, computadores e tablets

Coloque bloqueadores no computador, muitas vezes a criança esta assistindo um inocente desenho e se depara com desenhos e imagens inadequados. Não deixe o que é depreciativo se tornar comum, todo mundo pode estar vendo, mas isso não significa que seja bom.

3. Ensine pelo exemplo

Converse com seus filhos desde pequenos, diga que vocês os amam e que são seus protetores e por isso eles devem sempre recorrer a vocês para saber se devem ou não ver, ouvir ou jogar algo. Fique atento, não deixe as preocupações do trabalho, dos afazeres e de todo o resto tomarem seu tempo a ponto de não conseguir proteger seus filhos desses males tão prejudiciais que muitas vezes passam despercebidos e entram em nossos lares. Imponha regras e faça as restrições necessárias, amar os filhos é cuidar, educar e proteger, não deixe que eles façam o que quiserem.

Aqui em casa, um certo dia me sentei para assistir o desenho que minha filha estava assistindo e de repente vi um menino (o principal do desenho) passando de skate em cima dos carros e empurrando uma mulher com um bebe no colo. Fiquei chocada, bloqueei o canal e hoje ela só assiste a um canal que sei toda a programação e DVDs que compro, e no computador eu que coloco os desenhos e já tem bloqueador. Meus filhos são meu bem mais precioso, não quero que desde cedo eles vejam coisas inadequadas, por isso cerco de todos os lados e ensino para que quando crescerem eles se lembrem do que ensinei e se cuidem por si mesmos.

Penso que com amor e firmeza podemos criar bem nossos filhos, mesmo nesse mundo onde o mal está se banalizando e as pessoas se desvalorizando. Nós podemos com dedicação fazer a diferença, começando por nossos lares, sim por coisas simples como o desenho que nossos filhos assistem.

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Aproveite o momento: Um tempo que não volta mais

Você sente que a vida está constantemente passando de forma muito rápida? Aqui estão algumas maneiras de encontrar o botão de pausa, Aproveite o momento.

3eb9d67535Todos vivemos vidas ocupadas. Entre o trabalho, escola, família, e todas as pequenas atividades que fazemos em um dia, 24 horas não parece ser tempo suficiente para fazer tudo. Eu me ouvi muitas vezes usando a frase “nós precisamos nos apressar” para os meus filhos porque eu literalmente não tinha tempo para esperar eles tentarem colocar as próprias meias ou aguardar seus passos dolorosamente lentos até o carro.

Mesmo que eu seja a principal razão da minha vida ser tão ocupada como ela é, tenho medo de que um dia vou acordar, meus filhos vão ter crescido e saído de casa, e vou me arrepender de não acalentar aqueles pequenos momentos para os quais não tinha tempo quando eles eram mais novos. Para evitar que isso aconteça, sei que preciso fazer algumas alterações a fim de desacelerar e aproveitar o momento ao invés de deixar a vida passar por mim. Aqui estão algumas coisas que já comecei a aplicar em minha vida.

1. Estar na hora

Odeio estar atrasada. Infelizmente eu normalmente estou, por isso estou sempre ansiosa e estressada na hora em que chego ao meu destino. Estes sentimentos são sentidos pelos meus filhos, então eles, por sua vez, tornam-se ansiosos e estressados. Todo o processo de ir a algum lugar se transforma em um evento apressado e louco comigo gritando com meus filhos e silenciosamente amaldiçoando cada sinal vermelho. Esta não é a melhor maneira de tentar aproveitar o momento. A solução, porém, é simples: sair mais cedo. A fim de fazer isso, eu tentei dobrar a quantidade de tempo que acho que vai demorar para ficarmos prontos. Se eu precisar de 30 minutos, eu me dou uma hora.

Algo sempre aparece. A fralda suja, um sapato perdido, ou uma birra podem me atrasar. E ao dar-me tempo extra, posso levar as coisas em um ritmo mais lento e não me estressar se tiver que gastar cinco minutos extras explicando que realmente é importante usar calças ao sair de casa para um pequeno de 2 anos desafiador. Isso cria um ambiente muito mais calmo e relaxante que é refletido no comportamento de todos.

2. Desligar os eletrônicos

Reserve um tempo a cada dia para desligar todos os aparelhos eletrônicos. Isso inclui TV, rádio, celulares e tudo o que possa ser ligado na tomada. Já comecei a fazer isso recentemente e sinto que é uma ótima maneira de retardar as coisas. O que eu descobri foi que, quando não há nenhum ruído para distraí-los, meus filhos compõem músicas para cantar e dançar, tocam piano e até mesmo leem livros uns para os outros. Esses pequenos momentos podiam nunca ter acontecido se eu continuasse com a TV ligada o dia todo.

3. Isto inclui a câmera

Como uma blogueira ávida e fã de scrapbooks, eu quero registrar cada momento de nossas vidas. Já tenho o título perfeito para minha foto, se eu apenas conseguisse que as crianças fizessem a pose certa. Mas isso quase nunca acontece, então ao invés disso eu gasto 10 minutos tentando fazê-los sorrir e olhar para a câmera, o que por sua vez tira a atenção da atividade que eles estão tentando aproveitar. Às vezes eu tenho que dizer a mim mesma para apenas colocar a câmera de lado e participar plenamente de tudo o que estamos fazendo. Será que isso significa que eu posso perder a imagem de perfil perfeita? Sim. Mas não há nada de errado em manter alguns momentos especiais para si mesmo para reviver através de contar a história verbalmente pelos próximos anos, aproveite o momento.

4. Assistir ao pôr do sol

Eu adoro assistir ao pôr do sol. É uma atividade que me obriga a diminuir o ritmo. Não importa o quanto eu tente, eu não consigo fazer o pôr do sol ser mais rápido do que ele quer. O sol irá se pôr todos os dias, não importa o que aconteça. Se o dia foi bom, mau, feliz ou terrível, isso vai acabar e nós podemos começar de novo amanhã. O pôr do sol é como um gatilho para eu parar o que estou fazendo e ter um momento para pensar sobre o meu dia. O pôr do sol é ainda melhor quando tenho o meu marido sentado ao meu lado com uma criança no colo. Nós tentamos criar o hábito de dizer uma coisa boa e uma coisa ruim que aconteceu conosco durante o dia, e pelo que estamos ansiosos para amanhã. Mesmo se estamos separados, nós podemos parar e assistir o pôr do sol sabendo que o outro está fazendo a mesma coisa.

5. Tirar férias

Eu sou uma grande defensora de férias. É quase uma obrigação aproveitar o momento enquanto estamos de férias. Elas nos permitem uma pausa na rotina da vida diária, e dar aos nossos corpos e mentes uma recarga de tempo. Férias podem ser em algum lugar exótico e novo ou em nossas próprias casas. Você não tem que sair do estado para estar de férias, mas você tem que tirar uma folga do trabalho e outras responsabilidades.

6. Diário

Eu sempre mantive algum tipo de diário desde que eu era muito jovem. Quer se trate de um diário físico da minha juventude, um livro de letras de música da minha adolescência ou um blog eletrônico em minha vida adulta, eu sempre tive alguma maneira de gravar as minhas atividades, pensamentos e sonhos. Agora eu posso olhar para trás para esses momentos através destas formas gravadas e lembrar de coisas que eu possa ter esquecido. Ele me ajuda a rastrear onde estou na minha vida e onde eu quero estar. Eu posso encontrar mudanças que eu preciso fazer, habilidades que eu ainda quero dominar e metas que eu concluí. Enquanto escrevo, eu começo a reviver os momentos do meu dia, semana ou mês e valorizo mais uma vez os momentos especiais que tive, ou até mesmo me limpo de uma mágoa ou decepção pela qual passei. Para mim, é a melhor forma de aproveitar o momento.

O ponto é que cada dia lhe oferece uma nova oportunidade de desfrutar os momentos. Hoje é um novo dia, o que você vai fazer com ele?

Fonte: Familia.com.br

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O “trabalho de casa” que seus filhos deveriam estar fazendo

Não subestime a importância do que é ensinado em casa. Desde relações até comunicação, o trabalho que você faz em casa é importante.

ddbd7b0073 Talvez eu esteja ficando velha, mas eu não me lembro de passar muito tempo fazendo lição de casa depois da escola, particularmente quando eu era pequena. Minhas tardes foram gastas assistindo televisão, enquanto comia lanchinhos. Em seguida, eu fazia minhas tarefas, e então eu estava livre para brincar com amigos no bairro. Eu tinha aulas de piano e de dança, mas também muito tempo livre. Agora que eu tenho quatro filhos em fases diferentes na escola, estou percebendo quanto tempo as lições de casa gastam da nossa rotina familiar. Lição de casa não é de todo ruim, e eu não sou completamente contra lição de casa, mas eu me sinto defensiva do tempo dos meus filhos em casa. Eu sei que não sou a única mãe que se sente assim. Uma amiga minha recentemente lamentou que seus filhos não têm tempo para concluir suas tarefas domésticas por causa de todas as suas tarefas da escola, enquanto uma outra amiga ponderou como lidar com um professor que havia postado uma tarefa às 5 da tarde – que tinha que ser entregue no dia seguinte. Eu não tenho respostas fáceis para estes problemas, mas aqui estão algumas das “tarefas de casa” que seus filhos devem ter tempo para fazer em casa.

1. Responsabilidades regulares

As crianças precisam contribuir em casa de maneira positiva. Ter responsabilidades regulares ajuda as crianças a se sentirem confiantes e valorizadas. Nós temos uma tabela que designa as crianças a ajudar a cozinhar, arrumar a mesa e lavar a louça. Como resultado, minha filha de 4 anos de idade é muito competente na cozinha (com supervisão direta, é claro). Se as tarefas domésticas forem feitas regularmente, elas não demoram muito. Fazer com que seus filhos completem pelo menos uma dessas tarefas por dia vai ajudá-los a perceber o que é preciso para manter a casa limpa e funcionando de forma eficiente. A maioria das pequenas tarefas leva 15 minutos ou menos, e tarefas maiores podem ser feitas aos sábados ou quando estiverem sem aulas.

2. Desenvolver relacionamentos

Eu estou certa de que meus filhos muitas vezes são mais agradáveis com seus amigos do que uns com os outros. O lar é o melhor lugar para formar e manter relacionamentos. Seja um exemplo de bom comportamento em relacionamentos ao ser lento para criticar e rápido para perdoar. Seus filhos vão aprender sobre relacionamentos conjugais e sobre como tratar os outros observando você e seu cônjuge. Ensine respeito e demonstre amor, e espere de seus filhos um bom tratamento entre eles, embora muitas vezes eles irão cometer erros. Eles também podem praticar as habilidades de relacionamentos com membros da família e convidados que vêm a sua casa.

3. Comunicação

As crianças aprendem a se comunicar principalmente com exemplos de seus pais, que têm contato visual e falam com elas a partir do momento em que nascem. Ensinar as crianças a se comunicar de forma eficaz e adequada levará anos – e muita paciência. Eu tento modelar uma boa comunicação quando meus filhos falam de maneira grosseira sem brigar com eles. Por exemplo, se um filho diz “Esse brinquedo é meu! Me dá isso agora!”, eu poderia dizer: “Por favor, tente desta forma: Esse é o meu brinquedo e eu gostaria de brincar com ele, por favor.” Os pais precisam estar dispostos a deixar que as crianças falem sobre suas vidas – até mesmo coisas mundanas. Fred Rogers, defensor das crianças e estrela de televisão, disse algo muito profundo sobre conversar com as crianças e fazê-las se sentirem confortáveis ao conversar com você. Ele disse, “É um verdadeiro presente para as crianças conversar sobre os momentos em que você se sentiu triste ou com ciúmes ou bravo ou orgulhoso. Você está deixando claro para eles que sentimentos são parte do ser humano e que ajuda falar sobre eles.”

4. Brincar

Um velho ditado que eu ouvia quando era mais jovem é: “muito trabalho e pouca diversão faz de Jack um menino maçante.” Alguns podem argumentar que as crianças hoje em dia brincam muito, mas tenho notado que muitas crianças não têm bastante tempo livre para brincar, inclusive as minhas. Tivemos algumas semanas bem quentes fora de época aqui onde eu moro, e eu queria que minha filha de 7 anos brincasse fora de casa o máximo possível antes da estação chuvosa. Alguns dias, sua aula de piano foi apressada e seu dever de casa ficava um pouco atrasado, mas ela conseguiu brincar. Acredito firmemente que brincar é o trabalho da infância, especialmente para crianças mais novas. As famílias se divertem brincando juntos em maneiras diferentes. Alguns gostam de esportes organizados ou de assistir a eventos desportivos. Outros gostam de jogos de tabuleiro ou videogames juntos. Muitas famílias gostam de só ficar juntos na mesma sala, jogando conversa fora e tendo guerras de cócegas ou lutinhas. Minha família gosta de bailes, noites de jogos e guerras de pistolas de dardos. Ajude os seus filhos a encontrar tempo para brincar, e certifique-se de que o jogo faça parte de sua vida familiar.

5. Aprender habilidades para a vida

Antes dos pais enviarem seus filhos para o mundo, há muitas coisas que as crianças precisam saber. Fazer orçamentos, cozinhar, limpar, costurar, fazer manutenção do carro e como trabalhar duro são habilidades de vida que são ensinadas em casa. Minha filha mais velha tem apenas quatro anos antes da faculdade, e eu estou percebendo que ela tem muito o que aprender. Comece cedo, envolvendo seus filhos nos cuidados e manutenção de sua casa. Se eles estiverem tão ocupados com atividades externas que eles não têm tempo para ajudar em casa, eles vão perder lições valiosas sobre coisas importantes que terão de fazer como adultos. A maioria das crianças gosta de se sentir crescidas, então aprender essas habilidades vai ser divertido para elas. Eu sei de muitos mini chefe que cozinham pratos fabulosos para as suas famílias e crianças trabalhadoras que começaram seu próprio negócio. Mesmo que seus filhos não fiquem muito entusiasmados com trabalhos domésticos e orçamentos, com o tempo, eles vão apreciar todas as coisas que você lhes ensinou. Ter tempo suficiente para ensinar habilidades para a vida no lar, oferecer oportunidades para enriquecer as atividades e completar o dever de casa é um desafio. Ao olhar para a agenda de sua família, não subestime o valor do tempo em casa. “Trabalho de casa” é tão importante quanto o dever de casa, e seu papel como pai/mãe vai determinar muito do sucesso futuro de seu filho.

Fonte: Familia.com.br

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3 maneiras que você inconscientemente destrói a autoestima de seus filhos

Os pais querem que seus filhos cresçam autoconfiantes e capazes, mas às vezes, mesmo sem perceber, suas ações podem estar fazendo exatamente o oposto.
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“Mãe, eu estou começando uma nova canção ao piano! Você vai me assistir?” pede meu filho mais novo.

Eu entro e me sento no banco ao lado dele no piano. Quando ele começa novas músicas, ele gosta que eu esteja por perto.

Um sorriso brilhante ilumina seu rosto e ele começa a tocar. Depois de alguns erros seu sorriso desaparece e surge uma carranca. Eu sinto seu desânimo crescer.

Da minha perspectiva a música é bastante simples e fácil. Eu quase digo: “Ah, vamos lá, é fácil, você pode fazê-lo.” Em vez disso eu paro e penso: “O que eu digo vai fazer meu filho se sentir encorajado e ajudar a sua autoestima crescer ou causar desânimo e diminuí-la? A escolha é minha.”

Os pais querem que seus filhos cresçam autoconfiantes e capazes. Às vezes, mesmo sem perceber, suas ações podem estar fazendo exatamente o oposto e diminuindo a autoestima de seus filhos.

1. Dizer “É fácil”

Quando seus filhos estão se esforçando com uma tarefa, pode parecer fácil para você, no entanto, não é necessariamente fácil para eles. Quando você diz: “Isso é fácil, você pode fazê-lo.” Você está tentando motivar e incentivá-los, no entanto, faz com que os seus filhos pensem: “Algo deve estar errado comigo, porque não é fácil para mim, portanto, devo ser burro.” Isso faz diminuir sua autoestima e a se sentirem desencorajados, querendo desistir.

Em vez disso diga-lhes: “Isso pode ser difícil ou isso é difícil.” Então, se os seus filhos completarem a tarefa, eles dirão a si mesmos: “Eu fiz algo difícil.” Se eles não se sentirem assim, pelo menos saberão que foi difícil começar. Essa abordagem ajuda a incentivar as crianças e aumenta o seu sentimento de autoestima.

2. Fazer por eles

Seus filhos querem fazer suas tarefas por conta própria. Isso lhes dá uma grande sensação de realização e os ajuda a se sentirem bem consigo mesmos. Você pode sentir que é uma maneira de mostrar amor fazendo coisas para os seus filhos. Isso hes rouba a oportunidade de aprender habilidades para a vida e a satisfação de se sentirem independentes. E envia aos seus filhos a mensagem oculta, “Você não é capaz.”

Em vez de fazer as coisas para os seus filhos, fracione a tarefa em tarefas menores mais apropriadas a eles. Isto lhes dá a oportunidade de sentir a satisfação pessoal de completá-la por conta própria. Sua autoestima vai subir.

3. Surtar quando cometem erros

Os erros são parte da vida – todos nós erramos. Você pode sentir que precisa salvar seus filhos de cometer erros ou ajudá-los a evitar cometê-los. Isso não irá ajudá-los – mas, prejudicá-los para a vida.

Seus filhos vão cometer erros e sua atitude quanto a isso ajudará seus filhos a aprenderem e crescerem com o erro ou ensinar-lhes que os erros são ruins. Os erros são dolorosos, mas podem trazer grande crescimento se manuseados de forma saudável. Não roube de seus filhos a oportunidade de crescer com as situações, admitir que estejam errados, corrigirem o problema, e se sentirem bem sobre si mesmos.

Em vez de surtar quando seus filhos cometem um erro, ensine-os buscar soluções e serem responsáveis por suas ações. Isso promove uma visão saudável dos erros e permite a seus filhos se sentirem bem sobre quem eles são.

Muitos pais não percebem que essas três ações diminuem a autoestima de seus filhos. Se algumas dessas ideias são novidades para você – tenha bom ânimo, porque ler e aprender mostram que você está interessado em melhorar como um pai ou mãe e fazendo o melhor que pode.

Fonte:Familia.com.br

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Punição x Reforço: Obtendo o comportamento que você quer de seus filhos

Como você pode fazer seus filhos se comportarem sem gritar, bater ou fazer ameaças? Aqui estão três sugestões.
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Às vezes, parece que tudo o que fazemos como pais é disciplinar nossos filhos, mas nós entendemos o que disciplinar realmente significa? O objetivo de disciplinar as crianças não é puni-los por mau comportamento. Em vez disso, a disciplina é uma ferramenta para conseguir o comportamento que queremos. Em última análise, as crianças que recebem disciplina tornam-se disciplinadas na forma de pensar, agir e falar. Disciplina é uma coisa boa, desde que não seja sempre através da punição.

Durante a década de 1930 até a década de 1950, o psicólogo B.F. Skinner estudou condicionamento operante, ou como usamos a disciplina para ganhar um comportamento desejado. Através de décadas de pesquisa, Skinner identificou maneiras eficazes de incutir disciplina em crianças. Ao compreender seus três métodos, aprendemos como obter o melhor comportamento de nossos filhos.

Punição

Quando muitos de nós pensa em disciplina, nossas mentes vão imediatamente para punição. O objetivo da punição é parar um mau comportamento como bater, morder, gritar ou responder. Punição também é muitas vezes reacionária, o que significa que acontece depois que uma criança já fez algo ruim. Punição positiva é quando os pais acrescentam algo, como palmadas ou tarefas extras, em resposta ao mau comportamento de uma criança. Punição negativa é tirar algo, que pode incluir a limitação do tempo no computador ou castigo.

Punição certamente tem seu lugar na criação dos filhos, mas não é o método mais eficaz de disciplina. É muito mais difícil parar um comportamento do que evitar um mau comportamento, em primeiro lugar. Cérebros humanos preferem buscar recompensas ao invés de evitar a punição, o que significa que a punição tem limitações naturais.

Reforço negativo

Quando reforçamos um comportamento, tentamos fazer um comportamento desejado acontecer mais vezes. Como pais, queremos reforçar as coisas tais como a escuta, obediência, compaixão e cooperação. Nós usamos reforço negativo ao tirar algo ruim quando o nosso filho faz algo certo. Por exemplo, adiando a hora de ir para a cama depois que um adolescente prova ser confiável é um reforço negativo. Outro exemplo é quando você para de ficar pedindo ao seu filho para limpar quando ele termina suas tarefas.

Reforço negativo é um passo enorme na direção certa, mas ainda não alcança todo o potencial para trabalhar por uma recompensa. Também exige um monte de restrições antes de chegar ao bom resultado, o que pode colocar uma pressão sobre o seu relacionamento com seus filhos.

Reforço positivo

O padrão de ouro de aprendizagem operacional é o reforço positivo. Usar o reforço positivo torna nossos lares mais felizes e nossos filhos mais bem-sucedidos. O reforço positivo é quando você adiciona algo desejável seguido do bom comportamento, como parabenizar seu filho por um trabalho bem feito ou dar guloseimas.

As crianças respondem muito bem ao reforço positivo, principalmente porque elas querem a nossa aprovação. Quando montamos sistemas de reforço positivo, isso dá aos nossos filhos a posse em seu processo de disciplina. Este sentimento de envolvimento desenvolve o tipo certo de autoestima, em oposição à autoestima rasa que vem com os elogios vazios. Em vez de depender de encontrar falhas, coerção ou intimidação, o reforço positivo permite dizer aos seus filhos o que você ama sobre eles de maneiras específicas e significativas, e isso é fundamental para a construção de relacionamentos amorosos.

Se você quiser adicionar mais reforço positivo em sua casa, comece com um sistema de símbolos. Um sistema de símbolos é qualquer representação física de boas ações – tais como adesivos, bolinhas de gude ou bolinhas de algodão – que as crianças ganham para trocar por prêmios. Os prêmios podem variar desde coisas simples como escolher uma refeição para dias especiais ou um brinquedo novo. Escolha o que funciona para sua família e as idades de seus filhos. Como um bônus adicional, os sistemas simbólicos também ensinam as crianças a planejar metas de longo prazo e autodireção, habilidades importantes para a vida adulta bem-sucedida. Além disso, lembre-se que a forma mais fácil de reforço positivo é elogio específico e significativo. Diga aos seus filhos quando eles fizerem algo certo.

Disciplinar é um processo capacitante para ambos os filhos e os pais quando feito corretamente. Se você se pegar usando punições com muita frequência, pense em maneiras de uniformizar o equilíbrio. Não vai demorar muito até que os seus filhos estejam se comportando do jeito que você sempre sonhou.

Fonte: Familia.com.br

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Como uma filha mulher enxerga seu pai

O pai é fundamental no processo de desenvolvimento emocional e social das filhas. O pai é seu exemplo masculino. Um bom pai, mostrará ? menina que tipo de homem ela deve buscar no futuro para se relacionar.

Os pais são os primeiros amores na vida das crianças. E não há nada de mal nisso; aliás, é fundamental a existência desse vínculo, pois é a partir dele que as crianças irão formar o modelo de amor que desejam receber no futuro.

A relação da menina com seu pai

O pai é aquele que vem separar a filha da mãe, permitindo que ela se relacione com “o outro”, o diferente. De suma importância para seu amadurecimento emocional. Segundo Freud, esse processo é fundamental também para a orientação sexual da menina na vida adulta. Pois ao ver que a mãe tem um relacionamento com o pai, a menina tende a imitá-la e se apegar ao pai, rivalizando com a mãe pelo amor dele. É muito comum a menina pequena dizer que é “a namorada do papai”. Ao perceber que o pai “pertence” à mãe, a menina se identifica com ela e quer ser igual a ela para conquistar o amor do pai. Que mais tarde se manifestará na procura de homens com características semelhantes às dele. Claro, que isso tudo ocorre num nível inconsciente, a criança não sabe que esse processo acontece e nem tem a intenção de que seja assim.

O que a menina deseja de seu pai?

A menina deseja sentir-se amada e valorizada. Ela quer que o pai note sua beleza, o cabelo arrumado, a roupa nova e seus sucessos na vida. Ela quer elogios e mimos.

É muito importante que o pai responda a essa necessidade da filha e demonstre que a vê e a aprecia. Dizer a ela que está bonita com o novo penteado, ou com o vestido ou felicitá-la por seu bom desempenho a faz sentir que o pai se importa com ela e a ama.

Toda menina quer ser a princesinha do papai, e não está disposta a aceitar qualquer tratamento inferior a esse. Críticas, embora se façam por vezes necessárias, não são bem-vindas. Caso o pai necessite fazê-lo, faça com bondade ou delegue à outra pessoa como a mãe, por exemplo. É muito constrangedor para a menina ouvir de seu pai que seu cabelo está feio ou que ela não está cheirando bem.

Como a menina vê o pai?

O pai é sua primeira referência do mundo masculino e modelo de como um homem deve ser e como deve tratá-la. Se o pai é bondoso, a trata bem e é um exemplo de virtudes, é provavelmente este tipo de homem que a menina procurará quando adulta para relacionar-se. O inverso também é verdade. Se o pai for agressivo, autoritário, desonesto, é o que a filha guardará como “modelo” masculino. Segundo Regina Rahmi, psicanalista, a verdade é “Tal pai, tal namorado, marido…”.

As meninas admiram seu pai, querem agradá-lo, conquistá-lo e receber seu amor. O pai é forte e protetor. Ele é o provedor e pode realizar seus desejos de consumo.

É dever de o pai ajudar a filha a amadurecer e criar uma identidade própria. A filha deve saber que não precisa se adaptar, imitar alguém ou agradar a um homem para dele receber amor. Para isso o pai deve mostrar amor incondicional por sua filha. Frases como: “Eu não gosto mais de você, porque você falou palavrão” . “Eu não gosto mais de você, porque você não foi aprovada na escola.”, dizem à menina que ela deve ser boazinha e fazer o que o pai deseja para ser amada, fazendo-a desenvolver baixa autoestima e insegurança. Ela passa a acreditar que se não é amada é porque é má.

O pai autoritário x pai permissivo

Segundo a psicóloga Lila Rosana – Ser autoritário pode passar a mensagem para a sua filha que ela tem que se submeter aos homens. Avalie se você precisa ser autoritário sempre, pois deixar algumas decisões nas mãos da filha poderá ajudá-la a amadurecer e a assumir as consequências pelas decisões equivocadas.

Em contrapartida, fazer tudo o que ela quer, o torna o queridinho dela, mas pode torná-la manipuladora. O pai deve também dar limites. Mais informações aqui.

Lila Rosana conclui que: Tratar a sua filha com respeito, confiança e amor, fará dela uma mulher segura e hábil para se relacionar não apenas com os homens, mas com todos ao seu redor.

Fonte: Familia.com.br